Gleisi rebate críticas de advogado a Lula: 'Nunca se isolou do povo brasileiro'

Política
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A deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, defendeu nesta terça-feira, 18, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), frente às críticas feitas por um aliado, o advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay.

"Lula entrou na vida política do Brasil para enfrentar os ventos e as adversidades. Já superou situações ainda mais difíceis sem nunca se abater, porque é movido por um ideal de país. E, principalmente, porque nunca se isolou do povo brasileiro, que nele depositou mais uma vez sua confiança, para transformar o presente e construir o futuro", diz trecho da mensagem de apoio publicada no X (antigo Twitter).

Em uma carta aberta enviada a ministros e pessoas próximas ao presidente, Kakay disse que Lula "não faz política" em seu terceiro mandato presidencial, afirmando ainda que o petista segue "isolado" e "capturado".

Gleisi disse ainda que Lula "foi e continua sendo a única liderança capaz de conduzir o Brasil, democraticamente, rumo ao desenvolvimento com justiça social". Entre declarações com mudanças de posicionamento, o presidente não bate o martelo sobre concorrer à reeleição em 2026, afirmando que dependerá da "vontade de Deus" e de sua saúde.

Como antecipou o Estadão, Gleisi é cotada para assumir a Secretaria-Geral da Presidência, hoje ocupada por Márcio Macêdo, no contexto da reforma ministerial prestes a ser iniciada por Lula.

O mal-estar causado pelo "fogo-amigo" se soma a uma série de intempéries que o presidente atravessa, ilustradas na queda histórica de sua popularidade. Segundo o levantamento do Datafolha divulgado na última sexta-feira, 14, a aprovação do governo caiu, em dois meses, de 35% para 24%, atingindo o pior índice dos seus três mandatos na Presidência.

As críticas também passam pela visão de que o terceiro governo do petista ainda não mostrou nenhuma marca própria. Gleisi também usou o texto para responder diretamente a essa ponto, afirmando que "o governo Lula já imprimiu sua grande marca: mais empregos, mais salário e renda para a população".

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A partir de 12 de outubro, turistas que entrarem em Portugal, Espanha, França, Itália ou outros 25 países na Europa podem não ter mais seus passaportes carimbados. Parte do continente vai substituir o tradicional selo por um sistema eletrônico.

O objetivo, segundo a União Europeia, é agilizar o controle de fronteiras e aumentar a segurança. O registro de entrada no país será feito por meio de dados biométricos, com reconhecimento facial e impressões digitais.

Sem acarretar custos extras ao viajante, a mudança será gradual e está prevista para ser concluída até abril de 2026.

Países europeus que vão trocar carimbo por sistema eletrônico:

Áustria

Bélgica

Bulgária

Croácia

República Tcheca

Dinamarca

Estônia

Finlândia

França

Alemanha

Grécia

Hungria

Islândia

Itália

Letônia

Liechtenstein

Lituânia

Luxemburgo

Malta

Holanda

Noruega

Polônia

Portugal

Romênia

Eslováquia

Eslovênia

Espanha

Suécia

Suíça

O Hamas condenou a visita do enviado especial dos Estados Unidos ao Oriente Médio, Steve Witkoff, a centros de distribuição de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Segundo o grupo, a visita foi uma "peça teatral previamente preparada para enganar a opinião pública, embelezar a imagem da ocupação e conceder-lhe uma cobertura política".

A chamada Fundação Humanitária de Gaza, supervisionada por Israel e visitada por Witkoff, é descrita pelo Hamas como uma entidade "criada para completar os capítulos de assassinato e genocídio". Para o grupo, os EUA têm responsabilidade direta na crise humanitária. "O governo americano é um parceiro completo no crime de fome e genocídio que ocorre diante dos olhos e ouvidos do mundo inteiro", escreveu.

O Hamas ainda exigiu que Washington retire seu apoio a Israel, defendam um cessar-fogo e promovam a "retirada do exército de ocupação israelense e o levantamento do cerco injusto ao nosso povo". O grupo afirma que o atual alinhamento dos EUA às ações israelenses aprofundam a "catástrofe humanitária" e perpetuam o conflito na região.

As Forças Armadas da Ucrânia afirmaram hoje que realizaram ataques bem-sucedidos contra "infraestruturas críticas" da Rússia, incluindo duas refinarias de petróleo, em resposta aos recentes bombardeios russos contra cidades ucranianas. Segundo comunicado divulgado pelo Comando Militar por meio do Telegram, foram atingidas as refinarias de Riazã e Novokuibyshevsk, duas das maiores do país, segundo a estatal que as administra, além de um depósito de combustível na região de Voronej.

De acordo com o comunicado, "foi confirmado o impacto em empresas da indústria de refino de petróleo do país ocupante Rússia". Além disso, drones ucranianos atacaram com sucesso "a base de combustíveis e lubrificantes 'Anna Naftoprodukt' na região de Voronej".

As forças ucranianas também disseram ter danificado uma fábrica militar na região de Penza. Segundo o texto, "foi atingida a empresa Elektroprylad, que se especializa na produção de sistemas de telecomunicações protegidos, equipamentos criptográficos e placas de circuito para equipamentos militares".

O ataque, segundo Kiev, foi uma retaliação direta aos "recentes ataques terroristas da Rússia contra cidades ucranianas, que resultaram em civis mortos e feridos". O texto afirma que explosões e incêndios foram registrados nos locais atingidos e que informações mais detalhadas sobre as consequências dos ataques estão sendo apuradas.

Os militares ucranianos prometeram manter os ataques até um cessar-fogo completo da "agressão armada da Federação Russa contra a Ucrânia".