Eduardo Bolsonaro elogia discurso de Tarcísio, mas pondera: 'Espero que seja permanente'

Política
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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) elogiou o discurso do governador Tarcísio de Freitas em evento a favor da anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro na Avenida Paulista no último dia 7. Contudo, Eduardo não escondeu que teve divergências com o governador e afirmou que espera que a fala de Tarcísio seja permanente, assim como suas condutas. As declarações foram dadas em entrevista ao site Poder360.

 

"Eu vou evitar entrar em polêmica com o governador Tarcísio. Mais uma vez, o assunto da eleição não é para agora. Ele é, principalmente, para o ano que vem. E quem vai decidir isso tudo caso esse cenário onde o Bolsonaro não possa (concorrer) se configure será o próprio Jair Bolsonaro. Do Tarcísio eu tenho um elogio a fazer: eu acho que ele, na manifestação, foi muito feliz no seu discurso. Espero que essa fala seja permanente, seguida das suas condutas pró-anistia e acho que nesse momento isso é o principal", disse ele.

 

Eduardo Bolsonaro evitou falar se Tarcísio poderia ser um nome a ser apoiado por Bolsonaro em 2026, afirmando que "muita coisa pode acontecer" até a eleição. "E o próprio Tarcísio, igual a minha (opinião), o que a gente fala? Que o candidato é o Jair Messias Bolsonaro. Então vamos pra frente", enfatizou.

 

Na entrevista, Eduardo Bolsonaro também foi questionado sobre a discussão com o pai, por causa de Tarcísio, revelada em conversas divulgadas pela Polícia Federal.

 

"Obviamente, a minha crítica com o Tarcísio todos sabem. O Tarcísio sempre acreditou num caminho mais pelo diálogo. Eu não acreditava nesse caminho do diálogo, porque a gente estava sem poder de barganha nenhum. A gente estava, como Winston Churchill falava, com a cabeça na boca do leão. Então, o que a gente fez aqui (nos Estados Unidos)? A gente colocou artilharias voltadas para o violador de direitos humanos Alexandre de Moraes", disse, complementando:

 

"Chega num ponto em que o Tarcísio chega para somar. Seja muito bem-vindo governador Tarcísio. Fico feliz com suas movimentações."

 

O filho de Bolsonaro, que já admitiu interesse em concorrer caso o pai, inelegível, não possa participar da eleição, afirmou que os motivos para a mudança de postura de Tarcísio não lhe interessam. "Para mim, pouco importa a motivação dele, que vão cogitar de ele se estar trabalhando por conta disso, se ele foi motivado por aquilo, isso aí já não me interessa. Acho até que é uma boa pergunta a ser feita para o governador Tarcísio, e cada um faça o seu julgamento. Agora o foco é na anistia ampla, geral e irrestrita."

 

No discurso na Avenida Paulista, Tarcísio de Freitas elevou as críticas ao Supremo Tribunal Federal, citando Alexandre de Moraes pela primeira vez. Ele afirmou haver "tirania" do ministro fo STF e disse que não aceitar que um "ditador paute o que devemos fazer".

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Membros da Guarda Nacional do Texas foram vistos nesta terça-feira, 7, em um centro de treinamento militar em Illinois, no sinal mais claro até agora do plano do governo norte-americano Donald Trump de enviar tropas para a região de Chicago, apesar da oposição de autoridades locais e de uma ação judicial em curso. Os militares exibiam o emblema da Guarda Nacional texana.

O governador de Illinois, JB Pritzker, acusou Trump de usar as tropas como "peões" e "instrumentos políticos", enquanto o prefeito de Chicago, Brandon Johnson, criticou a falta de cooperação da Casa Branca. O Estado e a cidade processaram o governo federal, alegando que a medida faz parte de uma "guerra" declarada por Trump contra Chicago e Illinois. Um juiz deu dois dias ao governo para responder, com audiência marcada para quinta-feira.

A mobilização reacende tensões com governadores democratas. No Oregon, um juiz bloqueou o envio de tropas a Portland. Trump tem retratado as grandes cidades como "zonas de guerra" e ameaçou acionar a Lei da Insurreição, que autoriza o uso de militares da ativa em Estados que desafiam ordens federais.

Em Chicago, a presença de agentes armados da Patrulha de Fronteira e prisões em áreas latinas aumentaram o temor entre moradores. Johnson assinou uma ordem proibindo o uso de propriedades municipais em operações migratórias.

Apesar do discurso do governo, dados policiais mostram queda da criminalidade: os homicídios recuaram 31% em Chicago e 51% em Portland. Desde o início do segundo mandato, Trump já enviou ou cogitou enviar tropas a dez cidades americanas, incluindo Los Angeles e Washington. Fonte: Associated Press

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast

A crise política detonada na França pela renúncia do primeiro-ministro Sébastien Lecornu se agravou nesta terça-feira, 7, com um aumento das críticas ao presidente Emmanuel Macron dentro de seu próprio grupo político. Dois ex-premiês que serviram no gabinete do presidente o criticaram em meio à pressão para que ele convoque novas eleições legislativas ou renuncie ao cargo.

