Nas redes, 56% das postagens opinativas apoiam STF ter tornado Bolsonaro réu, diz levantamento

Política
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Em meio à repercussão virtual sobre o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) réu, 56% das postagens em redes sociais que emitem opinião sobre o tema foram favoráveis à decisão da Corte. Os outros 44% foram contrários, de acordo com levantamento da Nexus - Pesquisa e Inteligência de Dados.

 

Do total de postagens analisadas, 64% tiveram posicionamento considerado "neutro" pelos critérios da pesquisa. O X, antigo Twitter, é a plataforma em que a polarização política ficou mais evidente: 53% comemoraram a decisão do STF e 42% criticaram, com apenas 5% que não emitiram opinião.

 

No Instagram, excluindo as postagens não opinativas (67%), foram 63% a favor e 37% contra. Já no Facebook, que teve 69% de posts "neutros", os que continham posicionamento foram 55% a favor da decisão e 45% contrários.

 

O levantamento também mostra que, embora os posts que se manifestaram a favor de tornar Bolsonaro e sete de seus aliados réus componham a maior parte do universo de postagens analisado, eles tiveram apenas 26% do engajamento.

 

Já os conteúdos críticos à decisão da Suprema Corte registraram 51% das interações. De acordo com análise do porta-voz da Nexus, perfis de direita se mobilizaram melhor para gerar conversas digitais a respeito do tema, com mais repercussão entre seus seguidores.

 

Foram coletados um total de 18.823 posts nas plataformas X, Facebook e Instagram. Dessas, 551 foram analisados de forma qualitativa. Elas representam 90% das interações geradas por esses conteúdos em cada rede.

 

Os posts foram divididos nas seguintes categorias: classe política, imprensa independente, imprensa tradicional, influenciador, entretenimento e sindicatos, movimentos e causas.

 

Bolsonaro réu

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro virou réu no STF por suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Em decisão unânime, a Primeira Turma do STF recebeu a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente e mais sete pessoas.

 

Os outros são Walter Braga Netto (ex-ministro da Defesa e Casa Civil), general Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional), deputado Alexandre Ramagem (ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), almirante Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), general Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e tenente-coronel Mauro Cid (ex-ajudante de ordens da Presidência).

 

Os oito compõem o primeiro núcleo de denunciados, chamado de "núcleo crucial" da tentativa de golpe. Segundo a PGR, "deles partiram as principais decisões e ações de impacto social" para a conspiração.

 

Com a decisão do STF nesta quarta-feira, 26, os denunciados passaram a responder às acusações da PGR na Justiça. O julgamento do mérito da denúncia, ou seja, que decide se os réus são culpados, ocorrerá a etapa de instrução do processo, que conta com interrogatórios, oitiva de testemunhas e apresentação de defesa.

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A sessão de fim de semana do Senado americano para acabar com o shutdown mostrou poucos sinais de progresso neste sábado, já que o desejo do líder da maioria no Senado, John Tune, por uma votação rápida não se concretizou.

O shutdown, que já dura 39 dias, está afetando cada vez mais o país, com trabalhadores federais sem receber salários, companhias aéreas cancelando voos e benefícios de vale-alimentação atrasados para milhões de americanos.

A sessão deste sábado começou de forma conturbada, visto que o presidente Donald Trump já havia deixado claro que é improvável que ele faça concessões com os democratas, que buscam prolongar em um ano os benefícios fiscais do Obamacare. Trump disse nas redes sociais que é "o pior sistema de saúde em qualquer lugar do mundo" e sugeriu que o Congresso envie dinheiro diretamente para as pessoas adquirirem seguros.

Thune disse que a proposta de Trump não faria parte de uma solução para acabar com o shutdown, mas acrescentou que "é uma discussão que o presidente e todos nós queremos ter".

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Os esforços legais do governo Donald Trump para evitar ter que financiar totalmente vales-refeição para milhões de americanos estão criando uma oportunidade para os democratas, ansiosos para usar o mais longo shutdown do governo americano para pintar o presidente como insensível.

"Donald Trump e seu governo decidiram usar a fome como arma, para reter os benefícios do Programa de Assistência Nutricional Suplementar (SNAP, na sigla em inglês), de milhões de pessoas, apesar do fato de que dois tribunais, tanto o distrital quanto o de apelações, deixaram claro que esses benefícios do SNAP precisam ser pagos imediatamente", disse o líder democrata da Câmara, Hakeem Jeffries, neste sábado, chamando as ações de "vergonhosas".

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, disse ainda que "Donald Trump está literalmente lutando na justiça para garantir que os americanos passem fome. ELE NÃO SE IMPORTA COM VOCÊ". A declaração foi feita na rede social X, e Newsom é um potencial candidato à presidência para 2028.

Os comentários vêm após a Suprema Corte, na noite de sexta-feira, conceder o recurso de emergência do governo para bloquear temporariamente uma ordem judicial que exigia que ele financiasse totalmente os pagamentos de ajuda alimentar do SNAP durante o shutdown. O programa atende cerca de 1 em cada 8 americanos, principalmente aqueles com rendas mais baixas.

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Um incêndio em um depósito de perfumes no noroeste da Turquia na manhã deste sábado, 08, deixou seis pessoas mortas e uma pessoa ferida, segundo informaram as autoridades responsáveis.

A causa do incêndio na província de Kocaeli é desconhecida. Ele começou por volta das 9 da manhã, e a mídia local informou que foi precedido por várias explosões. Equipes de emergência e bombeiros foram imediatamente enviadas ao local, e o incêndio foi controlado em uma hora.

O governador da província, Ilhami Aktas, afirmou aos jornalistas que seis pessoas morreram e uma estava ferida e recebendo tratamento. Ele acrescentou que a causa do incêndio ainda é desconhecida e está sendo investigada.

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado