Lula diz que está 'mais vivo e forte do que nunca'

Política
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que está "mais vivo e forte do que nunca". Lula discursou na festa de 45 anos do PT, no Rio de Janeiro.

"Quero dizer aos que acham que podem destruir o PT e a integridade de um homem, que eu estou mais vivo e forte do que nunca. E, quem quiser nos derrotar, vai ter que ir para o lugar onde a gente mais sabe combater, que é nas ruas, conversando com homens e mulheres, porque a gente não veio de forma temporária. A gente veio para mudar a história do Brasil", disse.

Lula voltou a contar o passo a passo do acidente em que bateu a cabeça no banheiro e afirmou que os dias seguintes foram os mais delicados de sua vida, com médicos dizendo que ele poderia ter entrado em coma e morrido.

"Chegaram a dizer que eu poderia morrer por causa disso e, graças a Deus, ontem eu fui fazer exame e Lulinha está 100% curado da cabeça, de cabeça nova, limpa. Ontem eu fiz todos os exames que um ser humano tem o direito de fazer", disse Lula à plateia formada por cerca de 3 mil militantes do PT.

Lula citou a perseguição a Getúlio Vargas e João Goulart e repetiu o que disse quando preso: que não trocaria dignidade por liberdade. Segundo ele, a elite do País "não suporta" o PT porque o partido foi o responsável por mais de R$ 300 bilhões em investimentos para políticas sociais e de inclusão.

"Se não fossem as nossas políticas de inclusão social e eles (elite) estivessem governando esse país, esse dinheiro iria para as mãos dos mesmos que sempre governaram. Quero dizer, em alto e bom som, que vamos cuidar dos mais pobres, do povo trabalhador, dos empreendedores, dos pequenos, de quem precisa do estado. É para isso que o PT veio, para isso que nasceu", disse Lula.

Na sequência ele teceu elogios à presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffman e disse que, agora, a bola da vez é a primeira dama Janja da Silva. "Para me atingirem, atacam a Janja", afirmou Lula, para em seguida agradecê-la. "Graças a Deus, tenho uma mulher com quem converso sobre política".

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A partir de 12 de outubro, turistas que entrarem em Portugal, Espanha, França, Itália ou outros 25 países na Europa podem não ter mais seus passaportes carimbados. Parte do continente vai substituir o tradicional selo por um sistema eletrônico.

O objetivo, segundo a União Europeia, é agilizar o controle de fronteiras e aumentar a segurança. O registro de entrada no país será feito por meio de dados biométricos, com reconhecimento facial e impressões digitais.

Sem acarretar custos extras ao viajante, a mudança será gradual e está prevista para ser concluída até abril de 2026.

Países europeus que vão trocar carimbo por sistema eletrônico:

Áustria

Bélgica

Bulgária

Croácia

República Tcheca

Dinamarca

Estônia

Finlândia

França

Alemanha

Grécia

Hungria

Islândia

Itália

Letônia

Liechtenstein

Lituânia

Luxemburgo

Malta

Holanda

Noruega

Polônia

Portugal

Romênia

Eslováquia

Eslovênia

Espanha

Suécia

Suíça

O Hamas condenou a visita do enviado especial dos Estados Unidos ao Oriente Médio, Steve Witkoff, a centros de distribuição de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Segundo o grupo, a visita foi uma "peça teatral previamente preparada para enganar a opinião pública, embelezar a imagem da ocupação e conceder-lhe uma cobertura política".

A chamada Fundação Humanitária de Gaza, supervisionada por Israel e visitada por Witkoff, é descrita pelo Hamas como uma entidade "criada para completar os capítulos de assassinato e genocídio". Para o grupo, os EUA têm responsabilidade direta na crise humanitária. "O governo americano é um parceiro completo no crime de fome e genocídio que ocorre diante dos olhos e ouvidos do mundo inteiro", escreveu.

O Hamas ainda exigiu que Washington retire seu apoio a Israel, defendam um cessar-fogo e promovam a "retirada do exército de ocupação israelense e o levantamento do cerco injusto ao nosso povo". O grupo afirma que o atual alinhamento dos EUA às ações israelenses aprofundam a "catástrofe humanitária" e perpetuam o conflito na região.

As Forças Armadas da Ucrânia afirmaram hoje que realizaram ataques bem-sucedidos contra "infraestruturas críticas" da Rússia, incluindo duas refinarias de petróleo, em resposta aos recentes bombardeios russos contra cidades ucranianas. Segundo comunicado divulgado pelo Comando Militar por meio do Telegram, foram atingidas as refinarias de Riazã e Novokuibyshevsk, duas das maiores do país, segundo a estatal que as administra, além de um depósito de combustível na região de Voronej.

De acordo com o comunicado, "foi confirmado o impacto em empresas da indústria de refino de petróleo do país ocupante Rússia". Além disso, drones ucranianos atacaram com sucesso "a base de combustíveis e lubrificantes 'Anna Naftoprodukt' na região de Voronej".

As forças ucranianas também disseram ter danificado uma fábrica militar na região de Penza. Segundo o texto, "foi atingida a empresa Elektroprylad, que se especializa na produção de sistemas de telecomunicações protegidos, equipamentos criptográficos e placas de circuito para equipamentos militares".

O ataque, segundo Kiev, foi uma retaliação direta aos "recentes ataques terroristas da Rússia contra cidades ucranianas, que resultaram em civis mortos e feridos". O texto afirma que explosões e incêndios foram registrados nos locais atingidos e que informações mais detalhadas sobre as consequências dos ataques estão sendo apuradas.

Os militares ucranianos prometeram manter os ataques até um cessar-fogo completo da "agressão armada da Federação Russa contra a Ucrânia".