Líderes evangélicos convocam para ato de Bolsonaro em São Paulo

Política
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O pastor Silas Malafaia divulgou um vídeo nesta terça-feira, 24, reunindo outros dez líderes evangélicos que convocam apoiadores para manifestação organizada por ele e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O ato ocorrerá no próximo domingo, 29, na Avenida Paulista, em São Paulo.

Além de Malafaia, responsável por organizar manifestações em defesa do ex-presidente e bancar o aluguel dos trios elétricos, aparecem vídeos de apóstolos, bispos e outros pastores, intercalados com fotos de condenados pelas invasões dos prédios públicos no dia 8 de janeiro de 2023, em Brasília.

Figuras como o apóstolo Estevam Hernandes, organizador da Marcha Para Jesus em São Paulo, o bispo Robson Rodovalho, fundador da Igreja Sara Nossa Terra, e o bispo e presidente da Assembleia de Deus em Madureira Abner Ferreira, pedem "justiça já", e dizem que não podem aceitar "tanto inocentes condenados e com penas tão desproporcionais no Brasil".

Também estão no vídeo os pastores Cláudio Duarte, conhecido pela forma de pregar usando humor, e Teofilo Hayashi, com forte presença jovem nas redes sociais. Juntos, os líderes religiosos reúnem em seus perfis no Instagram mais de 20,3 milhões de seguidores.

A última vez que Bolsonaro reuniu apoiadores em um ato público foi no início de maio, em Brasília, com 4 mil pessoas na tarde de uma quarta-feira.

No mês anterior, em 6 de abril, ele pediu perdão político aos condenados pela invasão às sedes dos Três Poderes reunindo 44,9 mil manifestantes também na Avenida Paulista, segundo contagem da Universidade de São Paulo (USP). O ato ocorreu duas semanas após Bolsonaro se tornar réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por golpe de Estado em 2022.

Em março, no Rio de Janeiro, foram 18,3 mil manifestantes, ocasião em que os organizadores aguardavam um milhão de pessoas.

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O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou que a instruiu as Forças Defesa do país (IDF) a criou "plano de execução" para conter ameaças futuras do Irã, dias após os dois países terem firmado um cessar-fogo no conflito de 12 dias. Em publicação no X, ele disse que o plano incluía manter a superioridade aérea israelense, impedir o avanço nuclear e a produção de mísseis, e responder Teerã por "apoiar atividades terroristas contra o Estado de Israel".

"Trabalharemos regularmente para frustrar ameaças desse tipo. Sugiro que o chefe de Teerã entenda e tome cuidado: depois de 7 de outubro, a imunidade acabou", ameaçou o ministro de Israel.

Na postagem, Katz diz que Israel frustrou a infraestrutura nuclear iraniana e agradeceu aos aliados americanos "pela assistência". "Destruímos os sistemas de produção de mísseis e danificamos severamente os lançadores. Eliminamos a elite de segurança e os principais cientistas no avanço do programa nuclear", acrescentou.

O Ministério das Relações Exteriores da Índia confirmou, nesta sexta-feira, que o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, estará no Brasil para a Cúpula dos Brics, que será realizada no Rio de Janeiro, e deve realizar "várias reuniões bilaterais".

De acordo com o comunicado oficial, ele deve trocar opiniões sobre questões globais importantes, incluindo reforma da governança global, paz e segurança, fortalecimento do multilateralismo, uso responsável da inteligência artificial, ação climática, saúde global, questões econômicas e financeiras.

"Para a visita de Estado ao Brasil, o primeiro-ministro viajará para Brasília, onde manterá discussões bilaterais com o presidente Lula sobre o alargamento da Parceria Estratégica entre os dois países em áreas de interesse mútuo", informa o ministério.

Antes da chegada ao Brasil, Modi visitará Gana, Trinidad e Tobago e a Argentina, onde se encontrará com o presidente argentino, Javier Milei. Na sequência, o líder indiano viajará para a Namíbia.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comemorou nesta sexta-feira (27) a decisão da Suprema Corte dos EUA que limitou o alcance de decisões judiciais que barravam suas ordens executivas em todo o país. A medida, tomada por 6 votos a 3, foi considerada uma vitória importante para a Casa Branca ao restringir as chamadas injunções nacionais emitidas por juízes federais de primeira instância.

"Grande decisão da Suprema Corte. Estou muito feliz", afirmou Trump em coletiva de imprensa. Segundo ele, o governo poderá agora "prosseguir com vários programas da nossa agenda". Entre as medidas que espera implementar com base na decisão, Trump citou o fim da cidadania automática para filhos de imigrantes nascidos nos EUA e barrar o uso de recursos públicos para procedimentos médicos de pessoas transgênero.

Trump ainda agradeceu à Suprema Corte por "resolver o problema das injunções" e indicou que também pretende avançar com o corte de financiamento para as chamadas 'cidades santuário', municípios que limitam a cooperação com autoridades federais de imigração.