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Senadores pedem mais debate e votação do Código Eleitoral na CCJ fica para maio

Política
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Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado marcou para 14 de maio a votação do projeto de lei do novo Código Eleitoral. A proposta estava na pauta da sessão do colegiado desta quarta-feira, 2, mas diversos senadores reclamaram do fato de não ter havido nem sequer uma audiência pública sobre o tema.

Diante dos pedidos dos congressistas, o presidente da CCJ, senador Otto Alencar (PSD-BA), aceitou a sugestão de realizar três audiências públicas nas próximas semanas. As audiências serão semanais. Por causa do feriado da Sexta-Feira Santa (no dia 18 de abril) e do de Tiradentes (em 21 de abril), em uma das semanas deste mês não haverá audiência.

A leitura do relatório do senador Marcelo Castro (MDB-PI) será no dia 7 de maio. Considerando que poderá haver pedido de vista, a votação foi marcada para a semana seguinte.

Os principais pedidos feitos na CCJ para o adiamento da votação foram feitos por senadoras. Elas alegam que o texto reduz a participação feminina na política e representa um retrocesso em relação às regras atuais.

Também houve queixas sobre regras de inelegibilidade e prazos para que juízes, promotores e policiais deixem seus cargos para serem candidatos (estabelecidos em quatro anos pelo texto em discussão no Congresso).

O relator, Marcelo Castro, se posicionou contra as audiências, mas defendeu que o relatório fosse lido nesta quarta e, em seguida, fosse concedido um pedido de vista "dilatado". O objetivo seria dar tempo para que os parlamentares analisassem o texto e procurassem o relator para eventuais adequações. Castro disse que sempre esteve à disposição dos colegas parlamentares desde que foi designado relator, há dois anos.

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O presidente do Equador, Daniel Noboa, foi reeleito neste domingo, 13, em segundo turno. Às 22h45, ele somava 55,86% dos votos, com 92,02% das urnas apuradas, segundo o Conselho Nacinoal Eleitoral (CNE). A candidata da oposição, Luísa González, não aceitou a derrota e falou em fraude eleitoral.

"Tivemos cerca de 11 pesquisas eleitorais, e todas, mesmo as do governo, nos apontava vitoriosos", disse González, em publicação no X. "O Equador está vivendo uma ditadura e estamos vivendo a pior fraude eleitoral da história da nossa República."

González era a aposta da esquerda contra o governo de Noboa, cujo mandato tem sido marcado pela política de combate ao crime organizado.

O Equador aguarda os resultados do segundo turno da eleição presidencial neste domingo, 13, um dia sem grandes incidentes. Com 33% dos votos apurados, o atual presidente, o conservador Daniel Noboa, tinha 57,08% de vantagem sobre a esquerdista Luisa González, que tinha 42,92%.

A presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Diana Atamaint, informou que 83,76% dos eleitores exerceram o direito de votar. Um total de 13,73 milhões de equatorianos têm direito de votar. O voto é obrigatório para cidadãos entre 18 e 64 anos, e opcional para adolescentes entre 16 e 17 anos e adultos maiores de 65 anos.

Duas pesquisas de boca de urna apresentaram resultados conflitantes no final da votação, levando o Conselho Eleitoral a pedir que as pessoas confiem apenas nos resultados oficiais depois que a votação final for revisada.

"Nós, equatorianos, vivenciamos uma celebração democrática verdadeiramente pacífica e sem incidentes", declarou Atamaint.

Subiu para pelo menos 34 o número de mortos em um ataque russo na cidade ucraniana de Sumy neste domingo, 13. Mísseis russos atingiram o coração da cidade enquanto as pessoas se reuniam para celebrar o Domingo de Ramos.

Dois mísseis balísticos atingiram o local por volta das 10h15, disseram autoridades locais. Entre os mortos estão duas crianças, informou o Serviço Estatal de Emergência da Ucrânia em comunicado. Outras 117 pessoas ficaram feridas, incluindo 15 crianças, segundo o comunicado.

Mais duas mulheres, de 62 e 68 anos, e um homem de 48 anos foram mortos em ataques russos na região de Kherson, informou o governador local, Oleksandr Prokudin. Outra pessoa foi morta durante bombardeios russos na região de Donetsk, na Ucrânia, informou o governador Vadym Filashkin. Fonte: