STF retoma julgamento: Moraes coloca primeira questão preliminar em votação

Política
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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar nesta terça-feira, 25, o núcleo 1 da trama golpista identificada pela Polícia Federal (PF) e denunciada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Os ministros vão definir se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete denunciados que são ex-ministros de Estado, deputado federal e militares de altas patentes viram réus.

O relator do caso, Alexandre de Moraes, apresentou e colocou para votação a questão preliminar sobre ele próprio ser apto ou não para julgar o caso, e outros ministros, apresentadas pelas defesas de alguns dos acusados. "Em sessão plenária do STF, a matéria foi rejeitada", disse. A questão, portanto, foi afastada pelo ministro.

Fux acompanha Moraes

O ministro Luiz Fux afirmou que a atuação de Moraes é "motivo para elogio, e não para afastá-lo" do caso.

Dino também rejeita preliminares

Durante a análise da preliminar sobre a parcialidade do ministro Alexandre de Moraes, o ministro Flávio Dino fez questão de citar como referência o juiz norte-americano John Roberts, chefe da Suprema Corte daquele País. A referência à Justiça norte-americana serve como contraponto ao esforço de Bolsonaro e aliados de levar o debate para o âmbito internacional. A fala do juiz norte-americano era justamente sobre o fato de que a indicação de um magistrado faria com que ele estivesse vinculado a ele para sempre. Se assim fosse, o STF não poderia julgar nenhum político com qualquer que fosse sua composição.

Zanin acompanha Moraes

"Entendo que a suspeição já foi analisada pelo plenário, já houve a oportunidade para a apresentação das alegações", disse o presidente da Primeira Turma, Zanin.

Cármen Lúcia vota para afastar preliminares

A ministra Cármen Lúcia afirmou que não há como afastar um julgador por ter sido mencionado em alguma parte da investigação. "Não há possibilidade de mencionar que alguém seja parcial pelo fato de ser mencionado", disse. Na denúncia, há citação de suposto movimento golpista para sequestrar o ministro Alexandre de Moraes.

A sessão teve início às 9h45, 15 minutos depois do horário previsto. A abertura foi feita pelo presidente da Turma, ministro Cristiano Zanin, e, em seguida, o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito, leu seu relatório. Na sequência, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, defendeu a abertura da ação penal. As defesas dos denunciados também apresentarem seus argumentos.

Além de Zanin e Moraes, compõem a Primeira Turma os ministros Flávio Dino, Luiz Fux e Cármen Lúcia. A primeira sessão do caso foi encerrada por volta das 12h30, e o julgamento foi retomado pouco depois das 14h, com os votos dos ministros. Caso o julgamento não seja finalizado nesta terça, outra sessão está marcada para quarta-feira, às 9h30.

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A sessão de fim de semana do Senado americano para acabar com o shutdown mostrou poucos sinais de progresso neste sábado, já que o desejo do líder da maioria no Senado, John Tune, por uma votação rápida não se concretizou.

O shutdown, que já dura 39 dias, está afetando cada vez mais o país, com trabalhadores federais sem receber salários, companhias aéreas cancelando voos e benefícios de vale-alimentação atrasados para milhões de americanos.

A sessão deste sábado começou de forma conturbada, visto que o presidente Donald Trump já havia deixado claro que é improvável que ele faça concessões com os democratas, que buscam prolongar em um ano os benefícios fiscais do Obamacare. Trump disse nas redes sociais que é "o pior sistema de saúde em qualquer lugar do mundo" e sugeriu que o Congresso envie dinheiro diretamente para as pessoas adquirirem seguros.

Thune disse que a proposta de Trump não faria parte de uma solução para acabar com o shutdown, mas acrescentou que "é uma discussão que o presidente e todos nós queremos ter".

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Os esforços legais do governo Donald Trump para evitar ter que financiar totalmente vales-refeição para milhões de americanos estão criando uma oportunidade para os democratas, ansiosos para usar o mais longo shutdown do governo americano para pintar o presidente como insensível.

"Donald Trump e seu governo decidiram usar a fome como arma, para reter os benefícios do Programa de Assistência Nutricional Suplementar (SNAP, na sigla em inglês), de milhões de pessoas, apesar do fato de que dois tribunais, tanto o distrital quanto o de apelações, deixaram claro que esses benefícios do SNAP precisam ser pagos imediatamente", disse o líder democrata da Câmara, Hakeem Jeffries, neste sábado, chamando as ações de "vergonhosas".

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, disse ainda que "Donald Trump está literalmente lutando na justiça para garantir que os americanos passem fome. ELE NÃO SE IMPORTA COM VOCÊ". A declaração foi feita na rede social X, e Newsom é um potencial candidato à presidência para 2028.

Os comentários vêm após a Suprema Corte, na noite de sexta-feira, conceder o recurso de emergência do governo para bloquear temporariamente uma ordem judicial que exigia que ele financiasse totalmente os pagamentos de ajuda alimentar do SNAP durante o shutdown. O programa atende cerca de 1 em cada 8 americanos, principalmente aqueles com rendas mais baixas.

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Um incêndio em um depósito de perfumes no noroeste da Turquia na manhã deste sábado, 08, deixou seis pessoas mortas e uma pessoa ferida, segundo informaram as autoridades responsáveis.

A causa do incêndio na província de Kocaeli é desconhecida. Ele começou por volta das 9 da manhã, e a mídia local informou que foi precedido por várias explosões. Equipes de emergência e bombeiros foram imediatamente enviadas ao local, e o incêndio foi controlado em uma hora.

O governador da província, Ilhami Aktas, afirmou aos jornalistas que seis pessoas morreram e uma estava ferida e recebendo tratamento. Ele acrescentou que a causa do incêndio ainda é desconhecida e está sendo investigada.

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado