Ação por desvio de emendas chega à última fase antes de julgamento de deputados do PL no STF

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A primeira ação penal do Supremo Tribunal Federal (STF) envolvendo deputados federais acusados de desvio de emendas parlamentares entrou em fase de alegações finais.

O processo é relatado pelo ministro Cristiano Zanin, que determinou a apresentação das alegações finais (última oportunidade de manifestação das partes) pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e, na sequência, pelos réus no caso, os deputados Josimar Maranhãozinho (PL-MA) e Pastor Gil (PL-MA), além do suplente Bosco Costa (PL-SE).

Além disso, ele notificou onze tribunais, incluindo da Justiça Comum e Eleitoral, para apresentação de certidões de antecedentes criminais dos acusdos. Após o recebimento das considerações finais, Zanin pedirá ao presidente da Primeira Turma, ministro Flávio Dino, para agendar o julgamento.

A denúncia da PGR acusa os três parlamentares dos crimes de corrupção passiva e organização criminosa.

As investigações tiveram início em 2020, após Eudes Sampaio denunciar que foi pressionado a repassar 25% do valor das emendas parlamentares destinadas à área da saúde. Segundo a denúncia, eles teriam exigido R$ 1,6 milhão do então prefeito de São José do Ribamar (MA) para liberar uma emenda de quase R$ 7 milhões ao município.

Segundo a Polícia Federal (PF), as práticas se repetiram por cerca de cinco anos, com prefeitos sendo ameaçados de morte caso se recusassem a repassar as propinas exigidas.

Os deputados Pastor Gil e Bosco Costa negaram envolvimento no esquema. Já Josimar Maranhãozinho, apontado como líder da organização criminosa, optou por exercer o direito de permanecer em silêncio.

Em outra categoria

O chefe do fundo soberano russo (RDIF) e enviado especial do Kremlin, Kirill Dmitriev, afirmou que uma reunião entre os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e dos EUA, Donald Trump, acontecerá "em uma data posterior", sem fornecer outros detalhes, em entrevista para a CNN.

Dmitriev defendeu que o conflito terá uma solução diplomática. "Todos os esforços resultarão em algo", disse, ao acrescentar que a resolução "está perto".

Em outra entrevista, desta vez para Fox News, o representante russo alertou sobre o "impacto significativo" das sanções na economia da Rússia.

O principal enviado econômico da Rússia viajou aos EUA para conversas "oficiais" , segundo a CNN. A viagem ocorre após o Departamento do Tesouro dos EUA impor novas sanções a empresas petrolíferas russas.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, alertou que a legitimidade "frágil" do Conselho de Segurança pode colocar em risco a paz global, se permanecer estagnado e não cumprir seu principal propósito, em discurso feito nesta sexta-feira, 24. Para resolver isso, ele pediu uma reforma.

"Embora o Conselho tenha desempenhado um papel central na manutenção da paz, na resolução de conflitos e na defesa do direito internacional, seu sistema de veto frequentemente paralisou ações e gerou críticas", menciona o texto da ONU.

De acordo com a organização, a estrutura do órgão é vista por muitos países e altos funcionários como pouco representativa, deixando regiões como África e América Latina sem uma voz permanente.

Guterres afirmou que "o privilégio de sentar-se à mesa carrega consigo o dever - acima de tudo - de honrar a fé dessas pessoas", afirmou. "Sem um Conselho de Segurança adequado, o mundo corre grave perigo."

O Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC, em inglês) do Departamento do Tesouro dos EUA anunciou sanções ao presidente da Colômbia, Gustavo Petro, bem como seus familiares e apoiadores, "em conformidade com as autoridades relacionadas ao combate ao narcotráfico", de acordo com documento divulgado nesta sexta-feira, 24.

Além do líder colombiano, sua esposa, Veronica del Socorro Alcocer Garcia, e seu filho mais velho, Nicolas Fernando Petro Burgos, também foram alvos da medida. Com a ação norte-americana, todos os bens e interesses em bens das pessoas designadas ou bloqueadas descritas no documento que estejam nos EUA ou sob posse ou controle de cidadãos norte-americanos estão bloqueados e devem ser reportados ao OFAC.

O secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, alega que desde que Petro assumiu o poder na Colômbia, a produção de cocaína no país atingiu o ritmo mais alto em décadas, inundando os EUA e "envenenando americanos".

"O presidente Petro permitiu que os cartéis de drogas prosperassem e se recusou a interromper essa atividade", disse ele. "Hoje, o presidente dos EUA, Donald Trump, está tomando medidas enérgicas para proteger nossa nação e deixar claro que não toleraremos o tráfico de drogas para nosso país", acrescentou.

Segundo a nota, a ação foi tomada em conformidade com a Ordem Executiva 14059, que visa estrangeiros envolvidos no comércio global de drogas ilícitas.