Avaliação negativa de Lula cai para 40,4%; positiva é de 28,6% e regular, 29,6%

Política
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A avaliação negativa do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva caiu de 44% em fevereiro para 40,4% em junho, segundo pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira, 16. No mesmo período, a avaliação positiva oscilou de 28,7% para 28,6%. A parcela dos que consideram a gestão regular saiu de 26,3% para 29,6%.

Todas as oscilações ocorreram dentro da margem de erro do levantamento, de 2,2 pontos porcentuais para mais ou para menos. A pesquisa envolveu 2.002 entrevistas presenciais e a domicílio entre 11 a 15 de junho. O nível de confiança é de 95%.

A avaliação positiva inclui duas categorias: ótimo (8,3%) e bom (20,3%). A negativa engloba ruim (10,3%) e péssimo (30,1%). Na edição deste mês, 1,4% dos entrevistados não souberam informar sua opinião, ou não responderam.

Considerando as regiões do País, a avaliação positiva do governo é maior no Nordeste (41%), e menor no Sudeste (23%). As duas regiões também concentram a menor e a maior parcela de pessoas que têm opinião negativa sobre o governo, de 26% e 47%, respectivamente. A avaliação positiva somou 28% no Norte/Centro-Oeste, e 24% no Sul. Nessas regiões, a opinião negativa foi de 44% e 41%, nesta ordem.

A opinião favorável ao governo é maior entre pessoas que concluíram até o ensino fundamental (43%) do que entre quem concluiu o ensino médio (22%) e o superior (20%). A avaliação negativa entre esses estratos é de 33%, 44% e 53%, respectivamente.

Da mesma forma, a parcela da população que ganha menos de dois salários mínimos e avalia o governo positivamente é de 35%, contra 23% dos que ganham entre dois e cinco salários mínimos, e dos que ganham mais de cinco salários mínimos. Nesses grupos, a avaliação negativa é de 33%, 44% e 53%, nesta ordem.

Entre os católicos, 33% avaliam o governo positivamente, e 36%, negativamente. Entre evangélicos, as taxas são, respectivamente, de 18% e 53%.

Nas separações por grupos de idade, a avaliação positiva é maior entre quem tem 60 anos ou mais (38%), e menor entre quem tem entre 25 e 34 anos (24%). Ao todo, 47% dos que têm entre 35 e 44 anos avaliam o governo negativamente, a maior taxa. A menor, de 33%, foi identificada no grupo de 16 a 24 anos.

Desempenho pessoal é desaprovado por 53%

A desaprovação ao desempenho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou praticamente estável entre fevereiro e junho, oscilando de 55,3% para 52,9%. A aprovação ao mandatário passou de 40,5% para 40,7%, e a proporção dos que não sabem ou não responderam, de 4,2% para 6,4%.

A pesquisa também mostra que as expectativas da população para o emprego e a renda melhoraram marginalmente entre fevereiro e junho. Em contrapartida, o levantamento identificou uma piora na área de educação, e uma percepção majoritariamente negativa na segurança.

A parcela que espera uma melhora na situação do emprego no País passou de 30% para 31% - dentro da margem de erro, de 2,2 pontos porcentuais. A razão dos que veem piora nesse setor caiu de 32% para 27%, oscilando mais do que a margem. No mesmo período, os que não projetam mudança passaram de 36% para 39%.

Apesar das oscilações, a expectativa de melhora do emprego continua no segundo menor nível do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, maior apenas do que na pesquisa de fevereiro. A expectativa de piora está no terceiro maior nível do mandato, menor do que no levantamento anterior e em maio de 2024 (28%).

43% acreditam que governo Lula está pior que governo Bolsonaro

A proporção da população que avalia o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva como pior do que a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro oscilou negativamente entre fevereiro e junho, de 45% para 43%. Os que consideram a administração atual melhor também caiu, de 36% para 34%. Os que avaliam ambos de forma semelhante passaram de 17% para 20%.

Para 35,3%, a maioria das decisões de Lula no governo é ruim. Outros 37,0% consideram que são boas e ruins igualmente, e 24,5%, que a maioria das decisões é positiva. Para 40,2%, o País terá piorado ao fim do mandato do petista, contra 29,0% que acham que estará igual, e 27,6% que esperam uma melhora.

Fraude no INSS: 33,6% avaliam que governo Lula agiu mal no caso

A atuação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) diante do escândalo dos descontos indevidos no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é mal avaliada por 33,6% dos brasileiros. Outros 23,8% avaliam que a condução foi positiva e 27,2%, que não foi positiva nem negativa.Num questionamento sobre o principal responsável pelas fraudes, 19,4% apontam o governo federal, atrás dos servidores públicos e gestores do INSS envolvidos (23,6%) e os que culpam "todos", inclusive os sindicatos e o governo anterior (25,5%). Individualmente, os sindicatos são responsabilizados por 10% e a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, por 7,8%.

Além disso, quatro em cada dez brasileiros consideram que o aumento do IOF anunciado pelo governo foi uma medida ruim, porque os impostos no Brasil já são muito altos.Ao todo, 40,7% afirmaram que ouviram falar da alta do IOF, e consideram a medida ruim. Apenas 6,1% disseram considerar a ação positiva. Outros 49,8% não ouviram falar das medidas.

Segundo a pesquisa, 81,7% consideram pagar mais do que seria justo, contra apenas 7,9% que dizem pagar a quantidade certa, e 6,7% que avaliam pagar menos do que seria correto. Mais da metade da população, ou 52,5%, avalia que o retorno dos impostos, em termos de serviços públicos, é ruim ou muito ruim. Para 32,9%, é regular; e, para 12,0%, é muito boa ou boa.

Tarcísio encosta no petista em simulação de 2º turno de 2026

A pesquisa CNT/MDA mostra um cenário de empate técnico entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) - que está inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - tanto no primeiro quanto no segundo turno da corrida presidencial de 2026. No principal cenário, o capitão reformado aparece com 31,7% das intenções de voto, ante 31,1% do petista.

Já em eventual segundo turno entre os dois, Bolsonaro tem 43,9% contra 41,4% do petista, diferença dentro da margem de erro de dois pontos porcentuais.

Outros cenários do primeiro turno mostram vantagem de Lula na ausência do ex-presidente. Contra Tarcísio de Freitas (Republicanos), por exemplo, o presidente lidera com 30,5%, enquanto o governador de São Paulo marca 18,3%. Em outra configuração, Lula soma 31,6%, com Ciro Gomes (PDT) alcançando 14,1% e o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL), 13,6%.

A disputa também se fragmenta em outras simulações. Em um cenário com Ciro, Tarcísio e Fernando Haddad (PT), o pedetista lidera com 19,5%, seguido de Tarcísio (18%) e Haddad (16,4%). Lula também aparece à frente em confronto com Michelle Bolsonaro (PL): 31,2% a 20,4%. Em cenário sem o petista, Michelle tem 19,8%, Ciro aparece com 19,1% e Haddad, 16,9%.

Além do embate entre Lula e Bolsonaro, a pesquisa indica equilíbrio em outro possível segundo turno: Lula tem 41,1% contra 40,4% de Tarcísio. Já Bolsonaro venceria Fernando Haddad por 43,9% a 38,4%, e Tarcísio teria 39% contra 37% de Haddad.

O ex-ministro pedetista varia entre 10% e 20%, atingindo seu ápice quando Lula e Bolsonaro não entram na disputa. Os governadores Ratinho Jr. (Paraná), Ronaldo Caiado (Goiás) e Romeu Zema (Minas Gerais) variam entre 5% e 10% de cenário em cenário.

Na pesquisa espontânea, o presidente surge com 22,5% e o capitão reformado aparece com 21,3%. Tarcísio tem 2,1%. Já 39,8% se dizem indecisos.

Segundo levantamento, cerca de dois terços da população prefere votar no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou em um candidato apoiado por um dois em 2026. O terço restante prefere um candidato que não seja ligado a nenhum dos dois.Numericamente, Bolsonaro ou um candidato apoiado por ele têm a vantagem, com 32,6% de preferência. Em seguida, aparecem Lula ou um candidato do petista (30,9%) e um independente (30,6%).

46% acham que Bolsonaro será absolvido por tentativa de golpe

Apesar de a maioria dos brasileiros acreditar que houve tentativa de golpe de Estado no Brasil, a expectativa sobre o desfecho jurídico do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) segue dividida. Para 46,1% dos entrevistados, o ex-presidente será absolvido, ante 39,9% que dizem acreditar que ele será condenado. Já 14% não souberam ou preferiram não responder. A percepção de que houve uma tentativa de golpe é majoritária: 48,1% afirmam que sim, contra 39,2% que negam. Questionados sobre o papel de Bolsonaro nos episódios, 40,4% dizem que ele foi um dos responsáveis, e 37,6% o apontam como o principal responsável; 17,6% dizem acreditar que o capitão reformado não está envolvido.

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Pelo menos oito pessoas morreram e 19 ficaram feridas quando um carro explodiu no centro da capital da Índia, Nova Délhi, nesta segunda-feira, 10, informou o corpo de bombeiros da cidade. A explosão foi perto do histórico Forte Vermelho, um importante ponto turístico. A causa está sendo investigada.

