Veja quem assinou pedido de criação de CPMI do INSS para driblar fila de comissões na Câmara

Política
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O requerimento para a criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), protocolado nesta segunda-feira, 12, contou com a assinatura de 222 deputados e 36 senadores. Apesar das investidas da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para demarcar o caso como fruto de investigação deste governo, nenhum parlamentar petista assinou o requerimento para que o escândalo das fraudes bilionárias fosse investigado no Congresso.

 

Também não houve a adesão de nenhum parlamentar do PSOL e do PDT, partidos da ala mais governista. Seis deputados do PSB, partido do vice-presidente Geraldo Alckmin, assinaram o pedido. A operação da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU) que revelou o caso ocorreu há quase três semanas, em 23 de abril.

 

A oposição vem movendo a investigação contra o esquema de cobranças irregulares que soma R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024 como uma das principais pautas atualmente. O grupo já tinha protocolado o requerimento para a criação de uma CPI na Câmara no final de abril, porém, existe mais de uma dezena de requerimentos pedindo outras comissão do tipo na frente.

 

A saída colocada em prática pela oposição para driblar a fila foi a ação conjunta das duas Casas - estratégia também utilizada em 2023, com a CPMI do 8 de Janeiro, que acabou frustrada e sob controle do governo.

 

Como mostrou o Estadão, o número mínimo de assinaturas (171 na Câmara dos Deputados e 27 no Senado Federal) foi alcançado na semana anterior, mas por estratégia a coleta continuou para "dar mais corpo" ao pedido.

 

O ato para oficializar a abertura da comissão de inquérito pode ser lido em uma sessão do Congresso Nacional, a ser realizada no dia 27 de maio. Veja quem assinou o pedido.

 

Deputados

 

Coronel Fernanda (PL-MT)

Silvia Waiãpi (PL-AP)

Lincoln Portela (PL-MG)

Bibo Nunes (PL-RS)

Caroline de Toni (PL-SC)

Coronel Meira (PL-PE)

Rodrigo da Zaeli (PL-MT)

Delegado Éder Mauro (PL-PA)

Daniela Reinehr (PL-SC)

Delegado Caveira (PL-PA)

Professor Alcides (PL-GO)

Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP)

Rosana Valle (PL-SP)

Mauricio do Vôlei (PL-MG)

Nelson Barbudo (PL-MT)

Pr. Marco Feliciano (PL-SP)

Chris Tonietto (PL-RJ)

André Ferreira (PL-PE)

Daniel Freitas (PL-SC)

Capitão Alden (PL-BA)

Daniel Agrobom (PL-GO)

Ricardo Guidi (PL-SC)

Roberta Roma (PL-BA)

Marcelo Moraes (PL-RS)

Soraya Santos (PL-RJ)

Bia Kicis (PL-DF)

Dr. Jaziel (PL-CE)

Junio Amaral (PL-MG)

Carlos Jordy (PL-RJ)

José Medeiros (PL-MT)

Giovani Cherini (PL-RS)

Cabo Gilberto Silva (PL-PB)

Carla Zambelli (PL-SP)

Altineu Côrtes (PL-RJ)

Marcio Alvino (PL-SP)

Domingos Sávio (PL-MG)

General Girão (PL-RN)

Antonio Carlos Rodrigues (PL-SP)

Adilson Barroso (PL-SP)

Zucco (PL-RS)

Capitão Alberto Neto (PL-AM)

Pastor Eurico (PL-PE)

Alberto Fraga (PL-DF)

Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)

Matheus Noronha (PL-CE)

Emidinho Madeira (PL-MG)

Coronel Chrisóstomo (PL-RO)

Luiz Philippe de Orleans e Bra (PL-SP)

Miguel Lombardi (PL-SP)

Rodolfo Nogueira (PL-MS)

Capitão Augusto (PL-SP)

Filipe Martins (PL-TO)

Nikolas Ferreira (PL-MG)

Rosângela Reis (PL-MG)

Marcos Pollon (PL-MS)

Sanderson (PL-RS)

Jefferson Campos (PL-SP)

André Fernandes (PL-CE)

Eros Biondini (PL-MG)

General Pazuello (PL-RJ)

Paulo Freire Costa (PL-SP)

Helio Lopes (PL-RJ)

