'Zema não lembra há quanto tempo a economia não crescia 3%', diz Lula em evento com governador

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva rebateu o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e disse que não importa discutir o tamanho das equipes, mas sim a qualidade das pessoas que compõem o corpo de governo. Segundo Lula, graças à sua equipe, a economia voltou a crescer acima de 3% ao ano. "Zema não lembra há quanto tempo a economia não crescia 3%", afirmou.

"Dizem que tenho sorte. Tenho sorte de montar uma equipe extraordinária como essa aqui. O importante não é discutir se você tem um ou dez, importante é discutir a qualidade das pessoas que você tem, dos compromissos que as pessoas têm", disse Lula. A declaração aconteceu nesta terça-feira, 11, em cerimônia de inauguração do Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Híbrida Flex e anúncio de contratações da Stellantis, em Betim (MG).

"Não quero só um cara formado em filosofia, engenharia, formado em qualquer coisa, é muito importante o diploma, mas quero antes de tudo pessoas que tenham sensibilidade no coração para entender o problema da sociedade brasileira", complementou.

As falas do chefe do Executivo são uma resposta às declarações de Zema no evento. O governador disse que, apesar de Minas Gerais ser um dos Estados mais populosos, "somos o que tem o menor número de secretarias, 14". "Mas para um time ganhar campeonato não precisa colocar 20, 30 jogadores em campo, precisa de 11 craques, e é o que nós temos feito aqui."

Lula afirmou que, graças à sua equipe, "precisou eu voltar à Presidência para que a economia voltasse a crescer". "Ela não crescia há quanto tempo? O Zema não lembra há quanto tempo a economia não crescia 3%. Nem o Zema, nem os economistas."

De acordo com o petista, a economia brasileira vai continuar crescendo e o País continuará gerando emprego. Segundo ele, a inflação também vai baixar.

Em outra categoria

O secretário de Estados dos EUA, Marco Rubio, disse nesta terça, 11, que a Ucrânia deu um passo positivo ao aceitar o cessar-fogo de 30 dias proposto pelos americanos e espera que os russos retribuam. "A bola agora está no campo da Rússia em relação à paz na Ucrânia".

Rubio declarou à jornalistas que o único jeito de sair da guerra é com uma negociação e que o cessar-fogo "é um início para as discussões de como acabar com a guerra de forma permanente".

Em coletivo junto ao secretário de Estado, o assessor de segurança nacional dos EUA, Mike Waltz, afirmou que irá falar com seu homólogo russo nos próximos dia.

Sobre prazos para assinatura de um acordo, Waltz e Rubio disseram que querem realizá-lo o mais cedo possível.

O Hamas anunciou nesta terça-feira, 11, o início das negociações com Israel e um representante dos Estados Unidos para a segunda fase de um cessar-fogo na Faixa de Gaza. "Esperamos que esta rodada traga avanços significativos para o início da próxima fase das negociações, pavimentando o caminho para o fim da agressão, a retirada da ocupação de Gaza e a conclusão de um acordo de troca de prisioneiros", afirmou o grupo.

O Hamas também declarou que o governo dos EUA, sob a liderança de Donald Trump, é responsável "politicamente, legalmente, humanitariamente e moralmente" pelo apoio irrestrito ao governo de ocupação extremista de Israel, que, segundo o grupo, comete crimes de assassinato e deslocamento forçado contra o povo palestino.

Em um comunicado, o movimento exigiu que a comunidade internacional, junto a organizações humanitárias e de direitos humanos, pressione Israel para interromper as "graves violações" que, segundo o Hamas, podem "ameaçar" a segurança e a estabilidade na região e no mundo.

O primeiro-ministro da província canadense de Ontário, Doug Ford, alertou nesta terça, 11, sobre uma possível "recessão Trump" e afirmou que não "hesitará" em interromper as exportações de energia elétrica para os Estados Unidos, caso o republicano continue a "prejudicar famílias canadenses".

Em entrevista à CNBC, Ford declarou: "Se entrarmos em uma recessão, ela será chamada de recessão Trump". Ao ser questionado sobre a possibilidade de paralisar as exportações de eletricidade, ele acrescentou: "Essa é a última coisa que eu quero fazer. Eu quero enviar mais eletricidade para os EUA, para nossos aliados mais próximos ou nossos melhores vizinhos do mundo. Quero enviar mais eletricidade."

No entanto, Ford destacou que a energia é uma "ferramenta em nosso arsenal" no contexto da guerra comercial promovida por Trump. "À medida que ele Trump continua prejudicando as famílias canadenses, as famílias de Ontário, eu não hesitarei em fazer isso. Essa é a última coisa que eu quero fazer", completou.

As declarações de Ford ocorreram após Trump anunciar uma tarifa adicional de 25% sobre o aço e alumínio canadenses, elevando a taxa para 50%, em resposta à sobretaxa de 25% imposta por Ontário sobre a eletricidade exportada para os EUA.