Um deles, Édouard Philippe, afirmou Macron deveria convocar eleições presidenciais antecipadas e renunciar após a Assembleia Nacional aprovar o orçamento para 2026.

Philippe, que foi o primeiro premiê de Macron depois que ele chegou ao poder em 2017, disse que o presidente francês deveria dizer "que não podemos deixar que o que temos vivido nos últimos seis meses se prolongue. Mais 18 meses é considerado tempo demais e isso prejudicaria a França".

O presidente francês também foi criticado pelo ex-primeiro-ministro Gabriel Attal, que manifestou seu descontentamento com a decisão de Macron de dissolver a Câmara dos Deputados em junho de 2024 - a raiz da crise atual.

"Como muitos franceses, não compreendo mais as decisões do presidente", disse Attal à emissora TF1 na segunda-feira, 6.

Macron já havia dito anteriormente que cumprirá seu segundo e último mandato presidencial até o fim.

Renúncia do primeiro-ministro

Depois de aceitar a demissão de Lecornu, Macron deu ao seu aliado mais 48 horas para "negociações finais" com a intenção de tentar estabilizar o país antes de decidir seus próximos passos.

Lecornu se reuniu nesta terça-feira com autoridades da chamada Socle Commun (Plataforma Comum), uma coalizão de conservadores e centristas que havia fornecido uma base de apoio, embora instável, aos primeiros-ministros de Macron antes de se desintegrar, quando Lecornu nomeou um novo gabinete na noite de domingo, 5.

O novo governo então entrou em colapso menos de 14 horas depois, quando O conservador Bruno Retailleau retirou seu apoio.

O início da crise

A turbulência política tomou conta da França há mais de um ano, a partir da dissolução da Assembleia Nacional por determinação de Macron, o que desencadeou novas eleições.

Após o avanço da extrema direita nas eleições para o Parlamento europeu, Macron calculou que a votação lhe beneficiaria diante de um temor do avanço radical.

O primeiro turno da eleição, no entanto, teve um resultado contrário e o presidente teve de se aliar à Frente Ampla de esquerda para derrotar a direita radical.

Após a vitória, no entanto, Macron se recusou a incluir a esquerda na coalizão de governo, o que fragilizou seu governo.

Repleto de oponentes de Macron, os parlamentares derrubaram seus governos minoritários, um após o outro.

*Com informações da Associated Press.

O ex-primeiro-ministro da França, Édouard Philippe, afirmou nesta terça-feira, 7, que o presidente francês, Emmanuel Macron, deveria convocar eleições presidenciais antecipadas e renunciar após a Assembleia Nacional aprovar o orçamento para 2026.

Philippe, que foi o primeiro premiê de Macron depois que ele chegou ao poder em 2017, disse que o presidente francês "deveria dizer que não podemos deixar que o que temos vivido nos últimos seis meses se prolongue. Mais 18 meses seriam tempo demais e prejudicariam a França".

Macron já havia dito anteriormente que cumprirá seu segundo e último mandato presidencial até o fim.

O presidente francês também foi criticado pelo ex-primeiro-ministro Gabriel Attal, que manifestou seu descontentamento com a decisão de Macron de dissolver a Câmara dos Deputados em junho de 2024 - a raiz da crise atual.

"Como muitos franceses, não compreendo mais as decisões do presidente", disse Attal à emissora TF1 na segunda-feira, 6.

A turbulência política tomou conta da França há mais de um ano, a partir da dissolução da Assembleia Nacional que desencadeou novas eleições. O resultado foi um Parlamento repleto de oponentes de Macron, que derrubaram seus governos minoritários, um após o outro.

Renúncia do primeiro-ministro

A última crise começou com a renúncia, na segunda-feira, 6, do primeiro-ministro Sébastien Lecornu - o quarto primeiro-ministro de Macron desde a dissolução, depois de Attal, Michel Barnier e François Bayrou.

Depois de aceitar a demissão de Lecornu, Macron deu ao seu aliado mais 48 horas para "negociações finais" com a intenção de tentar estabilizar o país antes de decidir seus próximos passos.

Lecornu se reuniu nesta terça-feira com autoridades da chamada Socle Commun (Plataforma Comum), uma coalizão de conservadores e centristas que havia fornecido uma base de apoio, embora instável, aos primeiros-ministros de Macron antes de se desintegrar, quando Lecornu nomeou um novo gabinete na noite de domingo, 5.

O novo governo então entrou em colapso menos de 14 horas depois, quando O conservador Bruno Retailleau retirou seu apoio.

*Com informações da Associated Press