Hacker investigado por invadir o TJSP tem sete CPFs e ligação com onze empresas

Política
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Ao autorizar a abertura da Operação Escalada Cibernética, para aprofundar investigações sobre um ataque hacker no sistema do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF3), em São Paulo, o juiz Ali Mazloum, da 7.ª Vara Criminal Federal de São Paulo, classificou como 'fundamentais' as prisões preventivas dos dois homens identificados pela Polícia Federal como autores do crime cibernético.

"O risco à ordem pública, portanto, é evidente", escreveu na decisão tomada no último dia 13. A operação foi deflagrada seis dias depois para cumprir as ordens de prisão e mandados de busca e apreensão.

As detenções foram justificadas pela necessidade de preservar eventuais provas armazenadas em 'nuvem'. "Concordo com a autoridade policial, no sentido de que as prisões processuais de Selmo e Diego são fundamentais para a instrução criminal, garantindo que provas contidas em "nuvens" - expediente comum na atuação de hackers - não sejam destruídas, bem como que os demais investigados, não venham a sofrer a influência do líder do esquema criminoso, que supostamente é Selmo", observou.

"A finalidade da medida, registre-se, é a de garantir a própria lisura da investigação criminal, apreendendo-se objetos do crime e evitando que importantes vestígios desapareçam, sejam eles contra ou favoráveis aos investigados", acrescentou.

A investigação da Polícia Federal foi aberta depois que dois magistrados da Justiça Federal em São Paulo detectaram alterações em documentos, com uso fraudulento de suas assinaturas digitais. Os hackers tentaram manipular listas de beneficiários em processos em curso no TRF3.

A PF chegou aos dois suspeitos em Campo Grande depois de rastrear os aparelhos usados no ataque. De acordo com os investigadores, ambos têm antecedentes criminais relacionados a ações cibernéticas. Pela invasão aos sistemas da Justiça Federal, eles podem responder pelos crimes de uso de documento falso, furto qualificado e invasão de dispositivo informático.

A investigação aponta ainda que o ataque foi operado através da alteração do e-mail de uma desembargadora do TRF3, de modo que a senha dela foi trocada e a conta usada para dar permissões de acesso ao sistema interno do tribunal por terceiros. Ainda de acordo com a PF, um dos investigados tem sete números de CPF distintos ligados ao nome dele e integrou o quadro societário de ao menos 11 empresas.

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Um incêndio em uma subestação elétrica interrompeu o fornecimento de energia ao Aeroporto de Heathrow, em Londres, durante a maior parte de sexta-feira, forçando o hub mais movimentado da Europa a fechar por aproximadamente 18 horas e deixando cerca de 200.000 passageiros presos.

Após o restabelecimento da energia e da suspensão da ordem de fechamento, um jato da British Airways aterrissou pouco antes do pôr do sol. Outras chegadas se seguiram, incluindo um voo curto de Manchester, no noroeste da Inglaterra.

Um voo da British Airways para Riad, na Arábia Saudita, partiu pouco antes das 21h (horário local). O aeroporto planeja operar com a programação completa no sábado.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, anunciou a proibição de entrada da ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner e de Julio Miguel de Vido, ex-ministro de Planejamento do país sul-americano, "por envolvimento em corrupção significativa durante o tempo em que ocuparam cargos públicos".

De acordo com comunicado divulgado pelo Departamento de Estado americano, os familiares imediatos do dois ex-líderes argentinos também estão "inelegíveis para entrada nos EUA".

"Kirchner e de Vido abusaram de suas posições ao orquestrar e se beneficiar financeiramente de múltiplos esquemas de suborno envolvendo contratos de obras públicas, resultando em milhões de dólares roubados do governo argentino", afirmou Rubio.

O secretário declarou que os EUA continuarão a promover a responsabilização "de quem abusa do poder público para ganho pessoal" e reafirmou o compromisso do país em combater a corrupção global, "incluindo nos mais altos níveis de governo".

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, se reuniram com os líderes da Islândia, Noruega, Turquia e Reino Unido para discutir os resultados da reunião desta semana do Conselho Europeu, segundo comunicado da União Europeia. Costa e Von der Leyen destacaram a iniciativa da França e do Reino Unido na formação de uma "coalizão de países dispostos", com o objetivo de definir as garantias de segurança que os países europeus podem oferecer à Ucrânia.

O comunicado da UE também reiterou a necessidade urgente de "aumentar os investimentos em segurança e defesa" na Europa. De acordo com o texto, foram apresentados dois mecanismos de financiamento: o "National Escape Clause", que permite o desbloqueio de até 650 bilhões de euros nos orçamentos nacionais dos Estados-membros, e o "SAFE", que oferece empréstimos de até 150 bilhões de euros.

Países como Noruega e Islândia, que são membros da UE, poderão participar diretamente, enquanto outras nações, como o Reino Unido, Canadá e Turquia, poderão contribuir com até 35% de um produto de defesa. Para ampliar essa participação, serão necessários acordos de parceria em segurança e defesa.

Costa e Von der Leyen também ressaltaram o "apoio esmagador" do Conselho Europeu para colocar a Ucrânia em uma "posição de força", com o intuito de alcançar uma "paz justa e sustentável". Os líderes europeus celebraram a disposição da Ucrânia para um cessar-fogo total e reforçaram que a paz "não deve recompensar o agressor", reforçando a necessidade de aumentar a pressão sobre a Rússia.

Os participantes concordaram em continuar coordenando esforços para fortalecer a Ucrânia e aumentar a segurança europeia. De acordo com o comunicado, os governos da Austrália, Canadá, Nova Zelândia e Japão também serão informados sobre os resultados do Conselho Europeu.