Projeto quer substituir senadores que faltam repetidas vezes e esvaziam CPIs

Política
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O senador Izalci Lucas (PL-DF) apresentou na terça-feira, 20, um projeto de resolução para permitir substituição de parlamentares que faltarem constantemente às reuniões de comissões parlamentares de inquérito (CPIs). Ele argumenta que a alteração no Regimento Interno visa assegurar o bom funcionamento dos colegiados.

"O membro da comissão que faltar injustificadamente a mais de três reuniões consecutivas ou cinco intercaladas perderá o lugar e o presidente oficiará o líder do respectivo partido ou bloco para substituí-lo", consta no texto, que seria agregado ao regimento.

A proposta tenta driblar a tática de esvaziamento aplicada em comissões de investigação na Casa. Em entrevista à TV Senado, o senador citou sua preocupação com a possibilidade de a CPI das Bets terminar sem conseguir ouvir donos de casas de apostas devido à falta de quórum.

A relatora da CPI, senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), criticou a falta de presença de colegas. "Me preocupa a falta de quórum no dia da votação do relatório. Aí o Brasil vai saber quem são os 'pizzaiolos'", afirmou a relatora no último dia 14.

Nos bastidores, há um movimento de senadores da "bancada das bets" para esvaziar a CPI. Por isso, os trabalhos têm sido marcados por falta de quórum.

Em entrevista, Izalci reforçou a relevância da investigação, que apura possíveis ilegalidades no funcionamento das casas de apostas no Brasil. Para ele, é preciso mudar a legislação vigente para proteger cidadãos que se tornam viciados em jogos.

Até este momento, a CPI das Bets ouviu influenciadores digitais, como Virgínia Fonseca, Rico Melquíades e o padre Patrick Fernandes. O influencer Carlinhos Maia pode ser ouvido nos próximos dias.

Antes, a comissão colheu depoimento dos sócios das empresas Peach Blossom e Payflow, investigadas pela Polícia Civil do Distrito Federal por envolvimento com lavagem de dinheiro ligado a jogos de azar. Na ocasião, Thronicke pediu voz de prisão ao depoente Daniel Pardim, por falso testemunho.

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A Tailândia disse que pausou indefinidamente a implementação de um cessar-fogo mediado pelos EUA até que o Camboja se desculpe por uma explosão de mina terrestre que feriu quatro soldados tailandeses na fronteira entre os dois países na segunda-feira.

O primeiro-ministro tailandês, Anutin Charnvirakul, visitou as tropas feridas na fronteira hoje, enquanto o exército da Tailândia acusava o Camboja de colocar novas minas em violação ao acordo de trégua assinado no mês passado entre os dois países.

Disputas territoriais entre os vizinhos do Sudeste Asiático levaram a cinco dias de combate no final de julho, que mataram dezenas de soldados e civis.

O exército tailandês disse que um soldado perdeu o pé direito após pisar em uma mina terrestre ontem, enquanto os outros três sofreram ferimentos leves. O Camboja negou responsabilidade.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Tailândia, Nikorndej Balankura, alegou que o incidente mostrou "a total falta de sinceridade do Camboja".

A situação não deve escalar se o Camboja fizer um esforço sincero para atender às condições, acrescentou Nikorndej.

*Com informações do Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O Paquistão culpou militantes apoiados pela Índia por um atentado suicida que matou 12 pessoas em Islamabad nesta terça-feira, de acordo com informações do The Wall Street Journal.

Um homem-bomba atacou os portões de um tribunal distrital na capital paquistanesa no mais recente episódio de uma onda de violência em todo o país, segundo a Associated Press. "O ataque contra cidadãos paquistaneses por grupos terroristas apoiados pela Índia é condenável", disse primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, em um comunicado.

A acusação do Paquistão aumenta a possibilidade de novas tensões com Nova Délhi com armas nucleares, diante a rivalidade entre os dois países, enquanto o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, disse que todos os responsáveis pela explosão do carro na capital indiana - que aconteceu ontem - serão levados à justiça, cita a Reuters.

Na segunda-feira, 11, uma explosão perto de uma estação de metrô próxima ao histórico Forte Vermelho de Nova Délhi incendiou vários carros estacionados, matando oito pessoas e ferindo pelo menos 20, informou a polícia indiana.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, celebrou o acordo que deve colocar fim à paralisação do governo e classificou a tratativa como uma "grande vitória". O Senado aprovou na madrugada desta terça-feira, 11, o projeto de gastos que agora segue para a Câmara dos Representantes, liderada pelo republicano Mike Johnson, elogiado publicamente por Trump.

"Quero parabenizar o presidente da Câmara, Mike Johnson, e os líderes do Senado por esse grande resultado", disse Trump, ao lado do vice-presidente JD Vance, que destacou os recrutas militares como o "recurso mais valioso da nação" em discurso no Cemitério Nacional de Arlington neste feriado de Dia dos Veteranos.

O presidente dedicou parte de suas falas a agradecer o serviço dos veteranos militares. "Cada um de vocês conquistou o respeito e a gratidão de toda a nossa nação", afirmou.