Quem é a delegada Marília Alencar, única mulher denunciada pela PGR por tentativa de golpe

Política
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A delegada Marília Ferreira de Alencar, da Polícia Federal (PF), é a única mulher entre os 34 denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por uma tentativa de golpe de Estado no fim de 2022. A denúncia foi apresentada nesta terça-feira, 18, e aponta o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como o líder de uma organização criminosa armada.

Durante as eleições presidenciais, Marília ocupava o cargo de diretora de Inteligência da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Já no 8 de janeiro de 2023, quando dos atos de invasão à Praça dos Três Poderes, a delegada era subsecretária de Inteligência do Distrito Federal.

Até a tarde desta quarta-feira, 19, Marília Ferreira de Alencar não havia apresentado defesa nos autos. O Estadão tentou contato com a delegada até a publicação deste texto, mas sem sucesso.

Marília é formada em Direito pela Universidade de Brasília (UnB). Se tornou delegada da Polícia Federal em 2007. Em 2019, foi professora da disciplina Liderança e Gestão Estratégica, na Academia Nacional de Polícia.

A PGR ressalta que, além de Marília, outros dois membros da cúpula da segurança do DF na época "aderiram aos planos da organização criminosa": o ex-secretário de Segurança, Anderson Torres, e o ex-secretário-executivo, Fernando de Sousa Oliveira.

Os três integravam quadros do Ministério da Justiça no governo Bolsonaro, antes de serem chamados para a equipe do governador Ibaneis Rocha.

De acordo com a denúncia, durante o período eleitoral eles teriam coordenado a "utilização indevida da estrutura da Polícia Rodoviária Federal para obstaculizar o trânsito de eleitores a zonas eleitorais em regiões do Nordeste".

Marília também é acusada, assim como o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, e Fernando de Sousa Oliveira, de coordenar o emprego das forças policiais "para sustentar a permanência ilegítima de Jair Messias Bolsonaro no poder".

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Os governos da Tailândia e do Camboja apresentaram versões conflitantes, na manhã desta terça-feira, 29, sobre o cumprimento do cessar-fogo acertado na véspera por líderes dos dois países, sob pressão dos Estados Unidos.

O exército tailandês afirmou que o Camboja lançou ataques após a meia-noite, quando a trégua entrou em vigor. As forças cambojanas, no entanto, negaram ter feito qualquer disparo.

"Tais ações representam uma violação deliberada do cessar-fogo e uma grave quebra de confiança", disse o general tailandês Vithai Laithomya.

"Após o cessar-fogo entrar em vigor, não houve conflito armado nas linhas de frente", rebateu a porta-voz do Ministério da Defesa do Camboja, Maly Socheata.

O primeiro-ministro cambojano Hun Manet e o primeiro-ministro interino da Tailândia, Phumtham Wechayachai, concordaram com uma paralisação "incondicional" dos combates durante um encontro na Malásia, na segunda-feira, 28, após cinco dias de confrontos na fronteira entre os dois. O conflito matou dezenas de pessoas e tirou milhares de famílias de casa. Fonte: Associated Press.

Um homem abriu fogo nesta segunda-feira, 28, na Park Avenue, uma das avenidas mais movimentadas de Nova York e feriu ao menos duas pessoas, um deles um policial, antes de ser abatido pela polícia. Não há informações ainda sobre as causas do ataque.

O ataque ocorreu em um prédio no centro da cidade que abriga diversas empresas de grande porte e também é sede da NFL, a liga de futebol americano.

Segundo o Corpo de Bombeiros, equipes de emergência foram acionadas por volta das 19h30 (no horário de Brasília). A polícia não forneceu informações adicionais.

O prefeito Eric Adams publicou nas redes sociais que havia uma ocorrência ativa no centro da cidade e pediu que as pessoas permanecessem em casa e tomassem precauções de segurança, se estivessem perto do local de ataque.

O sistema de alerta de gerenciamento de emergências da cidade alertou sobre atrasos no trânsito, fechamento de vias e interrupções no transporte público na área.

O vice-diretor do FBI, Dan Bongino, afirmou em uma publicação nas redes sociais que agentes e outros funcionários do departamento estavam investigando o caso.

*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado pela equipe editorial do Estadão/Broadcast. Saiba mais em nossa Política de IA.

O senador americano Lindsey Graham, do Partido Republicano, disse que espera que países como China, Índia e Brasil estejam prestes a pagar um preço há muito merecido por sustentarem, segundo a visão do parlamentar, a "máquina de guerra de (Vladimir) Putin", referindo-se ao presidente russo.

"Entendo perfeitamente a frustração do Presidente (Donald Trump) com os ataques contínuos da Rússia à Ucrânia, o que indica que não há nenhum desejo real de chegar à mesa de negociações de paz", afirmou Graham em registro no X nesta segunda-feira, 28.

"O Congresso está pronto, de forma predominantemente bipartidária, para ajudar o presidente Trump em seus esforços para levar as partes à mesa de negociações de paz", afirmou.

Trump tem criticado o grupo dos Brics, reafirmando que o bloco tenta "acabar com a dominância do dólar". Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou à TV Record, na quinta-feira, 10, que a taxação imposta pelos Estados Unidos ao Brasil se deve à realização da última reunião dos Brics, no Rio de Janeiro, em 6 de julho.