Defesa de Braga Netto apresenta recurso no STF e pede que ação do golpe seja levada ao Plenário

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A defesa de Walter Braga Netto entrou com recurso para tentar reverter a decisão do ministro Alexandre de Moraes que levou ao início da execução da pena de 26 anos de prisão do general. No documento, apresentado nesta segunda-feira, 1º, os advogados pedem que Moraes reconsidere a decisão e, em caso de negativa, leve o caso ao Plenário.

Na última semana, a defesa havia apresentado tanto os embargos infringentes, recurso que permite o reexame do caso, quanto os segundos embargos de declaração, usados para esclarecer dúvidas, contradições ou omissões no acórdão.

Moraes rejeitou ambos e certificou o trânsito em julgado da condenação, etapa que autoriza o início da execução da pena. O general cumpre pena nas instalações da Vila Militar, no Rio de Janeiro.

No novo recurso, a defesa sustenta que o voto divergente do ministro Luiz Fux é suficiente para permitir os infringentes porque, segundo o Regimento do STF, basta que o julgamento não seja unânime para que o recurso possa ser apresentado, mesmo que o voto divergente não tenha beneficiado Braga Netto diretamente. No julgamento, Fux votou pela condenação do general e de Mauro Cid, enquanto absolveu os demais réus, entre os quais o ex-presidente Jair Bolsonaro.

A jurisprudência da Corte, porém, exige dois votos divergentes para admitir os infringentes, critério que levou Moraes a rejeitar o pedido.

O recurso afirma ainda que o processo violou garantias básicas da defesa. A peça cita um cerceamento provocado pelo volume de dados e pela desorganização dos arquivos disponibilizados na fase de instrução, o que teria tornado "materialmente impossível" o exercício pleno do contraditório.

O agravo regimental, nome técnico do recurso, pede que os embargos infringentes sejam conhecidos e julgados, com a consequente absolvição de Braga Netto dos crimes de organização criminosa, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.

Em outra categoria

O parlamento da Coreia do Sul aprovou nesta terça-feira um orçamento de 727,9 trilhões de won (US$ 495,8 bilhões) para o próximo ano, endossando o amplo plano do presidente Lee Jae Myung de revitalizar a economia por meio de investimentos agressivos em inteligência artificial e outros setores estratégicos.

O desembolso representa um aumento de 8,1% em relação ao plano orçamentário inicial deste ano e crescerá a uma taxa mais de três vezes superior ao ritmo de expansão do orçamento de 2025. A aceleração ocorre enquanto o país enfrenta a pressão tarifária dos EUA e os crescentes custos de bem-estar associados a uma das populações que envelhecem mais rapidamente no mundo.

Partidos rivais chegaram a um acordo de última hora sobre o orçamento nacional de 2026. O partido governista, Partido Democrático da Coreia, e o principal partido de oposição, Poder Popular, finalizaram o acordo durante uma reunião de seus líderes no início do dia (horário local).

O Poder Popular havia pressionado por cortes em projetos-chave da agenda do presidente. No entanto, eles concordaram em manter as propostas originais do governo para o "apoio à emissão de moeda regional" (1,15 trilhões de won coreanos) e o "Fundo Nacional de Crescimento" (1 trilhão de won coreanos), enquanto reduziram parcialmente itens como apoio à IA e fundos de políticas.

O Canadá se juntou a um importante fundo de defesa da União Europeia, disse o escritório do primeiro-ministro canadense, Mark Carney, na segunda-feira, enquanto o país busca diversificar seus gastos militares para além dos Estados Unidos.

O plano permite que empresas de defesa canadenses tenham acesso a um programa de empréstimos da UE de 150 bilhões de euros (US$ 170 bilhões), conhecido como Ação de Segurança para a Europa, ou SAFE. Isso permitiria que empresas canadenses garantissem empréstimos baratos, apoiados pela UE, para adquirir equipamentos militares.

"A participação do Canadá no SAFE preencherá lacunas de capacidade chave, expandirá mercados para fornecedores canadenses e atrairá investimentos de defesa europeus para o Canadá", disse Carney em um comunicado.

O Canadá é o primeiro país não pertencente à UE a obter acesso.

Carney afirmou que pretende diversificar as aquisições do Canadá e melhorar o relacionamento do país com o bloco europeu.

(*Fonte: Associated Press)

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

A administração do presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira, 02, que irá reter a ajuda alimentar do Programa de Assistência Nutricional Suplementar (SNAP, na sigla em inglês) para beneficiários na maioria dos estados controlados por democratas a partir da próxima semana, a menos que esses estados forneçam informações sobre os que recebem a assistência.

A secretária de Agricultura, Brooke Rollins, disse em uma reunião do Gabinete que a ação está iminente porque esses estados estão se recusando a fornecer os dados solicitados pelo departamento, como os nomes e o status de imigração dos beneficiários da ajuda.

Ela afirmou que a cooperação é necessária para erradicar fraudes no programa. Estados democratas processaram para bloquear a exigência, alegando que verificam a elegibilidade dos beneficiários do SNAP e que nunca compartilham grandes quantidades de dados sensíveis sobre o programa com o governo federal.

(*Fonte: Associated Press)

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.