Bolsonaro desdenha de Nikolas Ferreira e sugere Paulo Guedes para o Senado Por Minas

Política
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O ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) sugeriu nesta terça-feira, 25, o nome do ex-ministro da Economia Paulo Guedes para disputar uma vaga no Senado Federal por Minas Gerais.

 

"Gostaria que o Paulo Guedes aceitasse ser senador por Minas Gerais. Estamos tentando. É um baita nome para o Senado", afirmou Bolsonaro durante entrevista ao jornalista Leo Dias.

 

Na eleição do ano que vem, os eleitores escolherão dois nomes para o Senado (por Estado), o que amplia a chance de eleição. Carioca, Guedes tem relação com Minas Gerais. Ele se formou em economia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte.

 

Em território mineiro, no entanto, há o nome do deputado federal Nikolas Ferreira (PL), que já afirmou a intenção de disputar uma das vagas para o Senado em caso de mudança constitucional, que tramita no Congresso Nacional.

 

Pela atual texto da Constituição Federal de 1988, pode disputar uma vaga ao Senado todo brasileiro com, no mínimo, 35 anos. Nikolas terá 30 anos na disputa de 2026. Mas há uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa diminuir a idade mínima para 30 anos, o que beneficiaria Nikolas.

 

O Senado Federal é a porta de entrada no Legislativo para análise e abertura de cassação de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o que nunca ocorreu. Bolsonaro já deu indícios de desejar uma ampliação de aliados dentro da Casa, o que facilitaria o embate com ministros do Supremo.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, em publicação na Truth Social, que uma eventual decisão desfavorável da Suprema Corte sobre as tarifas de importação poderia gerar um impacto superior a US$ 3 trilhões.

Segundo Trump, o valor inclui investimentos já realizados, previstos e devoluções de recursos. "A Suprema Corte recebeu números errados. O 'desmonte', em caso de decisão negativa sobre as tarifas, seria superior a US$ 3 trilhões."

O presidente acrescentou que o país não teria como compensar uma perda dessa magnitude, classificando o cenário como um "evento de segurança nacional intransponível" e "devastador para o futuro" dos Estados Unidos.

Passageiros aéreos nos Estados Unidos devem enfrentar mais cancelamentos e atrasos nesta semana, mesmo que a paralisação do governo termine, segundo a Administração Federal de Aviação (FAA). A agência está ampliando os cortes de voos em 40 dos principais aeroportos do país, em meio à escassez de controladores de tráfego aéreo não remunerados há mais de um mês.

O planejamento do órgão regulador é de aumentar a redução para 6% nesta terça; 11,% na quinta, 13; e, atingir os 10% na próxima sexta, 14. Na segunda-feira, 10, as companhias aéreas cancelaram mais de 2,3 mil voos, e outros mil previstos para hoje já estavam suspensos.

O presidente norte-americano Donald Trump usou as redes sociais para pressionar os controladores a "voltarem ao trabalho agora", prometendo um bônus de US$ 10 mil aos que permaneceram em serviço e sugerindo cortar o pagamento dos que faltaram. As declarações foram criticadas por parlamentares democratas, que afirmaram que os profissionais merecem apoio, e não ameaças. O sindicato da categoria acusou o governo de usar os controladores como "peões políticos" na disputa orçamentária.

Embora o Senado tenha aprovado uma proposta para reabrir o governo, a medida ainda precisa ser votada pela Câmara. O secretário de Transportes, Sean Duffy, afirmou que os cortes de voos continuarão até que os níveis de pessoal se estabilizem. (Com informações da Associated Press)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, admitiu não saber de onde virão os recursos para bancar os bônus de US$ 10 mil prometidos a controladores de voo que permaneceram trabalhando durante a paralisação do governo federal. A declaração foi feita nesta segunda-feira, 10.

No mesmo dia, o Senado dos Estados Unidos aprovou um projeto de lei para encerrar a paralisação governamental mais longa da história do país, que chegou a 41 dias. "Não sei. Vou conseguir de algum lugar. Sempre consigo dinheiro de algum lugar. Não importa", afirmou Trump em entrevista à apresentadora Laura Ingraham, da Fox News.

Mais cedo, o presidente havia proposto o pagamento dos bônus como forma de reconhecer os profissionais que não faltaram ao trabalho, mesmo sem receber salários há mais de um mês. A paralisação levou a Administração Federal de Aviação (FAA) a reduzir o tráfego aéreo em 40 dos principais mercados do país.

Trump já havia redirecionado recursos de pesquisa e desenvolvimento do Pentágono para garantir o pagamento de salários de militares durante a paralisação. (Com informações da Associated Press)