Rui Costa diz que quem governa não pode 'ficar em depressão' quando pesquisas não estão boas

Política
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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que quem governa "não pode ficar em depressão" quando pesquisas de popularidade não são boas para a gestão. De acordo com ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está preocupado em melhorar a performance e comunicação do governo, mas descartou a intenção de ampliar o número de ministérios para ampliar a participação de partidos na Esplanada.

 

"Quem governa, nem pode ficar eufórico quando as pesquisas vêm boas, nem pode ficar em depressão quando as pesquisas não vêm boas. Quem governa tem que ter serenidade em identificar tanto no momento que está bom, o que está lhe fazendo ter avaliação positiva, e buscar com precisão nos momentos que as pesquisas não vêm boas, o que está levando a isso", afirmou o ministro em entrevista à GloboNews nesta quarta-feira, 26.

 

Rui Costa admitiu que o governo não "comunicou bem" nos dois anos de gestão. "É isso que estamos num esforço gigantesco", disse.

 

A desaprovação do governo cresceu acima dos dois dígitos desde dezembro em Pernambuco e Bahia, Estados que historicamente são base eleitoral do petista. Segundo pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira, a taxa de reprovação do presidente ultrapassa 60% nos outros seis Estados onde foram realizadas entrevistas: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás.

 

De olho nas reacomodações que o governo pretende fazer na Esplanada, Rui Costa avaliou como "natural" que partidos queiram um espaço maior no governo.

 

Porém, disse que "não há nenhuma intenção de ampliar número de espaços para fazer acomodação política". O ministro comentou que Lula deve chamar líderes partidários para tratar sobre o assunto.

 

Mesmo sob expectativas de uma reforma ministerial envolvendo o espaço das legendas, o ministro afirmou que a gestão federal não deve ter dificuldade de aprovar os principais projetos do governo na Câmara e Senado.

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A partir de 12 de outubro, turistas que entrarem em Portugal, Espanha, França, Itália ou outros 25 países na Europa podem não ter mais seus passaportes carimbados. Parte do continente vai substituir o tradicional selo por um sistema eletrônico.

O objetivo, segundo a União Europeia, é agilizar o controle de fronteiras e aumentar a segurança. O registro de entrada no país será feito por meio de dados biométricos, com reconhecimento facial e impressões digitais.

Sem acarretar custos extras ao viajante, a mudança será gradual e está prevista para ser concluída até abril de 2026.

Países europeus que vão trocar carimbo por sistema eletrônico:

Áustria

Bélgica

Bulgária

Croácia

República Tcheca

Dinamarca

Estônia

Finlândia

França

Alemanha

Grécia

Hungria

Islândia

Itália

Letônia

Liechtenstein

Lituânia

Luxemburgo

Malta

Holanda

Noruega

Polônia

Portugal

Romênia

Eslováquia

Eslovênia

Espanha

Suécia

Suíça

O Hamas condenou a visita do enviado especial dos Estados Unidos ao Oriente Médio, Steve Witkoff, a centros de distribuição de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Segundo o grupo, a visita foi uma "peça teatral previamente preparada para enganar a opinião pública, embelezar a imagem da ocupação e conceder-lhe uma cobertura política".

A chamada Fundação Humanitária de Gaza, supervisionada por Israel e visitada por Witkoff, é descrita pelo Hamas como uma entidade "criada para completar os capítulos de assassinato e genocídio". Para o grupo, os EUA têm responsabilidade direta na crise humanitária. "O governo americano é um parceiro completo no crime de fome e genocídio que ocorre diante dos olhos e ouvidos do mundo inteiro", escreveu.

O Hamas ainda exigiu que Washington retire seu apoio a Israel, defendam um cessar-fogo e promovam a "retirada do exército de ocupação israelense e o levantamento do cerco injusto ao nosso povo". O grupo afirma que o atual alinhamento dos EUA às ações israelenses aprofundam a "catástrofe humanitária" e perpetuam o conflito na região.

As Forças Armadas da Ucrânia afirmaram hoje que realizaram ataques bem-sucedidos contra "infraestruturas críticas" da Rússia, incluindo duas refinarias de petróleo, em resposta aos recentes bombardeios russos contra cidades ucranianas. Segundo comunicado divulgado pelo Comando Militar por meio do Telegram, foram atingidas as refinarias de Riazã e Novokuibyshevsk, duas das maiores do país, segundo a estatal que as administra, além de um depósito de combustível na região de Voronej.

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As forças ucranianas também disseram ter danificado uma fábrica militar na região de Penza. Segundo o texto, "foi atingida a empresa Elektroprylad, que se especializa na produção de sistemas de telecomunicações protegidos, equipamentos criptográficos e placas de circuito para equipamentos militares".

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