Alcolumbre diz que oposição faz 'ação arbitrária' e Motta afirma que decisão do STF se cumpre

Política
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Os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, Davi Alcolumbre (União-AP) e Hugo Motta (Republicanos-PB), reagiram nesta terça-feira, 5, ao protesto de parlamentares bolsonaristas que se recusam a iniciar os trabalhos legislativos até que os presidentes das Casas pautem projetos de interesse do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), incluindo a anistia.

Motta também anunciou em publicação no X (antigo Twitter) o encerramento da sessão desta terça, e convocou reunião de líderes para tratar da pauta nesta quarta-feira, 5, afirmando que ela "que sempre será definida com base no diálogo e no respeito institucional".

Em nota, Alcolumbre afirmou que a ocupação das mesas da Câmara e do Senado feita pela oposição é um "exercício arbitrário" e desrespeita os princípios democráticos.

"O Parlamento tem obrigações com o País na apreciação de matérias essenciais ao povo brasileiro. A ocupação das Mesas Diretoras das Casas, que inviabilize o seu funcionamento, constitui exercício arbitrário das próprias razões, algo inusitado e alheio aos princípios democráticos", declarou o presidente do Senado, no comunicado publicado no fim desta tarde.

Questionado pelo Estadão sobre o posicionamento do presidente do Congresso, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que os protestos dos parlamentares bolsonaristas estão provocando resultados. "Que bom que agora ele (Alcolumbre) quer dialogar. Surtiu efeito, parece", disse.

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O Hezbollah criticou duramente nesta quarta-feira, 6, a decisão do governo libanês de iniciar um processo com o objetivo de desarmar o grupo este ano, afirmando que a ação "cumpre plenamente" com os interesses do vizinho Israel.

O grupo, que é apoiado pelo Irã, acrescentou em um comunicado que está pronto para um diálogo sobre suas armas, acrescentando que o governo libanês deveria trabalhar para "libertar" as áreas no sul do país que ainda estão ocupadas por Israel após uma guerra de 14 meses.

O Hezbollah ainda comentou que o governo libanês "cometeu um grave pecado que despoja o Líbano de armas para resistir a Israel"; afirmou que a decisão do governo libanês "ocorreu como resultado da imposição do enviado americano (Tom) Barrack"; e disse que a decisão de desarmar o Hezbollah enfraquece o Líbano enquanto "a agressão israelense-americana continua".

*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado pela equipe editorial do Estadão/Broadcast. Saiba mais em nossa Política de IA.

O corpo de um homem desaparecido há 28 anos foi encontrado em uma geleira derretida no Vale da Senhora, uma região montanhosa e remota de Kohistan, no Paquistão.

Reportagem do canal britânico BBC informou que o corpo foi encontrado por um pastor e estava bem preservado, com as roupas intactas e um documento de identidade com o nome Naseeruddin.

A polícia local confirmou que se tratava de um homem que desapareceu em junho de 1997, após cair em uma fenda de geleira durante uma tempestade de neve. A BBC não informou a data exata em que o corpo foi encontrado.

Moradores da região disseram que Naseeruddin era casado e tinha dois filhos. Ele havia saído de casa com o irmão, Kathiruddin, para andar a cavalo, após uma briga entre os dois.

Kathiruddin contou à BBC que o irmão entrou em uma caverna pela manhã e não retornou. Ele procurou por Naseeruddin com a ajuda de vizinhos, mas não o encontrou.

O chefe do Departamento de Meio Ambiente da Universidade COMSATS de Islamabad, Muhammad Bilal, explicou à emissora que, quando um corpo humano cai em uma geleira, o frio extremo congela rapidamente os tecidos, o que impede a decomposição.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou nesta quarta, 6, que, em sua conversa telefônica com Donald Trump, ambos deixaram clara suas posições de que a guerra precisa acabar. A conversa entre os líderes ocorreu depois que o enviados especial dos EUA, Steve Witkoff, visitou Moscou.

"Nossa posição conjunta com nossos parceiros é absolutamente clara: a guerra precisa acabar. E isso deve ser feito honestamente", escreveu Zelensky na rede X.

O presidente ucraniano ainda comentou que outros líderes europeus estavam presentes na ligação, mas sem citar nomes.

"A Ucrânia certamente defenderá sua independência. Todos precisamos de uma paz duradoura e confiável. A Rússia precisa pôr fim à guerra que ela mesma iniciou", acrescentou ele.