Lula e Zema, possíveis adversários em 2026, dividem palcos da indústria em Minas Gerais

Política
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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), divide nesta terça-feira, 11, os holofotes de dois grandes eventos da indústria em Minas Gerais com o governador do Estado, Romeu Zema (Novo), contra quem o atual chefe do Executivo pode disputar as eleições presidenciais do ano que vem.

A primeira agenda é a inauguração, na fábrica da Stellantis em Betim, de um centro dedicado ao desenvolvimento de carros híbridos.

Também está previsto o anúncio de contratação de engenheiros pela montadora que produz automóveis das marcas Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën.

Depois, a 110 quilômetros de Betim, são aguardadas as presenças de Lula e Zema na cerimônia que marca a expansão da fábrica da Gerdau em Ouro Branco.

Após visita às linhas de produção da Stellantis e uma conversa com o chaiman da montadora e herdeiro da família fundadora da Fiat, John Elkann, Lula participa agora da cerimônia de inauguração do centro de desenvolvimento no complexo industrial em Betim. Zema também participa da solenidade.

A Stellantis tem plano de investimento de R$ 30 bilhões no Brasil entre 2025 e 2030. Os recursos incluem a produção nas fábricas brasileiras de carros híbridos, que combinam um motor elétrico com outro convencional movido a gasolina ou etanol.

Lula está acompanhado em Minas Gerais da primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, e do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, além dos ministros da Casa Civil, Rui Costa; da Fazenda, Fernando Haddad; do Trabalho, Luiz Marinho; e de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

*Os repórteres viajaram a convite da Stellantis e da Gerdau

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O secretário de Estados dos EUA, Marco Rubio, disse nesta terça, 11, que a Ucrânia deu um passo positivo ao aceitar o cessar-fogo de 30 dias proposto pelos americanos e espera que os russos retribuam. "A bola agora está no campo da Rússia em relação à paz na Ucrânia".

Rubio declarou à jornalistas que o único jeito de sair da guerra é com uma negociação e que o cessar-fogo "é um início para as discussões de como acabar com a guerra de forma permanente".

Em coletivo junto ao secretário de Estado, o assessor de segurança nacional dos EUA, Mike Waltz, afirmou que irá falar com seu homólogo russo nos próximos dia.

Sobre prazos para assinatura de um acordo, Waltz e Rubio disseram que querem realizá-lo o mais cedo possível.

O Hamas anunciou nesta terça-feira, 11, o início das negociações com Israel e um representante dos Estados Unidos para a segunda fase de um cessar-fogo na Faixa de Gaza. "Esperamos que esta rodada traga avanços significativos para o início da próxima fase das negociações, pavimentando o caminho para o fim da agressão, a retirada da ocupação de Gaza e a conclusão de um acordo de troca de prisioneiros", afirmou o grupo.

O Hamas também declarou que o governo dos EUA, sob a liderança de Donald Trump, é responsável "politicamente, legalmente, humanitariamente e moralmente" pelo apoio irrestrito ao governo de ocupação extremista de Israel, que, segundo o grupo, comete crimes de assassinato e deslocamento forçado contra o povo palestino.

Em um comunicado, o movimento exigiu que a comunidade internacional, junto a organizações humanitárias e de direitos humanos, pressione Israel para interromper as "graves violações" que, segundo o Hamas, podem "ameaçar" a segurança e a estabilidade na região e no mundo.

O primeiro-ministro da província canadense de Ontário, Doug Ford, alertou nesta terça, 11, sobre uma possível "recessão Trump" e afirmou que não "hesitará" em interromper as exportações de energia elétrica para os Estados Unidos, caso o republicano continue a "prejudicar famílias canadenses".

Em entrevista à CNBC, Ford declarou: "Se entrarmos em uma recessão, ela será chamada de recessão Trump". Ao ser questionado sobre a possibilidade de paralisar as exportações de eletricidade, ele acrescentou: "Essa é a última coisa que eu quero fazer. Eu quero enviar mais eletricidade para os EUA, para nossos aliados mais próximos ou nossos melhores vizinhos do mundo. Quero enviar mais eletricidade."

No entanto, Ford destacou que a energia é uma "ferramenta em nosso arsenal" no contexto da guerra comercial promovida por Trump. "À medida que ele Trump continua prejudicando as famílias canadenses, as famílias de Ontário, eu não hesitarei em fazer isso. Essa é a última coisa que eu quero fazer", completou.

As declarações de Ford ocorreram após Trump anunciar uma tarifa adicional de 25% sobre o aço e alumínio canadenses, elevando a taxa para 50%, em resposta à sobretaxa de 25% imposta por Ontário sobre a eletricidade exportada para os EUA.