Lula critica ausência de Tarcísio na Favela do Moinho: 'foi convidado e não veio'

Política
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez críticas ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) durante visita a São Paulo. Lula reclamou da ausência do chefe do Executivo paulista em um evento na Favela do Moinho.

As declarações foram dadas durante lançamento de uma ação habitacional voltada para as quase 900 famílias que vivem no local, na região central de São Paulo. A iniciativa é fruto de uma parceria entre o governo federal e a gestão estadual. Apesar disso, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), não esteve presente no evento. Segundo o Palácio dos Bandeirantes, ele tinha outra agenda, a entrega de 120 apartamentos em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.

"O governador foi convidado para vir aqui. Se ele não veio aqui, parece que ele tem um compromisso em São Bernardo, mas ele foi convidado. Todo lugar que eu vou eu convido o governador. Só quero que vocês saibam: agora vocês estão sob os cuidados do governo federal e nós vamos respeitar vocês".

No mesmo evento, ele também criticou a atuação do governo de São Paulo no episódio da tentativa de retirada das famílias do local.

"Há muito tempo eu sei como o povo pobre é tratado nesse país. Vocês viram aqui que foi assinada uma portaria pela ministra Esther (Dweck). Essa portaria não é fazendo ainda a cessão do terreno para o governo do Estado. Pois se a gente fizer a cessão e eles tiverem que ocupar isso aqui amanhã eles vão utilizar outra vez a polícia, e vão tentar enxotar vocês sem vocês conseguirem o que vocês quiserem", criticou.

Ministro minimiza derrota no Congresso

O governo sofreu nesta quarta-feira, 25, uma dura derrota no Congresso com a derrubada do decreto que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e agora avalia entrar com ação no Supremo Tribunal Federal (STF). Apesar disso, Lula não se manifestou sobre o assunto.

Mais cedo, o ministro Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência, minimizou o fato. "Eu não vejo derrota do governo, eu vejo uma derrota do país, da justiça tributária. Eu acho que foi um erro esse processo porque o IOF, como está colocado, iria atingir 0,8% da população para fazer Justiça Tributária. É quem tem mais pagar um pouco mais. O nosso país só paga imposto quem é assalariado".

Além de Macêdo, participaram do evento os ministros Esther Dweck (Gestão e Inovação), Fernando Haddad (Fazenda), Márcio França (Empreendedorismo) e Jader Filho (Cidades).

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Um tribunal de apelações de Paris decidiu liberar o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy da prisão e colocá-lo sob supervisão judicial, em anúncio realizado nesta segunda-feira, 10. A ação acontece menos de três semanas após Sarkozy começar a cumprir uma sentença de cinco anos por conspiração criminosa em um esquema para financiar sua campanha eleitoral de 2007 com fundos da Líbia.

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Ele se tornou o primeiro ex-chefe de Estado francês em tempos modernos a ser enviado para trás das grades após sua condenação em 25 de setembro, mas nega qualquer irregularidade.

Durante a audiência realizada nesta segunda-feira, Sarkozy, falando da prisão La Santé em Paris via videoconferência, argumentou que sempre cumpriu todos os requisitos da justiça.

"Eu nunca imaginei que experimentaria a prisão aos 70 anos. Esta provação me foi imposta, e eu a vivi. É difícil, muito difícil", disse ele. Fonte: Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado

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