'Turminha dos direitos humanos, não encham meu saco', diz Cláudio Castro sobre ataque a DP

Política
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O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), reagiu nas redes sociais a um ataque realizado a uma unidade policial na Baixada Fluminense. No sábado, 15, a 60.ª Delegacia de Polícia (DP) em Campos Elíseos, Duque de Caxias, foi invadida por homens que tentavam libertar o suposto chefe do tráfico de drogas da comunidade de Vai Quem Quer, Rodolfo Manhães Viana, vulgo Rato, e Wesley de Souza do Espírito Santo, braço direito de

"A resposta será dura e na mesma proporção, só que com efetividade e dentro da lei. Turminha dos 'direitos humanos', não encham meu saco", disse Castro no X (antigo Twitter). O governador ainda afirmou que os suspeitos foram identificados e que o ataque não ficaria "por isso mesmo".

Em outra publicação, o governador disse que o "vagabundo terrorista" que teria orquestrado o ataque havia sido "beneficiado pela famosa 'saidinha dos direitos humanos'", da qual não teria retornado. "Mas anotem aí: ele vai voltar! De um jeito ou de outro!", afirmou.

No domingo, 16, uma operação em ao menos quatro comunidades da região foi realizada para tentar localizar e prender os possíveis envolvidos no episódio. O principal alvo, a quem o governador se referiu na postagem, é Joab da Conceição Silva. Segundo o jornal O Globo, ele se encontra evadido do sistema penitenciário desde 2019, após receber o benefício concedido pela Vara de Execuções Penais de visita progressiva ao lar.

A deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ) respondeu à publicação de Castro e criticou sua gestão à frente do Estado. "A turma dos direitos humanos não vai questionar se agir dentro lei. Sua gestão é completamente desastrosa e muitas vezes ilegal, governador", escreveu a parlamentar no X.

O ataque à delegacia ocorreu na noite de sábado e assustou os moradores da região. A fachada da delegacia foi destruída por tiros de fuzil. Rato e Wesley, cujo resgate era o objetivo dos atacantes, tinham sido presos algumas horas antes por policiais da unidade policial, mas já tinham sido transferidos para outro local no momento da invasão.

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Pela rede Truth Social, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comemorou o terceiro mês consecutivo com "zero ilegais" liberados no país. O post é ancorado em uma peça de propaganda política de Trump, com boné vermelho e seu slogan de campanha: "Make America great again" ("Faça a América grande de novo").

O comentário de Trump faz referência a dados publicados na sexta-feira, 1º de agosto, pelo governo norte-americano mostrando que, em julho, as autoridades que vigiam as fronteiras dos Estados Unidos não tiveram de liberar no território do país nenhum imigrante ilegal após apreensão.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, solicitou à organização Cruz Vermelha Internacional ajuda para fornecer alimentos e assistência médica aos reféns israelenses mantidos em Gaza.

A medida ocorre em meio aos pedidos de israelenses pela libertação dos reféns após o Hamas divulgar vídeos mostrando dois reféns de Israel extremamente magros.

Por meio de nota no X, a Cruz Vermelha declarou estar consternada com os vídeos publicados.

"Esta situação terrível precisa acabar", afirmou a organização na publicação.

O incêndio provocado por um ataque de drone ucraniano em um depósito de petróleo na cidade russa de Sochi foi extinguido por bombeiros, informaram autoridades locais neste domingo, 3.

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