A explosão, que provocou um incêndio que danificou vários veículos estacionados nas proximidades, ocorreu perto de um dos portões da estação de metrô do Forte Vermelho, informou o Corpo de Bombeiros.

O comissário de polícia da capital, Satish Golcha, declarou aos jornalistas que um veículo que circulava lentamente parou em um semáforo fechado e explodiu. Pelo menos seis automóveis, bem como vários táxis motorizados 'tuk tuk', foram atingidos no incidente.

O edifício do hospital localizado nas proximidades foi isolado em meio a uma forte presença policial. Familiares angustiados se reuniram do lado de fora do prédio.

Musarrat Ansari disse que seu irmão ficou ferido depois que um veículo em chamas colidiu com a motocicleta em que ele estava. "Ele me ligou e disse que tinha machucado a perna e que não conseguia andar", declarou à AFP.

A explosão ocorreu no início da tarde, quando as pessoas estavam voltando do trabalho, perto do metrô no movimentado bairro de Old Delhi.

A polícia não forneceu mais detalhes, mas informou que a investigação está sendo conduzida pela Agência Nacional de Investigação, a agência federal indiana de investigação de terrorismo, e outras agências.

O governo informou que o aeroporto internacional de Nova Délhi, as estações de metrô e os prédios governamentais foram colocados em alerta máximo de segurança após a explosão.

Antigo palácio imperial, o Forte Vermelho é uma importante atração turística na parte antiga da capital. O monumento do século XVII é uma das atrações turísticas mais importantes da Índia. Localizado a 6 Km do Parlamento, é onde os primeiros-ministros indianos fazem seus discursos anuais do Dia da Independência, em 15 de agosto.

Imagens da mídia local mostraram veículos danificados e um cordão policial no local.

Om Prakash Gupta, uma testemunha que mora perto do local, disse que estava em casa quando ouviu uma forte explosão. "Saí correndo com meus filhos e vi vários veículos em chamas, partes de corpos por toda parte", disse ele à Associated Press.

O Ministro do Interior, Amit Shah, disse à imprensa local que o carro era um Hyundai i20 que explodiu perto de um semáforo próximo ao Forte Vermelho. Ele afirmou que as imagens das câmeras de segurança da região farão parte da investigação.

"Estamos explorando todas as possibilidades e conduziremos uma investigação minuciosa, levando em consideração todas as hipóteses", disse Shah. "Todas as opções serão investigadas imediatamente e apresentaremos os resultados ao público."

O primeiro-ministro, Narendra Modi, disse em uma publicação na rede social X: "Meus sentimentos àqueles que perderam entes queridos na explosão em Délhi no início desta noite. Que os feridos se recuperem o mais rápido possível."

*Com informações de agências internacionais.

O deposto presidente conservador da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, enfrenta mais acusações criminais, já que os promotores alegaram nesta segunda-feira, 10, que ele ordenou voos de drones sobre a Coreia do Norte em uma tentativa deliberada de aumentar as tensões e justificar seus planos de declarar lei marcial.

Yoon desencadeou a crise política mais séria na história recente da Coreia do Sul quando impôs lei marcial em 3 de dezembro de 2024 e enviou tropas para cercar a Assembleia Nacional. Ele foi posteriormente sofreu impeachment e foi removido do cargo. Yoon está preso sendo julgado por acusações que incluem a orquestração de uma rebelião.

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concedeu perdão "total, completo e incondicional" a seu ex-advogado pessoal Rudy Giuliani, a seu ex-chefe de gabinete Mark Meadows e a dezenas de aliados acusados de tentar reverter o resultado da eleição de 2020. O documento foi assinado por Trump e divulgado nesta segunda-feira, 10, pelo advogado de indultos do governo, Ed Martin, nas redes sociais.

A proclamação, de quatro páginas, afirma que o perdão busca encerrar "uma grave injustiça nacional perpetrada contra o povo americano" e promover "o processo de reconciliação nacional". O texto concede anistia a todos os cidadãos envolvidos na "criação, organização, execução, apoio ou defesa" de listas alternativas de delegados presidenciais ou em esforços para "expor fraudes e vulnerabilidades" na eleição.

A lista inclui, além de Giuliani e Meadows, os advogados Sidney Powell e John Eastman, o ex-funcionário do Departamento de Justiça Jeffrey Clark e dezenas de republicanos que atuaram como falsos eleitores em estados vencidos por Joe Biden. O documento ressalta que o perdão "não se aplica ao presidente dos Estados Unidos, Donald J. Trump".

Os indultos abrangem apenas delitos federais, e muitos dos beneficiados ainda enfrentam acusações em tribunais estaduais. A Casa Branca não respondeu a pedidos de comentário enviados por e-mail nesta segunda.

*Com informações da Associated Press.