Deputada Luizianne Lins foi interceptada por Israel em flotilha que ia para Gaza

Política
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A deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) estava na flotilha humanitária Global Sumud (palavra que significa "resiliência" em árabe), interceptada pela Marinha de Israel na quarta-feira, 1º, quando seguia em direção à Faixa de Gaza. A iniciativa buscava levar ajuda humanitária à região.

Em vídeo publicado em seu perfil do Instagram, a parlamentar diz que foi "sequestrada pelas forças de ocupação israelenses" e levada contra sua vontade. "Peço ao meu governo para acabar qualquer relação econômica com Israel e a me levar para casa", diz.

Luizianne de Oliveira Lins nasceu em Fortaleza (CE), filha de mãe professora e pai militar. Aos 56 anos, tem três irmãos e um filho, segundo informações do site do Partido dos Trabalhadores.

Ela foi prefeita de Fortaleza por dois mandatos consecutivos (2005-2012). Também foi vereadora e deputada estadual pelo PT, ao qual é filiada desde 1989, além de jornalista e professora universitária licenciada. Iniciou a militância política no movimento estudantil na Universidade Federal do Ceará (UFC) e, em 1993, foi diretora da União Nacional dos Estudantes (UNE).

No momento, Luizianne exerce seu segundo mandato como deputada federal pelo Ceará. Na Câmara dos Deputados, é integrante titular da Comissão de Cultura e suplente na de Comunicação e na Comissão Especial sobre Inteligência Artificial.

Tem registradas 270 votações nominais em plenário, foi autora ou co-autora de 195 propostas legislativas e relatora de nove.

Na quarta-feira, durante a sessão de votação da isenção de Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil mensais, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou ter sido informado da detenção da deputada.

Motta afirmou que a notícia o pegou de surpresa e disse ter pedido "todo apoio" do Itamaraty no contato com autoridades israelenses, para que a deputada "possa ter as prerrogativas respeitadas, assim como os direitos dos demais brasileiros".

O Itamaraty, por sua vez, afirmou em nota que acompanha o episódio com "preocupação". Segundo o comunicado, a ação militar israelense "viola direitos e põe em risco a integridade física de manifestantes em ação pacífica".

O Ministério das Relações Exteriores reforçou apelo para que Israel retire as restrições impostas à entrada de ajuda humanitária em Gaza e destacou que a embaixada brasileira em Tel Aviv mantém contato com autoridades israelenses para garantir a assistência consular prevista na Convenção de Viena.

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O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que a crise do fentanil "nunca se encerrará" na fronteira com o Canadá, mas mencionou que os canadenses têm feito um bom trabalho no tema, ao realizar comentários para jornalistas ao lado do primeiro-ministro canadense, Mark Carney, nesta terça-feira. O fluxo de fentanil foi um dos motivos justificados pelo republicano para impor tarifas contra o país vizinho.

Trump defendeu que, apesar de negociações e conversas, as tarifas entre os EUA e o Canadá serão mantidas, e pontuou que os dois países estão trabalhando juntos no sistema de proteção aérea "domo de ouro". Segundo ele, é possível renegociar acordo do Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA) ou fazer "negociações diferentes".

"Acredito que Carney sairá daqui muito feliz; há muitas coisas nas quais estamos trabalhando", afirmou Trump, ao mencionar que os EUA tratarão o Canadá "de maneira justa, assim como todos os outros países". "Os canadenses vão nos amar de novo; muitos deles ainda nos amam", acrescentou.

Dentre os comentários, o republicano também informou que irá se encontrar com o presidente da China, Xi Jinping, na Coreia do Sul "em algumas semanas".

Mais de 200 alpinistas ainda estão presos no Monte Everest nesta terça-feira, 7, após uma nevasca atingir a região no último sábado, 4. Eles caminham com a ajuda de guias até um ponto de encontro, onde receberão o atendimento necessário, de acordo com a emissora estatal CCTV. O grupo passou a noite de segunda-feira, 6, em tendas a uma altitude de mais de 4,9 mil metros.

Outras 350 pessoas que também ficaram presas no sábado já conseguiram sair. O alpinista Eric Wen estava nesse grupo e disse ao jornal South China Morning Post que nunca tinha passado por algo tão difícil antes.

"A cada 10 minutos, nós tínhamos que limpar a neve da barraca, porque, se não, o peso da neve pesada iria destruí-la", afirmou. Ele também disse que as pessoas tiveram que ficar próximas para se aquecerem no frio congelante.

Outro alpinista, identificado pelo jornal Xiaoxiang Morning Herald apenas como Dong, afirmou que a neve começou a cair na tarde de sábado e que a situação piorou durante a madrugada de domingo, 5. "Nunca vi uma tempestade com tanta neve e relâmpago", disse.

O Everest tem 8,9 mil metros de altura e fica entre a China e o Nepal. A região estava movimentada no final de semana devido ao feriado de oito dias do Dia Nacional da China. Com informações da Associated Press.

O governo de Donald Trump enfrenta novas ações judiciais após autorizar o envio de tropas da Guarda Nacional a Chicago e Portland, contrariando as autoridades locais. Illinois e a cidade de Chicago processaram o presidente dos EUA nesta segunda-feira, 6, afirmando que a medida é "ilegal e perigosa". O governador JB Pritzker acusou Trump de "usar nossos militares como peças políticas" em uma tentativa de "militarizar as cidades do país".

O caso segue movimentos semelhantes na Califórnia e em Oregon, onde uma juíza federal suspendeu no fim de semana o envio de tropas ordenado por Trump. A governadora Tina Kotek chamou a decisão de "violação da soberania estadual". A Casa Branca, por sua vez, justificou as mobilizações citando "distúrbios violentos e anarquia" que governos locais não teriam conseguido conter.

Em Chicago, cresce o temor de uso excessivo da força e de perfil racial em operações migratórias. Agentes federais atiraram no sábado contra uma mulher armada após serem cercados por veículos - episódio que reacendeu críticas à repressão em bairros latinos.

Desde o início do segundo mandato, Trump já enviou ou cogitou enviar tropas federais a dez cidades. Em 2023, o assessor Stephen Miller havia defendido empregar a Guarda Nacional em estados democratas que resistissem às políticas de deportação em massa. Fonte: Associated Press

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.