Em 55 segundos, TCE-SE decidiu pagar até R$ 2 mi para conselheiros ativos e inativos

Política
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Com uma votação relâmpago, em apenas 55 segundos, o Tribunal de Contas do Estado de Sergipe aprovou um pagamento de até R$ 2,2 milhões, em benefícios retroativos, para cada um de seus sete conselheiros ativos e outros nove inativos. Ao todo, o pagamento da gratificação intitulada 'acúmulo de jurisdição' para os conselheiros custará cerca de R$ 30 milhões aos cofres públicos.

O desembolso será efetivado 'de forma gradual, de acordo com a disponibilidade financeira', informou, em nota, a Corte de Contas de Sergipe. Até a publicação deste texto, o tribunal não havia respondido ao Estadão quando, exatamente, começará a depositar os valores.

Segundo o site Metrópoles, ao menos nove conselheiros vão receber mais de R$ 2 milhões cada um com o benefício, em valores parcelados. A outros, o Tribunal deverá depositar mais de R$1 milhão. O montante mais alto bate R$ 2,193 milhões. A informação foi confirmada pelo Estadão.

A rubrica 'acúmulo de jurisdição' é normalmente concedida a juízes. Ela garante ao beneficiário uma indenização por acúmulo de acervo processual.

O Estadão apurou junto a conselheiros de Contas que a Constituição Federal assegura aos membros dos Tribunais de Contas 'as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens' da magistratura.

O benefício foi aprovado pelo TCE de Sergipe em sessão do Plenário no dia 6 de março em menos de um minuto, mas só agora conhecida por que, até então, não havia informação sobre o valor acumulado. "Trago o Ato Deliberativo nº 1.064/2025, previamente discutido em reunião administrativa. Não havendo quem queira discutir, em votação, declaro-o aprovado", decretou o presidente em exercício do TCE, na ocasião, conselheiro Flávio Conceição de Oliveira Neto.

A quantia será paga a todos os conselheiros titulares, conselheiros substitutos e também aos procuradores do Ministério Público de Contas, ativos e inativos, que atuaram entre janeiro de 2015 a março de 2024.

O pagamento das parcelas será no valor equivalente a um terço do salário, férias e décimo-terceiro. A exemplo da rotina do Judiciário - onde quantias excedentes ao teto do funcionalismo, que é de R$ 46 mil, não sofrem incidência de Imposto de Renda -, a vantagem concedida aos conselheiros do Tribunal de Contas também ficará isenta do desconto de IR, contribuição previdenciária ou outras retenções tributárias.

O TCE de Sergipe justificou a medida sob alegação do 'direito de equiparação' de pagamentos entre os membros dos tribunais de contas com os magistrados do Judiciário Estadual.

A decisão destaca que o benefício é um 'direito ao recebimento da gratificação por exercício cumulativo de jurisdição'.

Com a palavra, o Tribunal de Contas do Estado de Sergipe

Em nota, o Tribunal de Contas de Sergipe afirmou que o pagamento 'está em conformidade com o entendimento do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça sobre o 'direito ao referido benefício para membros do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Tribunais de Contas em todo o país'.

"O acúmulo de jurisdição é um instituto previsto no ordenamento jurídico brasileiro pelas leis federais nº 13.093 e nº 13.095, ambas de 12 de janeiro de 2015. Embora já previsto em lei há quase uma década, no âmbito local as discussões sobre o pagamento dessas verbas foram pacificadas recentemente, com decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe", informou o Tribunal de Contas.

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Em comunicado conjunto, a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e a União Europeia (UE) propuseram aprofundar a cooperação em energia renovável, segurança alimentar, inovação tecnológica, intercâmbios culturais e outros campos.

O comunicado também reafirma que ambos os lados aderem aos princípios e propósitos da Carta das Nações Unidas, especialmente a igualdade soberana dos Estados, o respeito pela integridade territorial e independência política, a não interferência nos assuntos internos de outros países e a resolução pacífica de disputas.

"O Roteiro avançará nossos compromissos compartilhados e acelerará a cooperação em ação climática e proteção ambiental, transição energética e interconexões regionais, impulsionando o comércio e os fluxos econômicos e a resiliência, além de aprofundar nossos esforços conjuntos para combater o crime organizado transnacional", pontuou o documento.

A Cúpula Celac-UE aconteceu entre domingo e hoje, em Santa Marta, na Colômbia.

Nicolas Sarkozy foi libertado da prisão nesta segunda-feira, 10, após um tribunal de apelações de Paris conceder ao ex-presidente francês liberdade condicional sob supervisão judicial , menos de três semanas depois de ter começado a cumprir uma pena de cinco anos por conspiração criminosa em um esquema para financiar sua campanha eleitoral de 2007 com fundos da Líbia.

Sarkozy, de 70 anos, saiu da prisão de La Santé de carro e logo em seguida entrou rapidamente em sua casa, na zona oeste de Paris. A breve cena contrastou com sua prisão pública, 20 dias antes, quando caminhou de mãos dadas com sua esposa, a ex-supermodelo Carla Bruni-Sarkozy, por um beco perto de sua casa, acenando para seus simpatizantes.

O ex-presidente, que nega qualquer irregularidade, está proibido de deixar o território francês e de entrar em contato com algumas pessoas, incluindo réus e testemunhas no caso, afirmou o tribunal.

Espera-se que o julgamento do recurso ocorra posteriormente, possivelmente na primavera.

*Com informações da Associated Press.

Os senadores iniciaram o debate sobre um projeto de lei para reabrir o governo, uma etapa que pode desencadear uma provável aprovação no início da noite de segunda-feira, 10.

Os líderes da Comissão de Orçamento do Senado iniciaram o debate. A senadora republicana Susan Collins afirmou que o projeto de lei inclui o pagamento retroativo e proteções essenciais para os servidores federais.

"Isso fará uma enorme diferença para esses funcionários federais que trabalharam tanto para servir o povo de nossa nação", disse Collins, que preside o comitê.

A senadora Patty Murray, principal parlamentar democrata da comissão, afirmou que a aprovação do projeto de lei não impedirá a luta de seu partido para estender os créditos tributários que tornam a cobertura de seguro saúde mais acessível para milhões de americanos. Os democratas têm buscado a extensão dos créditos tributários como condição para votar a favor de um projeto de lei de financiamento.

"Eu e muitos de nós não temos a menor intenção de deixar os republicanos impunes", disse Murray.

*Com informação da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.