'Segurança pública não avançará Sem o federalismo', diz Gilberto Kassab

Política
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O presidente nacional do PSD e secretário de Governo e Relações Institucionais de São Paulo, Gilberto Kassab, afirmou que a segurança pública no Brasil não avançará sem um verdadeiro pacto federativo entre os entes da federação. "Se há um tema que não avançará sem o perfeito avanço do federalismo, é segurança pública", declarou durante participação no Fórum Esfera, neste sábado, 1.

Kassab criticou o que chamou de vaidade entre esferas de poder no enfrentamento ao crime. "Nos últimos meses, a vaidade ainda predominando na discussão dos temas. Entes querendo ter predominância, protagonismo, onde segurança não há protagonismo, há integração", afirmou. "Nós precisamos, efetivamente, de uma integração não apenas de prefeituras, de governo de Estado, União, mas a participação do Poder Judiciário", acrescentou.

Segundo Kassab, a falta de coordenação entre as esferas de poder é um entrave: "Hoje o Brasil ainda não vive o federalismo. Hoje o Brasil não vive a integração plena de políticas públicas." Para ele, o combate ao crime organizado e ao tráfico de drogas depende de articulação entre municípios, Estados e a União: "O crime organizado, as drogas, elas não entram nas cidades, elas entram nas fronteiras, elas entram nos portos."

A questão da segurança, reforçou ele, será determinante nas eleições. "Não há uma única pesquisa qualitativa feita nas grandes cidades onde o cidadão não aponte a segurança como sua principal preocupação", disse, acrescentando que um bom programa de governo precisará mostrar "a capacidade de se integrar, de participar de uma federação de fato".

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse há pouco que a BBC alterou seu discurso de 6 de janeiro de 2021, dia da invasão ao Capitólio, e celebrou a demissão de "pessoas muito desonestas que tentaram influenciar uma eleição presidencial".

"As principais pessoas da BBC, incluindo TIM DAVIE, o CHEFE, estão todas se demitindo/DEMITIDAS, porque foram pegas 'alterando' meu excelente (PERFEITO!) discurso de 6 de janeiro. Além de tudo, eles são de um país estrangeiro, que muitos consideram nosso Aliado Número Um. Que coisa terrível para a Democracia!", escreveu o republicano na Truth Social.

A CEO de notícias da BBC, Deborah Turness, e o diretor-geral da emissora britânica, Tim Davie, renunciaram ao cargo nesta trade. A saída acontece após o jornal The Telegraph mostrar que a BBC havia editado enganosamente um discurso de Trump para dar a impressão de que ele havia incitado diretamente à violência nos atos de invasão ao Capitólio.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já embarcou de volta ao Brasil. A previsão é que Lula desembarque em Belém (PA) por volta das 19h30.

O presidente viajou a Santa Marta, na Colômbia, para participar da cúpula Celac-União Europeia neste domingo. O compromisso foi rápido. Lula chegou em Santa Marta por volta das 11h30, participou da reunião e já embarcou de volta a Belém.

Na segunda-feira, 10, ele participa da abertura oficial da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30, em Belém.

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, alertou que as consequências econômicas da prolongada paralisação do governo federal estão se intensificando, dizendo que a situação está ficando "cada vez pior", à medida que as interrupções se espalham por setores-chave e pressionam as finanças públicas.

"Vimos um impacto na economia desde o primeiro dia, mas está ficando cada vez pior. Tivemos uma economia fantástica sob o presidente Trump nos últimos dois trimestres, e agora há estimativas de que o crescimento econômico para este trimestre poderia ser reduzido pela metade se a paralisação continuar", disse ele em entrevista à ABC neste domingo.

De forma semelhante, o assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, pontuou hoje que o crescimento do quarto trimestre pode ser negativo se o shutdown se prolongar.

Hassett, falando ao programa "Face the Nation" da CBS, observou que a escassez de controladores de tráfego aéreo estava causando grandes atrasos nas viagens na preparação para o feriado de Ação de Graças. "Essa época é uma das mais movimentadas do ano para a economia... e se as pessoas não estiverem viajando nesse momento, então realmente poderíamos estar olhando para um trimestre negativo", acrescentou.