Haddad vai ao velório de Paulo Frateschi em SP: 'Uma das pessoas mais queridas do PT'

Política
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, compareceu nesta sexta-feira, 7, ao velório do ex-deputado Paulo Frateschi, realizado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Haddad cancelou a agenda que cumpriria em Belém (PA) e embarcou pela manhã para a capital paulista. Frateschi, de 75 anos, foi secretário de Relações Governamentais na gestão de Haddad à frente da Prefeitura de São Paulo.

"Era uma figura excepcional, um amigo, sem sombra de dúvida, uma das pessoas mais queridas do PT", disse o ministro em conversa com a imprensa. "Talvez tenha sido uma das pessoas que mais passou por provações. Não conheço ninguém que tenha precisado se refazer e superar tantos acontecimentos trágicos."

Emocionado, Haddad afirmou ter conhecido Frateschi há cerca de quatro décadas e lembrou sua atuação na organização de movimentos populares, como a campanha das Diretas Já.

Destacou ainda a disposição do ex-deputado para o debate público e o engajamento em causas políticas e sociais.

O ministro relatou que, desde que assumiu a Fazenda, passou a vir menos a São Paulo e mantinha apenas contatos indiretos com o Frateschi, mas continuava informado sobre sua militância.

Também amigo pessoal do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, Frateschi morreu na quinta-feira, 6, após ser esfaqueado pelo próprio filho, Francisco Frateschi, num momento de sofrimento psicológico.

Pela agenda oficial, Haddad acompanharia Lula em ao menos três compromissos no último dia da Cúpula do Clima, encontro que antecede a abertura oficial da COP30. O ministro chegou por volta de 13 horas na Alesp e foi embora por volta de 14 horas.

O velório reuniu nomes históricos do Partido dos Trabalhadores, entre eles o presidente do partido, Edinho Silva, os deputados estaduais Eduardo Suplicy e Rui Falcão, o ex-ministro José Dirceu e os ex-deputados Fernando Morais e José Genoino. Também esteve presente o deputado federal Ivan Valente (PSOL).

A cerimônia foi aberta ao público às 8 horas e foi encerrada às 14 horas, com cortejo até o Cemitério Memorial Parque Jaraguá, onde o sepultamento estava previsto para as 15h30.

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O presidente dos EUA, Donald Trump, voltou a criticar a África do Sul como sede de cúpula do G20, em publicação na Truth Social, nesta sexta-feira. Na postagem, o republicano classificou a situação como "vergonha absoluta" e disse que nenhum representante do governo americano estará no evento "enquanto violações dos direitos humanos continuarem".

"Africâneres (pessoas descendentes de colonos holandeses, bem como de imigrantes franceses e alemães) estão sendo mortos e massacrados, e suas terras e fazendas estão sendo confiscadas ilegalmente", alegou.

Anteriormente, Trump já havia dito que a África do Sul não deveria mais fazer parte do G20, "ou de qualquer grupo G, com tudo o que está acontecendo lá". Em outro momento, ele afirmou que o que acontece com a minoria branca no país é "genocídio".

O Ministério Público de Istambul, da Turquia, divulgou nesta sexta-feira, 07, um comunicado com mandado de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. No texto, é mencionado que "o genocídio que o Estado de Israel tem sistematicamente perpetrado em Gaza até o momento, e como resultado de crimes contra a humanidade, resultou em milhares de mortes, incluindo decapitações, feridos e destruição de instalações".

A declaração ainda destaca que a situação em Gaza atraiu grande atenção da comunidade internacional e esforços de ajuda humanitária foram atacados pela marinha israelense em águas internacionais.

"À luz das provas obtidas, está determinado que funcionários do Estado de Israel são criminalmente responsáveis pelos atos sistemáticos de 'crimes contra a humanidade' e 'genocídio' cometidos em Gaza, bem como pelas ações realizadas contra a Frota Global Sumud", escreve.

Além de Netanyahu, há mandado de prisão para outros 36 suspeitos. O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, o chefe do Estado-Maior General, Eyal Zamir, e o comandante da Marinha, David Saar Salama, são outros nomes alvos da ação turca.

Em um raro discurso em Bruxelas, a vice-presidente de Taiwan, Bi-Khim Hsiao, pediu que a União Europeia fortaleça os laços de segurança e comércio com a ilha e apoie sua democracia diante das pressões da China. "A paz no Estreito de Taiwan é essencial para a estabilidade global e a continuidade econômica", afirmou Hsiao, durante conferência sobre a China no Parlamento Europeu.

A vice-presidente não falou ao plenário, já que o bloco não mantém relações diplomáticas formais com Taiwan, mas sua visita deve provocar reação de Pequim. Hsiao defendeu cooperação em cadeias de suprimentos seguras e em tecnologia, pedindo parceria com países como Alemanha e Espanha.

Ela citou as restrições chinesas às exportações de terras raras como alerta para a UE, defendendo um ecossistema tecnológico baseado em confiança e valores democráticos, especialmente no setor de semicondutores.

Hsiao também comparou os ataques cibernéticos e sabotagens de cabos submarinos sofridos por Taiwan aos ataques híbridos enfrentados pela Europa desde a invasão da Ucrânia. "A Europa defendeu a liberdade sob fogo, e Taiwan construiu a democracia sob pressão", disse.

A viagem integrou uma conferência da Aliança Interparlamentar sobre a China (IPAC), com parlamentares de cerca de vinte países. O evento foi mantido sob sigilo após relatos de que agentes chineses tentaram atacar o carro de Hsiao durante visita à República Tcheca em 2024.

O presidente Lai Ching-te prometeu acelerar o sistema de defesa "T-Dome" e elevar os gastos militares para 5% do PIB até 2030, diante do aumento das incursões militares chinesas perto da ilha.

Segundo Ben Bland, do Chatham House, um conflito sobre Taiwan teria impacto mais grave para a Europa que a guerra na Ucrânia, por causa da importância da ilha nas cadeias globais de semicondutores. Fonte: Associated Press

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado