STF começa a julgar Carla Zambelli por perseguição com arma de fogo; relembre caso

Política
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O Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar nesta sexta-feira, 21, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) por porte ilegal de arma e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo. O episódio que originou o processo ocorreu na véspera do segundo turno das eleições de 2022, quando Zambelli apontou uma arma para um homem e o perseguiu junto com seus seguranças no bairro Jardins, em São Paulo.

Naquele sábado, 29 de outubro de 2022, ela foi gravada com a pistola em punho, atravessando uma faixa de pedestres, enquanto perseguia um homem, identificado mais tarde como o jornalista Luan Araújo. Para fugir, Luan entra em um restaurante. A deputada também entra no estabelecimento e, ainda empunhando a arma, manda o homem deitar no chão.

Em outro vídeo, de um momento diferente do entrevero, Zambelli chega a cair no chão, e depois corre atrás do homem. Um tiro é disparado e pode ser ouvido na gravação, mas nesse momento a deputada não estava com a arma em mãos.

Luan se apresentou com seus advogados no 4º Distrito Policial no mesmo dia, assim como Zambelli, e ambos narraram suas versões do ocorrido. Segundo os relatos, a confusão começou com um bate-boca, e Zambelli reagiu após ouvir que "amanhã é Lula" e "vocês vão voltar para o bueiro de onde não deveriam ter saído, seus filhas da p...".

Em um vídeo gravado pela deputada após a confusão e divulgado em seu perfil no Instagram, ela narra, enquanto registra um boletim de ocorrência à Polícia Militar (PM), que foi empurrada no chão, xingada, e que um homem negro, acompanhado de outras pessoas, foi usado para "partir para cima" dela.

O episódio fez com que a deputada tivesse seu porte de arma suspenso e três armas apreendidas, além da pistola usada no dia da perseguição, entregue por ela.

A denúncia foi recebida pelo STF em agosto, e apenas André Mendonça e Kassio Nunes Marques, ministros indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foram contra o recebimento da denúncia, que se transformou em processo penal.

O relator do caso, ministro Gilmar Mendes, abriu os votos nesta sexta-feira, e sugeriu uma pena de 5 anos e 3 meses em regime semiaberto, além de defender que o STF decrete a perda do mandato da deputada como consequência da condenação criminal. A ministra Cármen Lúcia acompanhou o relator, sem registrar voto escrito.

O julgamento ocorre em plenário virtual, modalidade em que os ministros não debatem, apenas registram seus votos. A sessão ficará aberta até dia 28 para esse registro.

Caso a Corte decida pela condenação, a deputada perde o mandato somente após o trânsito em julgado do processo, ou seja, depois que todos os recursos forem esgotados.

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A sessão de fim de semana do Senado americano para acabar com o shutdown mostrou poucos sinais de progresso neste sábado, já que o desejo do líder da maioria no Senado, John Tune, por uma votação rápida não se concretizou.

O shutdown, que já dura 39 dias, está afetando cada vez mais o país, com trabalhadores federais sem receber salários, companhias aéreas cancelando voos e benefícios de vale-alimentação atrasados para milhões de americanos.

A sessão deste sábado começou de forma conturbada, visto que o presidente Donald Trump já havia deixado claro que é improvável que ele faça concessões com os democratas, que buscam prolongar em um ano os benefícios fiscais do Obamacare. Trump disse nas redes sociais que é "o pior sistema de saúde em qualquer lugar do mundo" e sugeriu que o Congresso envie dinheiro diretamente para as pessoas adquirirem seguros.

Thune disse que a proposta de Trump não faria parte de uma solução para acabar com o shutdown, mas acrescentou que "é uma discussão que o presidente e todos nós queremos ter".

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Os esforços legais do governo Donald Trump para evitar ter que financiar totalmente vales-refeição para milhões de americanos estão criando uma oportunidade para os democratas, ansiosos para usar o mais longo shutdown do governo americano para pintar o presidente como insensível.

"Donald Trump e seu governo decidiram usar a fome como arma, para reter os benefícios do Programa de Assistência Nutricional Suplementar (SNAP, na sigla em inglês), de milhões de pessoas, apesar do fato de que dois tribunais, tanto o distrital quanto o de apelações, deixaram claro que esses benefícios do SNAP precisam ser pagos imediatamente", disse o líder democrata da Câmara, Hakeem Jeffries, neste sábado, chamando as ações de "vergonhosas".

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, disse ainda que "Donald Trump está literalmente lutando na justiça para garantir que os americanos passem fome. ELE NÃO SE IMPORTA COM VOCÊ". A declaração foi feita na rede social X, e Newsom é um potencial candidato à presidência para 2028.

Os comentários vêm após a Suprema Corte, na noite de sexta-feira, conceder o recurso de emergência do governo para bloquear temporariamente uma ordem judicial que exigia que ele financiasse totalmente os pagamentos de ajuda alimentar do SNAP durante o shutdown. O programa atende cerca de 1 em cada 8 americanos, principalmente aqueles com rendas mais baixas.

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Um incêndio em um depósito de perfumes no noroeste da Turquia na manhã deste sábado, 08, deixou seis pessoas mortas e uma pessoa ferida, segundo informaram as autoridades responsáveis.

A causa do incêndio na província de Kocaeli é desconhecida. Ele começou por volta das 9 da manhã, e a mídia local informou que foi precedido por várias explosões. Equipes de emergência e bombeiros foram imediatamente enviadas ao local, e o incêndio foi controlado em uma hora.

O governador da província, Ilhami Aktas, afirmou aos jornalistas que seis pessoas morreram e uma estava ferida e recebendo tratamento. Ele acrescentou que a causa do incêndio ainda é desconhecida e está sendo investigada.

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado