'Aplicação de novas sanções de Trump ao Brasil é imprevisível', diz Flávio Bolsonaro

Política
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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse nesta terça-feira, 5, que não dá para saber se o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aplicará novas sanções ao Brasil ou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, como represália à decretação da prisão domiciliar ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

"Criou-se uma narrativa de que Trump é um bobinho manipulado por Eduardo Bolsonaro. Não é assim. Eduardo Bolsonaro é uma das pessoas que levam informações à Casa Branca. Trump ouve outras pessoas e toma as medidas da cabeça dele. É imprevisível", disse Flávio nesta segunda-feira, 5, a jornalistas.

Os Estados Unidos anunciaram tarifas de 50% a uma série de produtos brasileiros. Na semana passada, porém, o país divulgou uma lista de exceções. Os Estados Unidos também aplicaram sanções econômicas a Moraes por meio da Lei Magnitsky.

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A Coreia do Norte lançou mísseis de cruzeiro mar-terra de sua costa oeste nesta terça-feira, 28, informou a mídia estatal norte-coreana, um dia antes do presidente dos Estados Unidos Donald Trump iniciar uma visita à Coreia do Sul.

Os mísseis foram lançados verticalmente e voaram por mais de duas horas, informou a agência de notícias KCNA nesta quarta-feira, 29, no horário local.

A agência informou que Pak Jong Chon, vice-presidente da Comissão Militar Central da Coreia do Norte, supervisionou o teste, e não Kim Jong-un, com quem Trump manifestou interesse em se encontrar durante sua visita à Coreia do Sul esta semana.

O último encontro entre Kim e Trump ocorreu em 2019 na zona desmilitarizada que divide as duas Coreias. Embora não tenha havido nenhum anúncio oficial, as autoridades sul-coreanas restringiram as visitas turísticas à área.

Kim disse no mês passado que tem "boas lembranças" de Trump e está aberto a negociações se os Estados Unidos recuarem em sua exigência de que a Coreia do Norte desista de seu arsenal nuclear.

O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Sul, Chung, pediu a ambos os líderes que "não deixassem a oportunidade escapar".

A viagem de Trump marca o primeiro giro do presidente americano pela Ásia desde que retornou à Casa Branca em janeiro, e ocorre em meio a uma nova onda de tensões comerciais e discussões diplomáticas envolvendo China e Coreia do Norte.

Em visita ao Japão nesta terça-feira, 28, Trump elogiou a nova primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, a primeira mulher a ocupar o cargo no país. Trump destacou o papel do Japão como "aliado no mais alto nível" e afirmou que Washington está disposto a "ajudar em tudo o que for possível".

Durante o encontro, no Palácio de Akasaka, os dois líderes assinaram acordos voltados ao fortalecimento da aliança bilateral. Um deles prevê a criação de um fundo de US$ 550 bilhões para investimentos japoneses nos Estados Unidos e a manutenção de tarifas de 15% sobre produtos importados do Japão. Outro documento estabelece uma estrutura de cooperação para garantir o fornecimento de minerais críticos e terras raras, insumos essenciais para tecnologias avançadas.

Takaichi, que assumiu o cargo há poucos dias, ressaltou a importância da relação com Washington e citou o ex-primeiro-ministro Shinzo Abe, seu mentor político, que manteve laços estreitos com Trump durante o primeiro mandato do republicano. A líder japonesa anunciou ainda a doação de 250 cerejeiras aos EUA, em homenagem ao 250º aniversário do país.

Trump, que costuma criticar o baixo consumo de veículos americanos no Japão, foi recebido com uma exibição de caminhonetes Ford F-150. A primeira-ministra, segundo a Casa Branca, avalia adquirir parte da frota.

Após compromissos no Japão, Trump deve seguir para a Coreia do Sul, onde está previsto um encontro com o presidente chinês, Xi Jinping, à margem da cúpula da Apec.

*Com agências internacionais.

A taxa de desaprovação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, atingiu nova mínima desde sua posse para o segundo mandato.

