PP aprova negociação de federação com União Brasil que pode criar maior bancada da Câmara

Política
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O presidente nacional do Progressistas (PP), senador Ciro Nogueira (PI) anunciou na terça-feira, 18, que o partido decidiu seguir com as negociações para formar uma federação com o União Brasil. A decisão foi informada depois que a presidência da sigla convocou reunião para consultar a Executiva Nacional sobre o tema.

 

"Após intensa discussão, deputados federais, senadores e presidentes de diretórios estaduais decidiram, por unanimidade, dar pleno aval à presidência do partido para prosseguir as tratativas no sentido de consolidar a criação da federação", escreveu Ciro Nogueira em uma publicação no X (antigo Twitter).

 

O União Brasil ainda não anunciou sua posição. A informação é de que a presidência do partido está de acordo com a negociação, mas deve consultar as bancadas do Legislativo e os governadores.

 

A formação de uma federação partidária significa que as duas ou mais legendas envolvidas atuam de forma unificada em todo o País, como se fossem um único partido. A federação é uma entidade com personalidade jurídica própria e deve ter um estatuto que estabelece suas regras de funcionamento.

 

O acordo envolve divisão do Fundo Partidário e tempo de televisão e deve vigorar por pelo menos quatro anos. Essa é a principal diferença entre uma federação e uma coligação, aliança que termina após o período eleitoral.

 

Se confirmada, a junção do PP e do União Brasil resultará na maior bancada dentro da Câmara dos Deputados, com 109 parlamentares, e os maiores repasses de verba. Atualmente, o PL é quem detém o maior grupo político, seguido pela federação entre PT, PCdoB e PV.

 

Inicialmente, as negociações envolviam também o Republicanos. Na última quinta-feira, 13, o presidente do partido, senador Marcos Pereira (SP) informou ter comunicado aos líderes do PP e do União Brasil que a bancada decidiu rejeitar a união de maneira "quase que unânime". Agora, a sigla estuda a possibilidade de uma fusão com o PSDB.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse há pouco que a BBC alterou seu discurso de 6 de janeiro de 2021, dia da invasão ao Capitólio, e celebrou a demissão de "pessoas muito desonestas que tentaram influenciar uma eleição presidencial".

"As principais pessoas da BBC, incluindo TIM DAVIE, o CHEFE, estão todas se demitindo/DEMITIDAS, porque foram pegas 'alterando' meu excelente (PERFEITO!) discurso de 6 de janeiro. Além de tudo, eles são de um país estrangeiro, que muitos consideram nosso Aliado Número Um. Que coisa terrível para a Democracia!", escreveu o republicano na Truth Social.

A CEO de notícias da BBC, Deborah Turness, e o diretor-geral da emissora britânica, Tim Davie, renunciaram ao cargo nesta trade. A saída acontece após o jornal The Telegraph mostrar que a BBC havia editado enganosamente um discurso de Trump para dar a impressão de que ele havia incitado diretamente à violência nos atos de invasão ao Capitólio.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já embarcou de volta ao Brasil. A previsão é que Lula desembarque em Belém (PA) por volta das 19h30.

O presidente viajou a Santa Marta, na Colômbia, para participar da cúpula Celac-União Europeia neste domingo. O compromisso foi rápido. Lula chegou em Santa Marta por volta das 11h30, participou da reunião e já embarcou de volta a Belém.

Na segunda-feira, 10, ele participa da abertura oficial da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30, em Belém.

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, alertou que as consequências econômicas da prolongada paralisação do governo federal estão se intensificando, dizendo que a situação está ficando "cada vez pior", à medida que as interrupções se espalham por setores-chave e pressionam as finanças públicas.

"Vimos um impacto na economia desde o primeiro dia, mas está ficando cada vez pior. Tivemos uma economia fantástica sob o presidente Trump nos últimos dois trimestres, e agora há estimativas de que o crescimento econômico para este trimestre poderia ser reduzido pela metade se a paralisação continuar", disse ele em entrevista à ABC neste domingo.

De forma semelhante, o assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, pontuou hoje que o crescimento do quarto trimestre pode ser negativo se o shutdown se prolongar.

Hassett, falando ao programa "Face the Nation" da CBS, observou que a escassez de controladores de tráfego aéreo estava causando grandes atrasos nas viagens na preparação para o feriado de Ação de Graças. "Essa época é uma das mais movimentadas do ano para a economia... e se as pessoas não estiverem viajando nesse momento, então realmente poderíamos estar olhando para um trimestre negativo", acrescentou.