'Projeto é disputar Senado, mas não depende só do meu desejo', diz Costa Filho

Política
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O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), reforçou a intenção de concorrer ao Senado em 2026 pelo Estado de Pernambuco. No entanto, ponderou que a candidatura ainda depende de alinhamentos, inclusive com o governo federal.

"Nosso projeto é disputar o Senado em 2026, mas uma eleição não depende apenas de um desejo pessoal, mas sim de um conjunto de fatores", afirmou o ministro, que é deputado federal licenciado de Pernambuco.

Ao ser questionado se estaria disposto a abrir mão da candidatura por pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Costa Filho complementou dizendo que, na hora certa, conversará com o petista sobre o tema.

"Até abril, é trabalhar muito de domingo a domingo, fazer o País andar e entregar o que o Brasil precisa", disse em referência ao prazo que deve se manter no cargo caso saia para concorrer ao Senado nas próximas eleições.

Sobre a disputa pelo governo de Pernambuco, o ministro afirmou que estará ao lado do prefeito do Recife, João Campos, que é pré-candidato. "Nós estamos juntos construindo uma aliança no Estado", reforçou.

Costa Filho falou à imprensa ao lado do governador do Paraná, Ratinho Junior, após a série de leilões portuários realizados nesta quarta-feira, 22, na sede da B3 em São Paulo. Pela manhã, foram concedidos os arrendamentos de áreas portuárias em Maceió (Terminal Marítimo de Passageiros). Na sequência, foi a vez do canal de acesso do Porto de Paranaguá (PR), a primeira licitação deste tipo no País.

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A União Europeia (UE) continuará a endurecer gradualmente sua posição em relação à China, à medida que Pequim se recusa a dialogar com o bloco sobre a supercapacidade industrial chinesa, práticas comerciais agressivas e apoio à Rússia, na avaliação da Eurasia. A análise menciona que as ações refletem a frustração com o desrespeito da China às preocupações europeias.

Segundo a consultoria, as medidas prováveis incluem o fortalecimento das defesas comerciais europeias contra a China - como novas proteções para a indústria do aço - e sanções ampliadas contra entidades chinesas por apoiar o esforço de guerra da Rússia.

Para a Eurasia, apesar do crescente apoio político dentro do bloco para uma postura mais dura em relação aos chineses, a UE enfrentará "restrições práticas". "Relações transatlânticas voláteis também limitarão a cooperação UE-EUA, mesmo que a coordenação em medidas sobre o aço - e potencialmente no fornecimento de elementos de terras raras - apresente alguns pontos positivos", acrescenta.

A análise menciona que as ações refletem a frustração com o desrespeito da China às preocupações europeias.

O Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR) determinou que os atos, políticas e práticas da Nicarágua relacionados aos direitos trabalhistas, direitos humanos e liberdades fundamentais, bem como ao Estado de Direito, são "irracionais e oneram ou restringem o comércio dos EUA", de acordo com documento oficial publicado nesta quarta-feira, 22. O alerta torna o país da América Central passível de ação judicial nos termos da Seção 301.

Ainda segundo o texto, o USTR propõe uma série de ações, incluindo a suspensão, retirada ou impedimento da aplicação dos benefícios do Acordo de Livre Comércio entre a República Dominicana, a América Central e os Estados Unidos (CAFTADR) à Nicarágua, bem como "tarifas adicionais de até 100% sobre alguns ou todos os produtos".

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, projetou fazer "um acordo sobretudo" com a China, incluindo soja, em comentários para jornalistas nesta quarta-feira, 22. Ele afirmou que, quando conversar com seu homólogo chinês, Xi Jinping, irá discutir inclusive a guerra entre Rússia e Ucrânia e a compra de petróleo russo por Pequim.

Trump apontou que o presidente chinês pode ter uma "grande influência" sobre o presidente russo, Vladimir Putin. "Acho que Putin agora deseja negociar com a Ucrânia. Não queremos que a Rússia tenha toda a Ucrânia", afirmou, acrescentando que Putin mencionou uma desescalada nuclear, o que o deixa "bem".

O presidente disse que tomará medidas rápidas sobre a carne bovina para reduzir os preços e que pode ir à Suprema Corte para o caso de tarifas.