Vereador do PL e sindicalista brigam em audiência pública na Câmara de SP

Política
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O vereador Lucas Pavanato (PL) e o presidente do sindicato dos motoboys de São Paulo, Gilberto Almeida dos Santos, se envolveram em uma briga na tarde desta quinta-feira, 29, na Câmara Municipal. O entrevero ocorreu durante audiência pública para discutir a regularização do serviço de mototáxi na capital paulista.

O vereador, a favor de que o serviço seja permitido na cidade, se referiu ao sindicalista na tribuna do plenário como "pelego", termo usado para descrever um dirigente ou militante que se recusa a fazer greve ou se opõe a conflitos com os patrões.

"Serei breve. Só para parabenizar o prefeito, ele conseguiu a proeza de escolher o sindicalista pelego mais rejeitado pela categoria que ele diz representar na história. Realmente, uma piada", disse o vereador, que foi repreendido pela colega Renata Falzoni (PSB), que coordena os trabalhos.

"Gil dos Motoboys", como é conhecido o sindicalista, se dirigiu até a tribuna e pegou o vereador pela camisa, momento em que assessores e a segurança da Câmara interviram para separar ambos.

Pavanato registrou um boletim de ocorrência na 1ª Delegacia de Polícia, solicitando medidas protetivas contra Gilberto e afirmando que ficou com "vermelhidão" na pele e sua camiseta foi rasgada.

O sindicalista postou um vídeo nas redes sociais do sindicato afirmando que também estava a caminho da delegacia, para registrar um boletim de preservação de direito. "Vereadorzinho que agride as pessoas com palavras e não respeita ninguém", disse, se referindo a Pavanato.

"Da mesma forma que ele alegou que foi agredido, eu também vou alegar que fui agredido. E está filmado", disse em frente a viatura da Guarda Civil Metropolitana (GCM) que, segundo ele, o levaria para a delegacia.

O serviço de mototáxi na cidade está proibido por decreto municipal, cuja constitucionalidade é discutida na Justiça. Uma decisão judicial chegou a permitir que os aplicativos operassem as viagens, que voltaram a ser proibidas na última segunda-feira, 26, pelo desembargador Eduardo Gouvêa, da 7ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo. A decisão fixa multa de R$ 30 mil por dia em caso de descumprimento.

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A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, anunciou nesta sexta-feira, 17, que o governo brasileiro enviará ajuda humanitária à Faixa de Gaza nos próximos dias. O anúncio foi feito durante o encerramento do Fórum Mundial da Alimentação, realizado na sede da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em Roma, na Itália.

"Aproveitei a oportunidade para anunciar que o presidente Lula, que desde o início denunciou o genocídio na Faixa de Gaza, determinou que o governo brasileiro se junte aos esforços de outros países para enviar ajuda humanitária à região. Um ato urgente de solidariedade e humanidade que representa esperança e recomeço para milhares de famílias", escreveu Janja nas redes sociais.

A primeira-dama cumpre agenda oficial em Roma a convite da FAO e participa de encontros e painéis sobre segurança alimentar e combate à fome. Hospedada na Embaixada do Brasil, instalada no Palácio Pamphilj, na Piazza Navona, Janja participou de cerca de dez atividades oficiais desde terça-feira, 14.

A agenda de Janja está alinhada à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, iniciativa lançada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a presidência brasileira do G20 e que vem sendo promovida pela primeira-dama em fóruns internacionais. Lula também cumpriu compromissos na capital italiana, onde abriu o Fórum Mundial da Alimentação e encerrou a segunda reunião do Conselho de Campeões da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.

Após a passagem por Roma, a primeira-dama seguirá para Paris, onde representará o Brasil no Seminário Internacional "Diálogos Transatlânticos: Transição Energética, Educação Ambiental e ODS", promovido pela Associação Autres Brésils, entre 19 e 21 de outubro, na Universidade de Sorbonne. Segundo o decreto que designa Janja a representar o Brasil, a viagem não terá ônus aos cofres públicos, incluindo despesas de deslocamento.

O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou um decreto para impor tarifas sobre importações de veículos médios e pesados, peças e ônibus, a fim de fortalecer a indústria americana e proteger a segurança nacional. O documento, divulgado pela Casa Branca, cita a tarifa de 25% sobre importações de caminhões médios e pesados e peças de caminhões - alíquota anunciada pelo republicano no início de outubro.

De acordo com a nota, a tarifa sobre peças de caminhões médios e pesados se aplicará a peças-chave, incluindo motores, transmissões, pneus e chassis. Ainda, o texto menciona uma tarifa de 10% sobre importações de ônibus, incluindo ônibus escolares, ônibus de trânsito e ônibus de turismo.

O governo Trump explica que os produtos sujeitos a tarifas sob o decreto não estarão sujeitos a tarifas setoriais adicionais ou existentes sobre aço, alumínio, cobre, automóveis e peças de automóveis, e madeira. "Eles também não estarão sujeitos a tarifas recíprocas ou às tarifas impostas ao Canadá, México, Brasil ou Índia", acrescenta.

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, conversou com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, após o encontro do líder ucraniano com o presidente americano, Donald Trump, na Casa Branca, nesta sexta-feira, 17. De acordo com nota oficial, líderes europeus e o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Mark Rutte, também participaram da conversa.

Segundo o texto, os líderes reiteraram o "compromisso inabalável" com a Ucrânia diante da guerra contra a Rússia e concordaram que uma paz justa e duradoura é "a única maneira de acabar definitivamente com a violência". A declaração menciona que outras discussões sobre o apoio aos ucranianos antes e depois de um cessar-fogo ainda acontecerão durante a semana.

Bilateralmente, Starmer reafirmou a Zelensky o apoio resoluto do Reino Unido à Ucrânia. "O Reino Unido continuará a intensificar seu apoio e garantirá que a Ucrânia esteja na posição mais forte possível ao entrar no inverno do hemisfério norte, por meio de apoio humanitário, financeiro e militar contínuo", acrescentou o premiê.