Fernando Rodolfo (PL-PE)

Gustavo Gayer (PL-GO)

Sargento Gonçalves (PL-RN)

Coronel Armando (PL-SC)

Delegado Ramagem (PL-RJ)

Joaquim Passarinho (PL-PA)

Luiz Carlos Motta (PL-SP)

Icaro de Valmir (PL-SE)

Giacobo (PL-PR)

Roberto Monteiro Pai (PL-RJ)

Tiririca (PL-SP)

Julia Zanatta (PL-SC)

Filipe Barros (PL-PR)

Eli Borges (PL-TO)

Missionário José Olimpio (PL-SP)

Zé Vitor (PL-MG)

Mario Frias (PL-SP)

Robinson Faria (PL-RN)

Marcelo Álvaro Antônio (PL-MG)

Gisela Simona (União-MT)

Dayany Bittencourt (União-CE)

Dr. Fernando Máximo (União-RO)

Rodrigo Valadares (União-SE)

Carla Dickson (União-RN)

Coronel Assis (União-MT)

Nicoletti (União-RR)

Rosangela Moro (União-SP)

Silvye Alves (União-GO)

Felipe Francischini (União-PR)

Pastor Diniz (União-RR)

Cristiane Lopes (União-RO)

Coronel Ulysses (União-AC)

Padovani (União-PR)

Alfredo Gaspar (União-AL)

Yandra Moura (União-SE)

Mendonça Filho (União-PE)

Kim Kataguiri (União-SP)

David Soares (União-SP)

Dani Cunha (União-RJ)

Delegado Marcelo Freitas (União-MG)

José Rocha (União-BA)

Dr. Zacharias Calil (União-GO)

Delegado Matheus Laiola (União-PR)

Eduardo Velloso (União-AC)

Felipe Becari (União-SP)

Maurício Carvalho (União-RO)

Fabio Schiochet (União-SC)

Benes Leocádio (União-RN)

Paulo Azi (União-BA)

Danilo Forte (União-CE)

Leur Lomanto Júnior (União-BA)

Geraldo Mendes (União-PR)

José Nelto (União-GO)

Pauderney Avelino (União-AM)

Raimundo Santos (PSD-PA)

Sargento Fahur (PSD-PR)

Saulo Pedroso (PSD-SP)

Reinhold Stephanes (PSD-PR)

Stefano Aguiar (PSD-MG)

Nitinho (PSD-SE)

Gilberto Nascimento (PSD-SP)

Dr. Ismael Alexandrino (PSD-GO)

Ismael (PSD-SC)

Delegada Katarina (PSD-SE)

Castro Neto (PSD-PI)

Josivaldo Jp (PSD-MA)

Rodrigo Estacho (PSD-PR)

Luciano Alves (PSD-PR)

Ribamar Silva (PSD-SP)

Diego Andrade (PSD-MG)

Átila Lins (PSD-AM)

Dr. Luiz Ovando (PP-MS)

Evair Vieira de Melo (PP-ES)

Vermelho (PP-PR)

Afonso Hamm (PP-RS)

Delegado Bruno Lima (PP-SP)

Tião Medeiros (PP-PR)

Dimas Fabiano (PP-MG)

Dilceu Sperafico (PP-PR)

Clarissa Tércio (PP-PE)

Ana Paula Leão (PP-MG)

Mauricio Neves (PP-SP)

Covatti Filho (PP-RS)

Pinheirinho (PP-MG)

Pedro Westphalen (PP-RS)

Delegado Fabio Costa (PP-AL)

Thiago de Joaldo (PP-SE)

Pedro Lupion (PP-PR)

Allan Garcês (PP-MA)

Silvia Cristina (PP-RO)

Socorro Neri (PP-AC)

João Maia (PP-RN)

Delegado da Cunha (PP-SP)

Ricardo Barros (PP-PR)

Pezenti (MDB-SC)

Luiz Fernando Vampiro (MDB-SC)

Sergio Souza (MDB-PR)

Osmar Terra (MDB-RS)

Alceu Moreira (MDB-RS)

Simone Marquetto (MDB-SP)

Delegado Palumbo (MDB-SP)

Lucio Mosquini (MDB-RO)

Alexandre Guimarães (MDB-TO)

Henderson Pinto (MDB-PA)

Marussa Boldrin (MDB-GO)

Rafael Prudente (MDB-DF)

Cobalchini (MDB-SC)

Newton Cardoso Jr (MDB-MG)

Franciane Bayer (Republicanos-RS)

Lafayette de Andrada (Republicanos-MG)

Fred Linhares (Republicanos-DF)

Diego Garcia (Republicanos-PR)

Messias Donato (Republicanos-ES)

Thiago Flores (Republicanos-RO)

Samuel Viana (Republicanos-MG)

Marcos Pereira (Republicanos-SP)

Maria Rosas (Republicanos-SP)

Ronaldo Nogueira (Republicanos-RS)

Adail Filho (Republicanos-AM)

Ely Santos (Republicanos-SP)

Gustinho Ribeiro (Republicanos-SE)

Julio Cesar Ribeiro (Republicanos-DF)

Celso Russomanno (Republicanos-SP)

Luis Carlos Gomes (Republicanos-RJ)

Roberto Duarte (Republicanos-AC)

Alex Santana (Republicanos-BA)

Rogéria Santos (Republicanos-BA)

Márcio Marinho (Republicanos-BA)

Luiz Lima (Novo-RJ)

Gilson Marques (Novo-SC)

Marcel van Hattem (Novo-RS)

Adriana Ventura (Novo-SP)

Ricardo Salles (Novo-SP)

Mauricio Marcon (Podemos-RS)

Luiz Carlos Hauly (Podemos-PR)

Greyce Elias (Avante-MG)

Delegada Ione (Avante-MG)

Bruno Farias (Avante-MG)

Any Ortiz (Cidadania-RS)

Alex Manente (Cidadania-SP)

Arnaldo Jardim (Cidadania-SP)

Geovania de Sá (PSDB-SC)

Beto Pereira (PSDB-MS)

Daniel Trzeciak (PSDB-RS)

Beto Richa (PSDB-PR)

Adolfo Viana (PSDB-BA)

Lucas Redecker (PSDB-RS)

Geraldo Resende (PSDB-MS)

Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP)

Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG)

Aécio Neves (PSDB-MG)

Heitor Schuch (PSB-RS)

Tabata Amaral (PSB-SP)

Luciano Ducci (PSB-PR)

Duarte Jr. (PSB-MA)

Dr. Frederico (PRD-MG)

Pedro Aihara (PRD-MG)

Magda Mofatto (PRD-GO)

Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ)

Weliton Prado (Solidariedade-MG)

 

Senadores

 

Damares Alves (Republicanos-DF)

Hamilton Mourão (Republicanos-RS)

Cleitinho (Republicanos-MG)

Mecias de Jesus (Republicanos-RR)

Eduardo Girão (Novo-CE)

Plínio Valério (PSDB-AM)

Styvenson Valentim (PSDB-RN)

Sergio Moro (União-PR)

Marcio Bittar (União-AC)

Alan Rick (União-AC)

Jayme Campos (União-MT)

Flávio Bolsonaro (PL-RJ)

Wellington Fagundes (PL-MT)

Jaime Bagattoli (PL-RO)

Wilder Morais (PL-GO)

Jorge Seif (PL-SC)

Carlos Portinho (PL-RJ)

Magno Malta (PL-ES)

Rogerio Marinho (PL-RN)

Izalci Lucas (PL-DF)

Marcos Rogério (PL-RO)

Astronauta Marcos Pontes (PL-SP)

Eduardo Gomes (PL-TO)

Ciro Nogueira (PP-PI)

Esperidião Amin (PP-SC)

Tereza Cristina (PP-MS)

Luis Carlos Heinze (PP-RS)

Dr. Hiran (PP-RR)

Marcos do Val (Podemos-ES)

Soraya Thronicke (Podemos-MS)

Flávio Arns (PSB-PR)

Chico Rodrigues (PSB-RR)

Alessandro Vieira (MDB-SE)

Lucas Barreto (PSD-AP)

Sérgio Petecão (PSD-AC)

Nelsinho Trad (PSD-MS)

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A Bolívia e os Estados Unidos normalizarão suas relações diplomáticas e em breve trocarão embaixadores, anunciaram o novo presidente da Bolívia, Rodrigo Paz, e o subsecretário de Estado dos Estados Unidos, Christopher Landau.

