Advocacia do Senado recorre de liminar que desobriga a participação de Deolane em CPI

Política
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A advocacia do Senado Federal recorreu da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que desobrigou a influenciadora Deolane Bezerra de depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets. A informação foi confirmada pelo presidente da comissão, senador Dr. Hiran (PP-RR), durante a manhã desta quinta-feira, 10. Deolane havia sido convocada a depor como testemunha nessa sessão.

Como noticiado pelo Estadão, Deolane foi beneficiada por uma liminar que desobriga a sua presença na CPI, concedida pelo ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ela é investigada pela Operação Integration, da Polícia Civil de Pernambuco, acusada de criar um site de apostas para lavar dinheiro de jogos ilegais.

A Comissão investiga a atuação de influenciadores para atrair novos apostadores para as Bets. A convocação ocorreu a partir do requerimento do senador Izalci Lucas (PL-DF).

A Senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), relatora da CPI, afirmou que a presença de Deolane na CPI seria importante para explicar os relatórios de inteligência financeira (RIF). "Mas ela, pelo jeito, não quer responder", disse. Por fim, destacou que o colegiado "não quer indiciar ninguém sem entender".

Deolane chegou a ser presa em setembro de 2024, mas ganhou liberdade logo em seguida após ser beneficiada por um habeas corpus. A influenciadora nega as acusações.

Em seu Instagram, a única publicação realizada pela influencer nesta quinta-feira se trata de uma parte do salmo 59, da bíblia, com os dizeres: "Livra-me, meu Deus, dos meus inimigos, defende-me daqueles que se levantam contra mim".

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, em publicação na Truth Social, que uma eventual decisão desfavorável da Suprema Corte sobre as tarifas de importação poderia gerar um impacto superior a US$ 3 trilhões.

Segundo Trump, o valor inclui investimentos já realizados, previstos e devoluções de recursos. "A Suprema Corte recebeu números errados. O 'desmonte', em caso de decisão negativa sobre as tarifas, seria superior a US$ 3 trilhões."

O presidente acrescentou que o país não teria como compensar uma perda dessa magnitude, classificando o cenário como um "evento de segurança nacional intransponível" e "devastador para o futuro" dos Estados Unidos.

Passageiros aéreos nos Estados Unidos devem enfrentar mais cancelamentos e atrasos nesta semana, mesmo que a paralisação do governo termine, segundo a Administração Federal de Aviação (FAA). A agência está ampliando os cortes de voos em 40 dos principais aeroportos do país, em meio à escassez de controladores de tráfego aéreo não remunerados há mais de um mês.

O planejamento do órgão regulador é de aumentar a redução para 6% nesta terça; 11,% na quinta, 13; e, atingir os 10% na próxima sexta, 14. Na segunda-feira, 10, as companhias aéreas cancelaram mais de 2,3 mil voos, e outros mil previstos para hoje já estavam suspensos.

O presidente norte-americano Donald Trump usou as redes sociais para pressionar os controladores a "voltarem ao trabalho agora", prometendo um bônus de US$ 10 mil aos que permaneceram em serviço e sugerindo cortar o pagamento dos que faltaram. As declarações foram criticadas por parlamentares democratas, que afirmaram que os profissionais merecem apoio, e não ameaças. O sindicato da categoria acusou o governo de usar os controladores como "peões políticos" na disputa orçamentária.

Embora o Senado tenha aprovado uma proposta para reabrir o governo, a medida ainda precisa ser votada pela Câmara. O secretário de Transportes, Sean Duffy, afirmou que os cortes de voos continuarão até que os níveis de pessoal se estabilizem. (Com informações da Associated Press)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, admitiu não saber de onde virão os recursos para bancar os bônus de US$ 10 mil prometidos a controladores de voo que permaneceram trabalhando durante a paralisação do governo federal. A declaração foi feita nesta segunda-feira, 10.

No mesmo dia, o Senado dos Estados Unidos aprovou um projeto de lei para encerrar a paralisação governamental mais longa da história do país, que chegou a 41 dias. "Não sei. Vou conseguir de algum lugar. Sempre consigo dinheiro de algum lugar. Não importa", afirmou Trump em entrevista à apresentadora Laura Ingraham, da Fox News.

Mais cedo, o presidente havia proposto o pagamento dos bônus como forma de reconhecer os profissionais que não faltaram ao trabalho, mesmo sem receber salários há mais de um mês. A paralisação levou a Administração Federal de Aviação (FAA) a reduzir o tráfego aéreo em 40 dos principais mercados do país.

Trump já havia redirecionado recursos de pesquisa e desenvolvimento do Pentágono para garantir o pagamento de salários de militares durante a paralisação. (Com informações da Associated Press)