Janja representará o Brasil em seminário internacional sobre meio ambiente em Paris

Política
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O governo Lula designou a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, para representar o Brasil em um seminário internacional sobre meio ambiente. O evento será realizado em Paris, na França, entre 19 e 21 de outubro.

O decreto que determina a participação de Janja no seminário foi assinado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), no exercício da Presidência, e publicado nesta segunda-feira, 13, no Diário Oficial da União (DOU). Segundo o texto, a viagem não terá ônus aos cofres públicos, incluindo despesas de deslocamento.

A convite da Associação Autres Brésils, Janja participará do Seminário Internacional "Diálogos Transatlânticos: Transição energética, educação ambiental e ODS", na Universidade de Sorbonne, em Paris.

Ela será enviada especial da direção da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2025 e participará da Conferência de Abertura e de um dos painéis, com o tema "ODS: da agenda global à mobilização popular", no dia 21.

Ao anunciar a presença de Janja, a Autres Brésils destacou a atuação da primeira-dama em projetos de gênero, geração de renda e desenvolvimento sustentável, afirmando que ela trará uma perspectiva essencial aos debates.

A participação de Janja no seminário é anunciada após a publicação, em agosto, de um decreto que autoriza o gabinete pessoal da Presidência da República a prestar apoio à primeira-dama em atividades de interesse público. De acordo com o Palácio do Planalto, a primeira-dama atua de forma voluntária e não remunerada, podendo receber apoio logístico e institucional da Presidência.

A decisão gerou repercussão política e críticas da oposição. O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante, protocolou um projeto para derrubar o decreto, alegando que ele "cria uma estrutura financiada com dinheiro público para 'atender' a primeira-dama que não tem cargo público, não foi eleita e só sabe gastar o dinheiro dos brasileiros".

Segundo a Secretaria de Comunicação (Secom), no entanto, a medida não implica aumento de despesas. "Todos os gastos efetivados pela Administração Pública, relacionados a essa atuação, são públicos e podem ser consultados no Portal da Transparência", informou o governo.

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Os Estados Unidos e o Reino Unido realizaram uma ação conjunta contra redes de crime cibernético no Sudeste Asiático, no que classificaram como a "maior operação já vista" nesta categoria, segundo comunicado divulgado hoje pelo Departamento do Tesouro dos EUA.

Autoridades americanas e britânicas impuseram sanções abrangentes contra 146 alvos dentro do Prince Group, uma rede com base no Camboja liderada pelo CEO Chen Zhi, que opera um império transnacional através de golpes de investimento online. O Prince Group, seus líderes, funcionários e 117 instituições consideradas subsidiárias foram designadas pelos EUA como Organização Criminosa Transnacional (TCO, em inglês).

Os reguladores também cortaram o conglomerado de serviços financeiros Huione Group do sistema financeiro dos EUA. Baseado no Camboja, o grupo é considerado crítico para lavagem de receitas de ciberataques realizados pela Coreia do Norte e pelo Prince Group no Sudeste Asiático.

As ações bilaterais de sanções foram acompanhadas pela abertura de uma acusação criminal nos EUA contra Chen Zhi, conforme a nota. Esta ação coordenada resulta da colaboração entre o FBI, o Escritório do Procurador dos EUA no distrito de Nova York e Escritório de Relações Exteriores, Commonwealth e Desenvolvimento do Reino Unido (FCDO, em inglês).

Segundo o comunicado, as perdas dos EUA com golpes de investimento online aumentaram nos últimos anos, totalizando mais de US$ 16,6 bilhões. Estima-se que os americanos perderam pelo menos US$ 10 bilhões para operações de golpe baseadas no Sudeste Asiático em 2024, um aumento de 66% em relação ao ano anterior.

Conteúdo gerado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast ((sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado).

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que o presidente da Argentina, Javier Milei, tem o seu "apoio completo e total" para as próximas eleições de meio de mandato, em publicação na Truth Social na noite desta terça-feira, 14.

"Ótima reunião hoje com Javier Milei! Ele está fazendo as coisas certas para o seu país. Espero que o povo da Argentina entenda o quão bom trabalho ele está fazendo", escreveu o republicano. "Vamos ajudá-lo a alcançar o incrível potencial da Argentina. Ele não vai decepcioná-los. Tornem a Argentina boa de novo!".

Mais cedo, os líderes se reuniram na Casa Branca para discutir a linha de swap cambial fornecida pelos EUA para resgatar o peso argentino, em um momento delicado para a gestão de Milei. O ultraconservador enfrenta pressão após turbulências econômicas, escândalos de corrupção e a derrota do seu partido nas eleições provinciais de Buenos Aires enfraquecerem o apoio ao seu governo antes das eleições de meio de mandato, previstas para 26 de outubro.

O Hamas apressou-se nesta terça-feira, 14, para aliviar a pressão sobre um cessar-fogo frágil em sua guerra com Israel, devolvendo os corpos de mais reféns mortos. A medida veio após uma agência militar israelense afirmar que reduziria pela metade as entregas de ajuda humanitária a Gaza devido a preocupações de que o grupo estava entregando os restos mortais mais lentamente do que o acordado.

O gabinete do primeiro-ministro de Israel confirmou que as autoridades receberam quatro reféns falecidos que a Cruz Vermelha entregou às autoridades militares israelenses dentro de Gaza. Os corpos serão levados para o Centro Nacional de Medicina Forense, onde serão identificados e as famílias notificadas.

Esta última transferência de restos mortais ocorre um dia após Israel ter recebido os corpos de outros quatro reféns mortos. Apesar do desenvolvimento, não estava claro se a agência militar israelense, conhecida como COGAT, seguirá com sua decisão de permitir a entrada em Gaza de apenas metade dos 600 caminhões de ajuda humanitária previstos no acordo.

O escritório humanitário das Nações Unidas em Gaza, assolada pela fome, recebeu a notícia dos cortes pela agência militar israelense encarregada de transferir ajuda para o território, segundo a porta-voz Olga Cherevko. Autoridades dos EUA também foram notificadas, de acordo com três fontes da Associated Press.

O presidente dos EUA, Donald Trump, expressou preocupação em uma postagem nas redes sociais de que poucos reféns mortos foram devolvidos. Ele não mencionou a redução pela metade do fluxo de ajuda para o território por parte de Israel. Em resposta às preocupações, o Hamas e a Cruz Vermelha afirmaram que o nível de destruição na Faixa de Gaza dificulta o resgate dos restos mortais.

Trump também alertou o Hamas que, se "eles não se desarmarem, nós os desarmaremos".

Ainda, o ministro das Relações Exteriores do Egito, Badr Abdelatty, disse que 15 tecnocratas palestinos foram selecionados para administrar Gaza, com aprovação de Israel, Hamas e todas as outras facções palestinas. A agência de desenvolvimento da ONU disse que a última estimativa conjunta com a União Europeia e o Banco Mundial é que a reconstrução de Gaza exigirá 70 bilhões de dólares. (*Fonte: Associated Press).

Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast