Gleisi defende frente ampla em 2026 maior que 2022: Temos que qualificar construção de alianças

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, defendeu que seja construída uma frente ampla para as eleições de 2026 maior do que aconteceu no pleito de 2022. Em meio às incertezas sobre a saúde do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no ano que vem, Gleisi enfatizou que o petista terá disposição para ser candidato.

"Não estou discutindo 2026, minha relação com os partidos e lideranças, principalmente no Congresso Nacional, é para a governabilidade do presidente Lula. Claro que a qualidade da convivência que nós estabelecermos, a forma e as relações políticas que nós tivermos vão ser importantes para a criação de uma aliança para 2026", afirmou a ministra em entrevista à CNN Brasil nesta sexta-feira, 21.

"Quero estabelecer a melhor convivência possível, porque defendo que a gente tenha uma frente ampla para a eleição do presidente Lula, maior até do que a gente teve em 2022", acrescentou. Ela pontuou, no entanto, que isso é um processo em construção: "Essa construção que vamos fazer daqui para frente é o que vai qualificar a construção dessa frente ampla."

A ministra voltou a defender o nome de Lula para o próximo pleito eleitoral e disse esperar que o petista seja candidato. "O presidente está muito disposto, com energia, com vontade", pontuou. "Tenho certeza que ele tem disposição para isso ser candidato em 2026."

Gleisi evitou fazer previsões sobre o possível adversário do petista no ano que vem. Segundo ela, "qualquer um que seja, vamos enfrentar".

Em outra categoria

Um incêndio em uma subestação elétrica interrompeu o fornecimento de energia ao Aeroporto de Heathrow, em Londres, durante a maior parte de sexta-feira, forçando o hub mais movimentado da Europa a fechar por aproximadamente 18 horas e deixando cerca de 200.000 passageiros presos.

Após o restabelecimento da energia e da suspensão da ordem de fechamento, um jato da British Airways aterrissou pouco antes do pôr do sol. Outras chegadas se seguiram, incluindo um voo curto de Manchester, no noroeste da Inglaterra.

Um voo da British Airways para Riad, na Arábia Saudita, partiu pouco antes das 21h (horário local). O aeroporto planeja operar com a programação completa no sábado.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, anunciou a proibição de entrada da ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner e de Julio Miguel de Vido, ex-ministro de Planejamento do país sul-americano, "por envolvimento em corrupção significativa durante o tempo em que ocuparam cargos públicos".

De acordo com comunicado divulgado pelo Departamento de Estado americano, os familiares imediatos do dois ex-líderes argentinos também estão "inelegíveis para entrada nos EUA".

"Kirchner e de Vido abusaram de suas posições ao orquestrar e se beneficiar financeiramente de múltiplos esquemas de suborno envolvendo contratos de obras públicas, resultando em milhões de dólares roubados do governo argentino", afirmou Rubio.

O secretário declarou que os EUA continuarão a promover a responsabilização "de quem abusa do poder público para ganho pessoal" e reafirmou o compromisso do país em combater a corrupção global, "incluindo nos mais altos níveis de governo".

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, se reuniram com os líderes da Islândia, Noruega, Turquia e Reino Unido para discutir os resultados da reunião desta semana do Conselho Europeu, segundo comunicado da União Europeia. Costa e Von der Leyen destacaram a iniciativa da França e do Reino Unido na formação de uma "coalizão de países dispostos", com o objetivo de definir as garantias de segurança que os países europeus podem oferecer à Ucrânia.

O comunicado da UE também reiterou a necessidade urgente de "aumentar os investimentos em segurança e defesa" na Europa. De acordo com o texto, foram apresentados dois mecanismos de financiamento: o "National Escape Clause", que permite o desbloqueio de até 650 bilhões de euros nos orçamentos nacionais dos Estados-membros, e o "SAFE", que oferece empréstimos de até 150 bilhões de euros.

Países como Noruega e Islândia, que são membros da UE, poderão participar diretamente, enquanto outras nações, como o Reino Unido, Canadá e Turquia, poderão contribuir com até 35% de um produto de defesa. Para ampliar essa participação, serão necessários acordos de parceria em segurança e defesa.

Costa e Von der Leyen também ressaltaram o "apoio esmagador" do Conselho Europeu para colocar a Ucrânia em uma "posição de força", com o intuito de alcançar uma "paz justa e sustentável". Os líderes europeus celebraram a disposição da Ucrânia para um cessar-fogo total e reforçaram que a paz "não deve recompensar o agressor", reforçando a necessidade de aumentar a pressão sobre a Rússia.

Os participantes concordaram em continuar coordenando esforços para fortalecer a Ucrânia e aumentar a segurança europeia. De acordo com o comunicado, os governos da Austrália, Canadá, Nova Zelândia e Japão também serão informados sobre os resultados do Conselho Europeu.