Pesquisa realizada pela The Economist mostrou que a parcela de eleitores que aprova seu desempenho no cargo menos a parcela que desaprova ficou em -18%, uma queda de 1,3 ponto desde a semana passada e três pontos porcentuais abaixo do registrado em qualquer momento de seu primeiro mandato.

O levantamento mostrou que 39% aprovam o governo, 57% desaprovam e 5% não têm certeza.

Os americanos não estão apenas decepcionados com a forma como Trump lida com questões básicas como inflação e economia. Eles também não gostam da maneira como ele lida com questões que eram centrais de seu discurso de campanha, como imigração e criminalidade, segundo a publicação.

O furacão Melissa atingiu a Jamaica nesta terça-feira, 28, com ventos catastróficos e potencial para inundações e deslizamentos de terra generalizados. De categoria 5, o Melissa é um dos furacões atlânticos mais fortes da história.

Desmond McKenzie, vice-presidente do Conselho de Gestão de Riscos de Desastres da Jamaica, pediu à população que busque abrigo e fique em casa enquanto a tempestade, com ventos de 295 km/h, atravessa a ilha. "Jamaica, este não é o momento de ser corajosa", disse ele.

As ruas da capital, Kingston, permaneceram praticamente vazias enquanto o Melissa se aproximava, exceto por um cão de rua solitário atravessando poças dágua e algumas pessoas caminhando rapidamente sob galhos de árvores que balançavam sob o vento forte.

O governo jamaicano afirmou ter feito tudo o que pôde para se preparar e alertou sobre os danos devastadores que podem ser causados pelo furacão mais forte a atingir a ilha desde o início dos registros, há 174 anos.

"Não há infraestrutura na região que possa suportar uma categoria 5", disse o primeiro-ministro Andrew Holness. "A questão agora é a velocidade da recuperação. Esse é o desafio."

Grandes danos causados por ventos são esperados no núcleo do Melissa e as montanhas mais altas da Jamaica podem sofrer rajadas de até 322 km/h, disse Michael Brennan, diretor do Centro Nacional de Furacões dos EUA em Miami. "Será um cenário muito perigoso", disse ele, alertando que haverá "falhas totais em construções."

O Melissa é o quinto furacão mais intenso da bacia do Atlântico já registrado em termos de pressão e o mais forte a atingir a costa desde o furacão Dorian em 2019, de acordo com o especialista em furacões e marés de tempestade Michael Lowry. É "o pior cenário possível para a Jamaica", disse ele.

Jamaica se prepara

Deslizamentos de terra, árvores caídas e inúmeras quedas de energia foram relatados quando o Melissa chegou à costa, com autoridades jamaicanas alertando que a limpeza e a avaliação dos danos podem ser lentas. A tempestade deve cortar diagonalmente a ilha e seguir em direção a Cuba.

O Melissa atingiu o sudoeste da Jamaica, perto de New Hope, e se movia de norte a nordeste a 15 km/h, de acordo com o Centro Nacional de Furacões. O furacão teve seu epicentro cerca de 40 km a sudeste de Negril, Jamaica, e cerca de 235 km a sudoeste de Guantánamo, Cuba.

Uma maré de até 4 metros é esperada no sul da Jamaica, com autoridades preocupadas com o impacto em alguns hospitais ao longo da costa. O Ministro da Saúde, Christopher Tufton, disse que alguns pacientes foram transferidos do térreo para o segundo andar, "e esperamos que isso seja suficiente para qualquer onda que possa ocorrer".

Colin Bogle, conselheiro do Mercy Corps, sediado perto de Kingston, disse que a maioria das famílias está se abrigando, apesar das ordens do governo de retirada de pessoas de comunidades propensas a inundações.

Ele estava abrigado com a avó em Portmore, onde tudo escureceu no início da manhã após uma forte explosão. "O barulho é implacável", disse ele. "As pessoas estão ansiosas e tentando se segurar até a tempestade passar."

Desmond McKenzie, do Conselho de Gestão de Riscos de Desastres, disse que o governo estava preparado para resgates imediatamente após a passagem da tempestade: "Temos barcos, helicópteros, tudo o que você imaginar." Fonte: Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado