Manifestantes fazem carreata em Brasília contra Copa América no Brasil

Política
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Partidos de oposição no Distrito Federal, sindicatos e movimentos sociais organizaram neste domingo uma carreata contra a realização da Copa América no Brasil. Eles se concentraram na Praça do Buriti, perto da sede do governo distrital, e saíram às 10h30 em direção à Esplanada dos Ministérios.

A carreata reuniu dezenas de carros, com os manifestantes gritando palavras de ordem como "Copa não, vacina sim" e "Fora Bolsonaro". Eles percorreram a Esplanada com faixas, cartazes e o apoio de um caminhão de som.

Os organizadores defendem que, mesmo que os jogos sejam realizados em estádios sem torcida, a vinda de delegações de diferentes países representa um risco para a saúde pública. O governo federal, no entanto, segue apoiando a realização da competição no Brasil. A Copa América começa oficialmente em 13 de junho.

No sábado, a Conmebol fez uma reunião por videoconferência que contou com a participação do presidente Jair Bolsonaro. Novamente, ele manifestou apoio à realização do evento no País. No entanto, há indicativos de que o elenco da seleção brasileira pode se recusar a participar. Líderes da equipe prometeram se pronunciar após o jogo da próxima terça-feira, 8, contra o Paraguai, em Assunção, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.

A realização da Copa América se tornou uma questão política no Brasil em um momento em que os índices de mortes pelo novo coronavírus seguem altos. Dados do consórcio de imprensa indicam que, de sexta-feira para sábado, 1.661 pessoas morreram em função da covid-19. O total de óbitos chegou a 472.629. Até sábado, apenas 10,8% da população (22.896.108 pessoas) haviam recebido as duas doses da vacina, que garantem imunização completa.

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O Departamento do Tesouro americano confirmou nesta quarta-feira, 30, a assinatura de um acordo para estabelecer o Fundo de Investimento para a Reconstrução da Ucrânia.

"Esta parceria econômica posiciona nossos dois países para trabalhar em colaboração e investir juntos para garantir que nossos ativos, talentos e capacidades mútuos possam acelerar a recuperação econômica da Ucrânia", diz o comunicado do departamento americano.

"Como disse o Presidente, os Estados Unidos estão comprometidos em ajudar a facilitar o fim desta guerra cruel e sem sentido. Este acordo sinaliza claramente à Rússia que o Governo Trump está comprometido com um processo de paz centrado em uma Ucrânia livre, soberana e próspera a longo prazo", afirma o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, no comunicado.

"E para deixar claro, nenhum Estado ou pessoa que financiou ou forneceu a máquina de guerra russa poderá se beneficiar da reconstrução da Ucrânia", pontua Bessent.

O Tesouro disse que tanto os Estados Unidos quanto o governo da Ucrânia estão ansiosos para operacionalizar rapidamente a parceria econômica histórica para os povos ucraniano e americano.

O acordo concederá aos EUA acesso privilegiado a novos projetos de investimento para desenvolver os recursos naturais ucranianos, incluindo alumínio, grafite, petróleo e gás natural, segundo informou a Bloomberg.

Acordo ocorre após semanas de negociações e tensões entre Washington e Kiev. Em 28 de fevereiro, o presidente e vice-presidente dos EUA, Donald Trump e JD Vance, discutiram, publicamente e em tom muito duro, com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, em uma transmissão ao vivo do Salão Oval da Casa Branca. O encontro frustrou a expectativa de assinatura de um acordo na ocasião. Após a discussão, o presidente ucraniano deixou o local.

No último fim de semana, em encontro paralelo ao funeral do papa Francisco, em Roma, Trump e Zelensky tiveram uma reunião.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.