Embaixador da China diz que país quer unir forças com Brasil frente à 'intimidação unilateral'

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Em meio às sanções aplicadas pelo governo americano, o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, salientou nesta sexta, 15, a cooperação entre os dois países, cujas relações diplomáticas foram estabelecidas há 51 anos, e reforçou o apoio do gigante asiático diante do que chamou de "intimidação unilateral".

"A China está disposta a trabalhar junto com o Brasil para unir as forças mais amplas e compensar de forma eficaz as diversas incertezas com estabilidade e potencial crescimento da cooperação bilateral", declarou Qingqiao em discurso, acompanhado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de inauguração da fábrica da montadora chinesa GWM em Iracemápolis, interior de São Paulo.

Segundo o embaixador, mudanças nunca vistas em um século estão se acelerando, prejudicando gravemente a ordem e as regras internacionais. Por um lado, ressaltou, o mundo sofre com turbulência e desordem, "com a proliferação de intimidação unilateral". Por outro, comparou, o Sul Global cresce de forma notável e desempenha papel construtivo na paz e promoção do desenvolvimento comum. "China e Brasil devem cuidar de assuntos respectivos e fortalecer cooperação", defendeu Zhu Qingqiao.

Ele, ao fim do discurso na cerimônia da GWM, aproveitou para reafirmar, independente das mudanças na conjuntura internacional, que a China estará ao lado do Brasil para construir um futuro de mais justo e sustentável.

Em outra categoria

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) alertou nesta quarta-feira, 29, que os crescentes riscos nucleares - desde as usinas nucleares da Ucrânia devastadas pela guerra até as salvaguardas não resolvidas do Irã e os esforços renovados de inspeção na Síria - estão testando o regime global de não proliferação como nunca antes.

O diretor-geral da agência, Rafael Mariano Grossi, afirmou que o ano passado ressaltou a importância de "conhecer exatamente a situação em relação ao material e às atividades nucleares" nos países de preocupação. Segundo ele, a AIEA está "trabalhando com muita dedicação para tentar restabelecer o diálogo indispensável" com o Irã sobre os regimes de inspeção e o enriquecimento de urânio, a fim de facilitar uma solução diplomática.

"As inspeções estão em andamento no Irã, mas ainda há um longo caminho a percorrer antes que as atividades de monitoramento e verificação da Agência possam ser totalmente restabelecidas", acrescentou, ao destacar um entendimento técnico alcançado no Cairo em julho, com o objetivo de retomar as inspeções.

Uma pesquisa de boca de urna publicada imediatamente após o término da votação na eleição geral dos Países Baixos nesta quarta-feira sugeriu que o resultado está muito acirrado, com o partido de centro-esquerda D66 ligeiramente à frente do partido de extrema-direita do legislador anti-Islã, Geert Wilders, e negociações difíceis de coalizão provavelmente seguirão.

A pesquisa mostrou que o D66 ganharia 27 assentos, um aumento de 18 em comparação com a eleição de 2023. O Partido pela Liberdade de Wilders perderia 12 assentos, terminando com 25 assentos, de acordo com a pesquisa publicada pela emissora nacional NOS. Os resultados oficiais finais provavelmente levarão horas.

Se confirmado, o resultado será uma vitória monumental para o D66 e pode levar a uma mudança no governo de volta para o centro nos Países Baixos, após um governo de extrema-direita liderado pelo partido de Wilders após a última eleição.

"Milhões de holandeses hoje escolheram forças positivas e uma política onde podemos olhar para frente juntos novamente", disse o líder do D66, Rob Jetten, a apoiadores entusiasmados na noite desta quarta-feira, 29, da eleição. "Nos próximos anos, faremos tudo o que pudermos para mostrar a todos esses holandeses que a política e o governo podem estar lá para eles novamente. Que podemos pensar grande e agir grande novamente para que os Países Baixos possam avançar" acrescentou. (*Fonte: Associated Press).

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que a Coreia do Sul construirá seu submarino de propulsão nuclear nos estaleiros da Filadélfia, em publicação na Truth Socil, nesta quarta-feira, 29. O comentário acontece após a Casa Branca anunciar acordos com os sul-coreanos.

"A construção naval em nosso país em breve estará de volta com força total", acrescentou o republicano na postagem.