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Bolsonaro dispensa Pazuello e outras três testemunhas no processo do STF

Política
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A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro enviou ofício ao Supremo Tribunal Federal (STF) informando ter desistido de ouvir o depoimento de quatro testemunhas. Foram dispensados pelos advogados de Bolsonaro os ex-ministros Eduardo Pazuello e Gilson Machado.

Também deixarão de ser ouvidos o advogado Amauri Feres Saad e Ricardo Peixoto Camarinha. Segundo a Polícia Federal, Saad seria um dos autores da chamada minuta do golpe. O relatório da PF sobre o caso diz que Saad teria elaborado o documento com Filipe Martins, ex-assessor da Presidência, e o padre José Eduardo de Oliveira. Já Ricardo Camarinha foi médico da Presidência da República na gestão de Bolsonaro.

A Primeira Turma do STF ouve nesta sexta-feira, 30, e na próxima segunda, 2 de junho, as testemunhas de defesa do ex-presidente. Entre as testemunhas que seguem na lista estão três membros do alto escalão do governo Bolsonaro: o ex-ministro de Infraestrutura e atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas(Republicanos), o ex-chefe da Casa Civil e atual senador Ciro Nogueira(PP-PI), o ex-ministro do Desenvolvimento Regional e senador Rogério Marinho, e o ex-secretário-executivo da Casa Civil Jonathas Nery.

O líder do PL,Valdemar Costa Neto, também deve depor nesta sexta, mas como testemunha do ex-ministro da Justiça Anderson Torres.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, divulgou neste sábado, 12, que o país deve impor tarifas de 30% sobre importações do México e da União Europeia, a partir de 1º de agosto. Em cartas direcionadas às autoridades, Trump informou que as tarifas serão aplicadas de forma separada de outras tarifas setoriais e que produtos redirecionados para evitar uma tarifa maior estarão sujeitos à tarifa mais alta.

À presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, Trump afirmou que a relação dos EUA com o bloco está longe de ser recíproca e gera déficit comercial ao seu país. A imposição da tarifa pode ser evitada se a UE ou empresas dentro do bloco "decidam construir ou fabricar produtos nos Estados Unidos", disse o presidente norte-americano, destacando que faria o possível para garantir as aprovações necessárias em questão de semanas. Contudo, no caso de uma possível retaliação com aumento de tarifas, será adicionado aos 30% o valor escolhido pelo bloco, ameaçou Trump.

Já à presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, o presidente dos EUA afirmou que o México ainda não conseguiu parar os cartéis. "se o México for bem-sucedido em combater os cartéis e interromper o fluxo de fentanil, consideraremos um ajuste nesta medida. Essas tarifas poderão ser modificadas para cima ou para baixo", declarou.

Pelo menos quatro pessoas foram mortas na madrugada de sábado na Ucrânia, após a Rússia bombardear o país com centenas de drones e mísseis de cruzeiro. A Força Aérea ucraniana informou que a Rússia lançou 597 drones e antidrones, além de 26 mísseis de cruzeiro, entre a noite de sexta-feira e sábado. Desses, 319 drones e 25 mísseis de cruzeiro foram derrubados, e 258 antidrones foram perdidos, provavelmente devido à interferência eletrônica.

Durante a noite, duas pessoas morreram e 14 ficaram feridas quando as forças russas atacaram a área de Bucovina, na região de Chernivtsi, sudoeste da Ucrânia, com quatro drones e um míssil, disse o governador regional Ruslan Zaparaniuk neste sábado. Após os ataques noturnos, duas pessoas foram mortas na manhã de sábado em um ataque com míssil na região de Dnipropetrovsk, segundo o governador regional Serhii Lysak. Foram registrados feridos também na região ocidental de Lviv e em Kharkiv.

A Rússia tem intensificado seus ataques de longo alcance contra cidades ucranianas. No início desta semana, mais de 700 drones de ataque e antidrones foram lançados contra a Ucrânia, superando ataques anteriores e mirando em Lutsk, perto da fronteira com a Polônia. A região é considerada crucial para o recebimento de ajuda militar estrangeira. A Força Aérea da Polônia enviou caças para áreas próximas à fronteira com a Ucrânia em resposta aos ataques, disseram autoridades polonesas.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, alertou neste sábado os Estados Unidos, a Coreia do Sul e o Japão contra a formação de uma parceria de segurança que tenha como alvo a Coreia do Norte, durante visita ao aliado. "Advertimos contra a exploração desses laços para construir alianças direcionadas contra qualquer país, incluindo a Coreia do Norte e, claro, a Rússia", disse Lavrov a repórteres, segundo a agência estatal russa Tass.

Lavrov afirmou que a Rússia entende a decisão da Coreia do Norte de buscar armas nucleares. "As tecnologias usadas pela Coreia do Norte são resultado do trabalho de seus próprios cientistas. Respeitamos as aspirações da Coreia do Norte e entendemos os motivos pelos quais ela persegue o desenvolvimento nuclear", afirmou.

As relações entre Rússia e Coreia do Norte vêm se fortalecendo nos últimos anos, com a Coreia do Norte fornecendo tropas e munições para apoiar os russos, em troca de ajuda militar e econômica. Isso tem gerado preocupações a outros países, que temem que a Rússia também possa transferir aos norte-coreanos tecnologias sensíveis para programas nucleares e de mísseis do país.

EUA, Coreia do Sul e Japão têm ampliado ou retomado seus exercícios militares em resposta ao avanço do programa nuclear norte-coreano. Na sexta-feira, os três países realizaram um exercício aéreo conjunto envolvendo bombardeiros norte-americanos com capacidade nuclear próximo à Península Coreana. Para a Coreia do Norte, os exercícios liderados pelos EUA são ensaios para uma invasão. Há muito tempo, o país argumenta que é forçado a desenvolver armas nucleares para se defender das ameaças militares americanas.