Ambos reuniram-se após a cerimônia de posse de Paz, na Bolívia, e anunciaram o início de uma nova era nas relações diplomáticas entre os dois países. "É inusitado que não tenhamos tido embaixadores. É um passo importante e espero que possamos anunciá-los muito em breve", disse Landau, o diplomata americano de mais alto escalão que viajou ao país nos últimos anos.

O último embaixador norte-americano na Bolívia foi expulso em 2008 pelo então presidente boliviano Evo Morales, que acusou suposta espionagem interna e depois retirou do país a Administração de Repressão às Drogas (DEA, na sigla em inglês) e a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid, também na sigla em inglês).

Landau, que foi embaixador de seu país no México, anunciou ainda que Washington está disposto a cooperar em vários campos com o novo governo boliviano. "O presidente Paz expressou seu interesse em manter uma boa relação com os Estados Unidos. De forma recíproca também queremos boas relações e estou certo de que assim o faremos", afirmou.

Paz, por sua vez, abriu a possibilidade de um possível retorno à DEA. "Todas as instituições não só dos Estados Unidos, mas de países fronteiriços que queiram trabalhar com a Bolívia para fazer um país mais seguro contra ilícitos, estarão e nós estaremos vinculados a essas nações", disse em coletiva de imprensa conjunta.

Na semana passada, antes de assumir o cargo, Paz viajou aos Estados Unidos para se reunir com organizações financeiras internacionais e buscar apoio para tirar seu país da pior crise econômica em quatro décadas.

Durante o governo de Morales (2006-2019) e de Luis Arce (2020-2025), a Bolívia se desvinculou dos Estados Unidos para fazer parte da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA) junto a Cuba, Nicarágua e Venezuela, cujo bloco suspendeu este país andino após as aproximações de Paz com Washington.

Um terremoto com magnitude de 6,9 atingiu o norte do Japão neste domingo, 09, seguido por vários outros tremores, segundo a Agência Meteorológica do Japão. Um aviso de tsunami de até um metro ao longo da costa da região foi emitido.

O terremoto ocorreu na costa, na região de Iwate, a uma profundidade de 16 quilômetros abaixo da superfície do mar, às 17h03, horário do Japão. Não há relatos de feridos ou danos, nem quaisquer relatos de anomalias nas duas usinas nucleares da área, até o momento. De acordo com a agência japonesa, a área estava sob risco de fortes terremotos há cerca de uma semana, especialmente nos próximos dois ou três dias.

Um tsunami de cerca de 10 centímetros foi detectado, chegando a 20 centímetros na área costeira de Kuji. Ondas de tsunami que ocorrem após terremotos podem continuar por algumas horas depois, atingindo a costa repetidamente, e aumentar com o tempo. Trens-bala na área foram temporariamente atrasados, de acordo com a operadora ferroviária JR East. Cortes de energia também ocorreram.

Apesar do alerta, um funcionário da agência afirmou que nada indica que a ocorrência se assemelhe à ocorrida em Fukushima, em março de 2011, que matou quase 20 mil pessoas, e danificou severamente uma estação nuclear. O Japão, que está localizado no "anel de fogo" do Pacífico, é um dos países mais propensos a terremotos no mundo.

A sessão de fim de semana do Senado americano para acabar com o shutdown mostrou poucos sinais de progresso neste sábado, já que o desejo do líder da maioria no Senado, John Tune, por uma votação rápida não se concretizou.

O shutdown, que já dura 39 dias, está afetando cada vez mais o país, com trabalhadores federais sem receber salários, companhias aéreas cancelando voos e benefícios de vale-alimentação atrasados para milhões de americanos.

A sessão deste sábado começou de forma conturbada, visto que o presidente Donald Trump já havia deixado claro que é improvável que ele faça concessões com os democratas, que buscam prolongar em um ano os benefícios fiscais do Obamacare. Trump disse nas redes sociais que é "o pior sistema de saúde em qualquer lugar do mundo" e sugeriu que o Congresso envie dinheiro diretamente para as pessoas adquirirem seguros.

Thune disse que a proposta de Trump não faria parte de uma solução para acabar com o shutdown, mas acrescentou que "é uma discussão que o presidente e todos nós queremos ter".

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.