Contas do governo Tarcísio de 2024 são aprovadas com ressalvas pelo TCE-SP

Política
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O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) aprovou com ressalvas as contas de 2024 do governador de Tarcísio de Freitas (Republicanos) nesta quarta-feira, 25. O órgão levantou ressalvas sobre os tópicos previdência, renúncia de receitas e inconsistências na contabilidade.

O conselheiro Dimas Ramalho, relator do processo, em seu parecer prévio, ressaltou que houve um superavit financeiro de R$ 21,2 bilhões no Estado, revertendo o déficit de 2023. No entanto, ele ainda chamou atenção para falhas na renúncia de receitas. De acordo com ele, "não é possível atestar a real vantagens dessa política fiscal".

"Os privilégios fiscais são concedidos, muitas vezes, sem análise e coerência com o planejamento orçamentário", ele explica. O conselheiro ainda destaca que "não há processo objetivo de monitoramento e observação da concessão de benefícios".

"A fiscalização revelou que, ao final de 2024, os benefícios fiscais vigentes alcançavam a cifra de R$ 61 bilhões, em favor de 432.866 contribuintes. Os números são expressivos e acentuam a falta de racionalidade estrutural das renúncias efetivadas pelo Estado", resume.

Sobre a Previdência social dos servidores, a procuradora-geral do Ministério Público de Contas do Estado de São Paulo, Letícia Feres, elencou que "é notório que as receitas previdenciárias não tem sido capazes de custear as receitas pertinentes, revelando a insustentabilidade do atual modelo de gestão do regime de previdência social paulista".

De acordo com ela, em 2024, as despesas com a previdência fecharam em R$ 36,438 milhões negativos, uma elevação de 7,67% no déficit quando comparado com 2023.

Por fim, sobre as inconsistências contábeis, o relator Ramalho criticou o "atraso na adoção das técnicas e normas contábeis vigentes, pois as impropriedades relatadas nos registros em relação ao 'caixa', aos créditos a receber de curto prazo, à dívida ativa, aos investimentos, ao imobilizado, às obrigações trabalhistas, previdenciárias e assistenciais distorceram os resultados, sem dar pleno atendimento ao princípio da transparência".

O parecer emitido pelos conselheiros, que de forma unânime votaram para aprovar com ressalvas as contas, deve ser enviado para a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) e ser analisado pelos deputados paulistas.

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O Ministério das Relações Exteriores da Índia confirmou, nesta sexta-feira, que o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, estará no Brasil para a Cúpula dos Brics, que será realizada no Rio de Janeiro, e deve realizar "várias reuniões bilaterais".

De acordo com o comunicado oficial, ele deve trocar opiniões sobre questões globais importantes, incluindo reforma da governança global, paz e segurança, fortalecimento do multilateralismo, uso responsável da inteligência artificial, ação climática, saúde global, questões econômicas e financeiras.

"Para a visita de Estado ao Brasil, o primeiro-ministro viajará para Brasília, onde manterá discussões bilaterais com o presidente Lula sobre o alargamento da Parceria Estratégica entre os dois países em áreas de interesse mútuo", informa o ministério.

Antes da chegada ao Brasil, Modi visitará Gana, Trinidad e Tobago e a Argentina, onde se encontrará com o presidente argentino, Javier Milei. Na sequência, o líder indiano viajará para a Namíbia.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comemorou nesta sexta-feira (27) a decisão da Suprema Corte dos EUA que limitou o alcance de decisões judiciais que barravam suas ordens executivas em todo o país. A medida, tomada por 6 votos a 3, foi considerada uma vitória importante para a Casa Branca ao restringir as chamadas injunções nacionais emitidas por juízes federais de primeira instância.

"Grande decisão da Suprema Corte. Estou muito feliz", afirmou Trump em coletiva de imprensa. Segundo ele, o governo poderá agora "prosseguir com vários programas da nossa agenda". Entre as medidas que espera implementar com base na decisão, Trump citou o fim da cidadania automática para filhos de imigrantes nascidos nos EUA e barrar o uso de recursos públicos para procedimentos médicos de pessoas transgênero.

Trump ainda agradeceu à Suprema Corte por "resolver o problema das injunções" e indicou que também pretende avançar com o corte de financiamento para as chamadas 'cidades santuário', municípios que limitam a cooperação com autoridades federais de imigração.

A Suprema Corte dos EUA limitou, nesta sexta-feira, 27, o escopo das ordens judiciais que impediam a tentativa do presidente americano, Donald Trump, de restringir a cidadania por nascimento, em uma decisão que reduziu a capacidade dos juízes de emitir injunções nacionais contra políticas da Casa Branca.

Por 6 votos a 3, a Suprema Corte criticou os tribunais inferiores por emitirem injunções universais que bloqueavam a política de Trump em todo os EUA. A corte afirmou que, como tais ordens vão além de fornecer alívio aos demandantes, elas "provavelmente excedem" a autoridade que o Congresso concedeu aos juízes distritais.

O litígio centra-se em uma das ordens executivas mais controversas de Trump. Assinada no dia da posse deste ano, ela nega a cidadania a crianças nascidas nos EUA, a menos que um de seus pais seja cidadão ou residente legal permanente.

O caso chegou à Suprema Corte de forma preliminar, e os juízes, por enquanto, não estavam considerando a constitucionalidade da medida de Trump. Em vez disso, a administração apenas pediu à corte que decidisse que juízes em distritos únicos não podem bloquear a política em todo os EUA. Foram apresentadas apelações de emergência em três casos diferentes depois que juízes em Maryland, Massachusetts e Washington rapidamente emitiram ordens que interromperam os limites de Trump em todo o país. Fonte: Dow Jones Newswires*.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.