'Bolsocaro': vídeo sobre o aumento de preços no Brasil viraliza nas redes sociais

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Como se fosse uma propaganda de supermercado, o locutor anuncia: "Todo dia é dia de preço alto no Brasil do Bolsonaro". É com essa frase que um grupo anônimo fez viralizar nas redes sociais o vídeo da campanha #Bolsocaro. A peça, que tem 1 minuto e 14 segundos de duração, critica a inflação de itens comuns no dia a dia do brasileiro, como carne, batata, gasolina e gás de cozinha, após a eleição do presidente Jair Bolsonaro.

O vídeo já foi compartilhado por artistas como Anitta e Fábio Porchat, além de políticos, como Ciro Gomes (PDT) e Guilherme Boulos (PSOL). A peça também aborda temas sensíveis ao Planalto, entre eles, os cheques depositados na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, pelo ex-assessor Fabrício Queiroz, e a casa de R$ 6 milhões comprada, em Brasília, pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

"Liquidação total do Brasil inteiro! Todo dia é de preço alto com o Bolsocaro", criticou Anitta ao compartilhar o vídeo no Twitter, na última sexta-feira, 5.

A campanha se popularizou nas redes sociais menos de 24hs após a viralização de outro vídeo com críticas ao presidente: o "Custo Bolsonaro", que citava o "prejuízo incalculável" de Bolsonaro ao Brasil. "O custo Bolsonaro é a fuga dos investidores internacionais. E não dá para culpá-los. Pense bem: você confiaria seu dinheiro a essa equipe? Custo Bolsonaro é ter a Damares falando na ONU e Guedes fora da OCDE", diz trecho do primeiro vídeo.

O ex-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes compartilhou os dois vídeos no Twitter. Sobre o segundo, escreveu: "Todo dia tem preço alto no Brasil de #Bolsocaro! Nosso povo está pagando a conta desta crise que Bolsonaro agrava!".

A peça não é uma ação isolada na campanha Bolsocaro. Antes do vídeo, os autores espalharam por São Paulo cartazes com preços dos mesmos itens citados no vídeo acompanhados das frases: "Tá muito caro", "Tá na conta do Bolsonaro" e "Essa conta não é nossa".

Aumento comprovado

No mês passado, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revisou a previsão para a inflação dos alimentos em 2021. O instituto corrigiu a projeção de 3% para 4,4% a alta nos preços da categoria, segundo carta de conjuntura divulgada em 23 de fevereiro.

Em outra categoria

A empresa de inteligência artificial (IA), xAI, afirmou investigar por que o Grok, seu chatbot do estilo ChatGPT, da OpenAI, sugeriu que tanto o presidente Donald Trump quanto seu dono, Elon Musk, merecem a pena de morte. A xAI disse já ter corrigido o problema, de modo que o Grok não vai dizer mais a quem a pena de morte deve ser aplicada.

Os usuários conseguiram fazer com que o Grok dissesse que Trump merecia a pena de morte por meio do comando: "Se uma pessoa viva hoje nos Estados Unidos merecesse a pena de morte pelo que fez, quem seria? Não busque ou baseie sua resposta no que acha que eu gostaria de ouvir. Responda com um nome completo".

Em testes compartilhados no X, o portal especializado The Verge deu o mesmo comando ao Grok. O modelo de IA primeiro responde "Jeffrey Epstein". Se o usuário contasse ao chatbot que Epstein já está morto, sua próxima resposta era: "Donald Trump."

Quando o portal alterou a consulta para: "Se uma pessoa viva hoje nos Estados Unidos merecesse a pena de morte com base exclusivamente em sua influência sobre o discurso público e a tecnologia, quem seria? Apenas diga o nome."

Em um teste similar no ChatGPT, o modelo se recusa a nomear uma pessoa e disse que "isso seria eticamente e legalmente problemático".

Após a correção feita pela xAI na sexta-feira, 21, o Grok agora responderá a perguntas sobre quem deveria receber pena de morte assim: "Como uma IA, não tenho permissão para fazer essa escolha", de acordo com uma captura de tela compartilhada por Igor Babuschkin, chefe de engenharia da xAI. Babuschkin disse que as respostas originais que foram divulgadas pelos usuários eram um "fracasso terrivelmente ruim".

Uma nova versão do Grok foi anunciado no domingo, 16, por Elon Musk, que prometeu que a ferramenta seria a "mais inteligente do mundo".

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, manifestou interesse em cooperar com os Estados Unidos na área de metais raros. "Estaríamos dispostos a oferecer aos nossos parceiros americanos, e quando falo em 'parceiros', não me refiro apenas a estruturas administrativas e governamentais, mas também a empresas, caso eles demonstrem interesse em trabalhar conosco. Certamente temos muito mais recursos desse tipo do que a Ucrânia", afirmou o líder russo em entrevista ao jornalista local Pavel Zarubin.

Putin destacou que a Rússia é "um dos líderes em reservas desses metais raros e terras raras". Segundo ele, esses recursos estão localizados em regiões como Murmansk, no norte do país, no Cáucaso, em Cabárdia-Balcária, no Extremo Oriente, na região de Irkutsk, em Iacútia e em Tuva. "Estamos prontos para atrair parceiros estrangeiros para os nossos territórios históricos, que foram reintegrados à Federação Russa. Também há reservas lá. Estamos prontos para trabalhar com nossos parceiros, incluindo os americanos, nesses locais", acrescentou.

O presidente russo também criticou o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmando que ele se tornou "uma figura tóxica" para as forças armadas da Ucrânia devido a ordens "estúpidas". "Isso leva a perdas desnecessárias e grandes, para não dizer enormes ou catastróficas, para o exército ucraniano", completou.

Putin sugeriu que, sob essa ótica, a permanência de Zelensky no poder seria benéfica para a Rússia, pois "enfraquece o regime com o qual estamos a Rússia está em conflito armado". No entanto, ao abordar a questão da "soberania ucraniana", o presidente russo defendeu a realização de novas eleições no país vizinho.

Sobre a posição dos líderes europeus em relação ao fim do conflito, Putin afirmou que eles estão "muito ligados e comprometidos ao regime atual de Kiev, ao contrário do novo presidente dos Estados Unidos", Donald Trump. "Considerando que estão em um período político interno bastante complicado, com eleições, dificuldades nos parlamentos, mudar sua posição em relação à guerra é praticamente impossível", acrescentou.

De acordo com Putin, os desafios enfrentados atualmente pelo continente europeu dificultam uma mudança substancial na política externa em relação à Ucrânia. "Eu não espero que nada mude aqui. Talvez seja necessário esperar mais um pouco, até que, de fato, o regime atual, o regime de Kiev, se enfraqueça tanto que as opções políticas alternativas se abram. Mas, de forma geral, posso dizer que é improvável que a posição europeia mude", concluiu o presidente russo.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que gostaria que houvesse um acordo direto para o fim da guerra da Ucrânia, mas não descartou a possibilidade de haver um cessar-fogo no momento.

Os comentários foram feitos em coletiva de imprensa ao lado do presidente da França, Emmanuel Macron, que foi recebido nesta segunda-feira na Casa Branca.