Gleisi fala em 'crise institucional' se Câmara pautar anistia

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), classificou como "desavisados" os deputados que assinaram o pedido de urgência ao projeto que anistia os envolvidos nos ataques de 8 de janeiro. Segundo a ministra, o Congresso Nacional pode discutir a redução de penas aos civis condenados, mas afirmou que uma anistia geral beneficiaria o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros militares.

 

"Eu confio muito na palavra do presidente [da Câmara] Hugo Motta, de que esse projeto não irá a voto, até porque se for, cria uma crise institucional, como ele mesmo disse", afirmou Gleisi. Quase 100 deputados da base aliada do governo são favoráveis ao perdão aos condenados pelos atos golpistas do 8 de Janeiro, de acordo com o Placar da Anistia do Estadão. Grande parte deles integra siglas do Centrão e está alinhada ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

 

"Ao exigir 'anistia ampla, geral e irrestrita', o réu Jair Bolsonaro deixou cair a máscara. É para deixá-lo impune, junto com os comandantes do golpe", escreveu Gleisi em publicação no X (antigo Twitter).

 

A ministra acrescentou que vê alguns parlamentares interessados em mediar as penas das pessoas que participaram dos atos, que vêm sendo consideradas rigorosas por parte da sociedade. Contudo, destacou que o texto que pode ser levado a votação é "um projeto que dá anistia ao Bolsonaro e aos generais".

 

"Nunca foi para o pipoqueiro, o sorveteiro nem a moça do batom. É para afrontar o Judiciário que Bolsonaro quer anistia prévia, antes de ser julgado. E quer que os deputados se prestem a esse papel, jogando o país numa crise institucional", completou a ministra.

 

Gleisi falou com jornalistas depois de participar de reunião no Palácio da Alvorada para a escolha de Pedro Lucas Fernandes (MA) como novo ministro das Comunicações.

Em outra categoria

Pela rede Truth Social, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comemorou o terceiro mês consecutivo com "zero ilegais" liberados no país. O post é ancorado em uma peça de propaganda política de Trump, com boné vermelho e seu slogan de campanha: "Make America great again" ("Faça a América grande de novo").

O comentário de Trump faz referência a dados publicados na sexta-feira, 1º de agosto, pelo governo norte-americano mostrando que, em julho, as autoridades que vigiam as fronteiras dos Estados Unidos não tiveram de liberar no território do país nenhum imigrante ilegal após apreensão.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, solicitou à organização Cruz Vermelha Internacional ajuda para fornecer alimentos e assistência médica aos reféns israelenses mantidos em Gaza.

A medida ocorre em meio aos pedidos de israelenses pela libertação dos reféns após o Hamas divulgar vídeos mostrando dois reféns de Israel extremamente magros.

Por meio de nota no X, a Cruz Vermelha declarou estar consternada com os vídeos publicados.

"Esta situação terrível precisa acabar", afirmou a organização na publicação.

O incêndio provocado por um ataque de drone ucraniano em um depósito de petróleo na cidade russa de Sochi foi extinguido por bombeiros, informaram autoridades locais neste domingo, 3.

O ataque teria atingido dois tanques de combustível no local e cerca de 127 bombeiros trabalharam no local, conforme informou o governador da região, Veniamin Kondratyev, via Telegram.