PP planeja Derrite fora da pasta de Segurança para projetá-lo a 2026

Política
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O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (PP-SP), pode deixar a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) ainda este ano. Segundo o PP, Derrite aprovaria a sugestão de seu partido para antecipar a saída do cargo para dezembro, reassumir o mandato de deputado federal e trabalhar pela aprovação de projetos endurecendo a legislação penal.

 

Derrite é pré-candidato ao Senado, mas também é cotado como candidato a governador caso Tarcísio decida disputar a Presidência. Para concorrer às eleições, ele precisa deixar o cargo até abril de 2026. Na visão do PP, o protagonismo dele em eventuais mudanças na lei penal pode render mais capital eleitoral do que a permanência no cargo de secretário até a data-limite.

 

O governo Tarcísio disse, em nota, que "não há qualquer previsão de mudança na gestão" neste momento e reafirmou que o prazo para desincompatibilização eleitoral é somente em abril. A Secretaria de Segurança Pública não respondeu até a publicação desta reportagem.

 

A antecipação da saída do secretário foi publicada pelo jornal Folha de S. Paulo e confirmada ao Estadão pelo deputado federal Maurício Neves, presidente do PP de São Paulo.

 

'BONS OLHOS'

 

"Fizemos essa sugestão ao Derrite, que viu com bons olhos, mas ainda não há nada sacramentado", disse ele. Segundo o parlamentar, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), pretende pautar projetos de lei sobre segurança pública no segundo semestre, mas o PP tenta convencê-lo a adiar a análise para o início de 2026, de forma que Derrite participe das discussões como deputado.

 

Neves não descarta, contudo, que as propostas possam ser pautadas no final do ano já com Derrite na Câmara. "Se não emplacar em dezembro, a gente consegue isso logo na volta (do recesso parlamentar em fevereiro)", disse ele.

 

No sábado, 7, o secretário defendeu em um evento que a audiência de custódia seja limitada a presos em flagrante. Ele também apoia propostas para tornar mais rígidas regras de progressão de regime e punições por reincidência criminal.

 

Em um movimento semelhante ao que defende o PP, o chefe da pasta da Segurança Pública deixou temporariamente o cargo no ano passado para reassumir o mandato na Câmara e atuar como relator do projeto que acabou com as saídas temporárias de presos em datas comemorativas - o texto manteve a possibilidade de os presos de baixa periculosidade saírem para estudar ou trabalhar.

 

RESPALDO

 

Tanto Maurício Neves quanto outros aliados do secretário negam que a possível saída antecipada esteja relacionada com um suposto descontentamento de Tarcísio com Derrite.

 

Uma pessoa próxima do governador disse ao Estadão que o secretário tem "todo o respaldo" de Tarcísio, que apoiará a decisão tomada por Derrite - seja a de antecipar a saída ou a de ficar até abril.

 

Há cerca de 15 dias, o governador foi à filiação do secretário ao PP, que teve ares de lançamento da campanha de Derrite a senador.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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