Apoiadores de Bolsonaro fazem carreata em Brasília contra governadores

Política
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Centenas de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro realizam carreata na Esplanada dos Ministérios com cobranças aos governadores que têm determinado medidas mais duras de isolamento social em meio ao recrudescimento da pandemia de covid-19 no País. Os manifestantes também repetem críticas a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e inclusive há cartaz pedindo "Intervenção Militar", o que é inconstitucional.

Desde a semana passada, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, impôs um lockdown na capital federal, na tentativa de reduzir o crescimento do volume de contágios e óbitos por covid-19. A carreata bolsonarista se concentrou no Museu Nacional às 10h e partiu em direção ao Congresso Nacional.

A Polícia Militar do DF impediu que um carro de som estacionasse em frente ao Parlamento, para evitar aglomerações. Embora algumas poucas pessoas estivessem sem máscaras, os organizadores do movimento por diversas vezes orientaram os manifestantes a usarem o equipamento de proteção.

Recém-empossada como presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, a deputada Bia Kicis (PSL-DF) compartilhou em suas redes sociais um vídeo da carreata feito por terceiros.

A presidente da Comissão do Meio Ambiente, deputada Carla Zambelli (PSL-SP), convocou manifestantes para carreatas nas capitais, com destaque para São Paulo, onde o movimento está previsto para sair às 12h do Parque do Ibirapuera em direção à Avenida Paulista.

Já o deputado Éder Mauro (PSD-PA) participa de manifestação em Belém, onde foi fotografado sem máscara em meio a uma aglomeração de pessoas. No Rio, um grupo de manifestantes aproveita as vias fechadas da avenida Atlântica, na praia de Copacabana, para mostrar seu apoio ao presidente desfilando a pé.

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Os Estados Unidos interromperam grande parte de seu compartilhamento de inteligência com a Ucrânia, reduzindo o fluxo de informações vitais que Kiev tem usado para repelir as forças russas invasoras e atacar alvos selecionados dentro da Rússia, de acordo com autoridades norte-americanas e ucranianas. O rompimento do compartilhamento de informações de inteligência inclui a interrupção dos dados de alvos que as agências de espionagem dos EUA fornecem a Kiev para que ela possa lançar armas fornecidas pelos EUA e drones de longo alcance fabricados na Ucrânia contra alvos russos, disseram autoridades ucranianas.

Alguns operadores de mísseis ucranianos dizem que não estão mais recebendo as informações necessárias para atingir alvos dentro da Rússia.

A pausa segue a decisão do presidente Donald Trump, no início da semana, de congelar futuras entregas de armas à Ucrânia, para pressionar o presidente ucraniano Volodmir Zelenski a iniciar negociações de paz com a Rússia.

O diretor da CIA, John Ratcliffe, confirmou a última medida nesta quarta-feira, 5, dizendo à Fox News que os Estados Unidos suspenderam tanto o compartilhamento de inteligência quanto os sistemas de armas após uma reunião controvertida no Salão Oval na semana passada entre Trump e Zelenski. Ratcliffe disse que as pausas "desapareceriam" quando ficasse claro que Zelenski estava comprometido com a paz.

A medida é outra grande reviravolta em relação à abordagem do governo Biden, que estabeleceu sistemas especiais para compartilhar grandes quantidades de inteligência sobre as forças militares russas com a Ucrânia, segundo as autoridades - praticamente sem precedentes para um país que não pertence à Otan.

Um oficial militar ucraniano familiarizado com as operações do sistema de lançamento múltiplo de foguetes de longo alcance, conhecido como HIMARS, que falou sob condição de anonimato, disse que, aproximadamente no último mês, pelo menos um dos grupos ucranianos responsáveis pelo lançamento de foguetes dos sistemas dos EUA não recebeu coordenadas para atacar a mais de 64 quilômetros além da linha de contato.

Tal inteligência permitiu que a Ucrânia usasse os sistemas HIMARS fornecidos pelos EUA para lançar ATACMS, um sistema de mísseis guiados de longo alcance dos EUA, e atingir alvos bem no interior do território ucraniano ocupado ou dentro da Rússia.

Os ataques desabilitaram alguns sistemas de defesa aérea russos e forçaram Moscou a mover seus centros logísticos centenas de quilômetros das linhas de frente, o que desacelerou as operações de reabastecimento russas.

O oficial disse que limitar repentinamente essa inteligência à Ucrânia claramente ajudará Moscou e permitirá que as tropas russas se reagrupem. "O que estávamos fazendo com o HIMARS - é doloroso para eles, é problemático. Eles sofrem baixas ou perdem suas armas", disse o oficial sobre a Rússia. Essa pausa "acelerará as operações de assalto porque a logística pode estar muito, muito mais próxima da linha de contato."

No entanto, na medida em que a pausa afeta os ataques ATACM de longo alcance, o impacto pode ser limitado, já que a Ucrânia provavelmente tem apenas um pequeno número desses mísseis em mãos e os estava economizando, dizem analistas. Mas o movimento pode encorajar a Rússia e levá-la a mover suas próprias armas para mais perto da frente, dizem eles. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na terça-feira, 4, que vai "construir uma cúpula dourada para proteger o território dos Estados Unidos", a exemplo da que existe em Israel. "Agora temos a tecnologia para fazê-la."

Trump também destacou, em discurso no Congresso, que o governo pretende "criar um departamento para construir navios nos Estados Unidos". O país ainda vai "recuperar o Canal do Panamá", disse o presidente.

Ainda de acordo com Trump, a Groenlândia é necessária para a segurança dos Estados Unidos, e o país assumirá o território dinamarquês "de uma forma ou de outra".

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na terça-feira, 4, em discurso no Congresso, que o governo fará os imigrantes ilegais deixarem o país rapidamente. Trump afirmou ainda que quer que "Canadá e México façam muito mais para conter a exportação de fentanil" ao país.

Trump afirmou, também, que "vamos derrotar a inflação, proteger idosos e colocar mais dinheiro no bolso de cidadãos" e que o orçamento federal será equilibrado "no futuro próximo".

Trump destacou, em discurso no Congresso americano, que o "gold card estará à venda logo por US$ 5 milhões" para investidores que quiserem viver nos Estados Unidos. A iniciativa, segundo o presidente, ajudará a equilibrar o orçamento federal.

"Vamos aprovar corte de impostos logo no Congresso. Não vamos cobrar impostos para quem recebe gorjetas e aposentados idosos", disse Trump. "O pagamento de juro de financiamento de carro poderá ser deduzido [de impostos] para quem comprar carros fabricados nos EUA. A indústria automotiva nos Estados Unidos vai crescer muito e teremos um grande boom. A Honda acabou de anunciar uma fábrica para produzir carros em Indiana." O presidente ressaltou ainda que seu governo vai cortar taxas para a produção doméstica de manufaturados.