Franco diz STF limitou ministério da Saúde a adotar 'medidas de restrição'

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde Elcio Franco disse que a atuação do Ministério da Saúde para implementar medidas de restrição foi limitada por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Ao contrário do que defendeu Franco, decisão de abril do último ano da Suprema Corte reconheceu por unanimidade a competência concorrente da União, Distrito Federal, Estados e municípios na definição de medidas de combate à covid-19.

O conteúdo da decisão tem sido distorcido também pelo presidente Jair Bolsonaro. Repetidas vezes o presidente afirmou que o entendimento da Corte previne o governo federal de agir para conter a disseminação da doença, o que não encontra respaldo na Corte.

As medidas de restrição, as quais Franco disse que o ministério estaria impedido de aplicar após a decisão do STF, são outro ponto atacado com frequência pelo presidente que critica a "turma do 'fique em casa e a economia a gente vê depois'". "Sempre disse que o vírus era uma realidade e tínhamos que enfrentá-lo. Nada de se acovardar perante aquilo que não podemos fugir", discursou o presidente em Mato Grosso, em setembro do ano passado.

Em outra categoria

O Escritório de Administração e Orçamento dos Estados Unidos e o Escritório de Gestão de Pessoal solicitaram de maneira conjunta que as agências federais enviem "planos de reorganização" e se preparem para iniciar demissões em larga escala, a pedidos do presidente do país, Donald Trump, segundo memorando divulgado nesta quarta-feira, 26.

No documento, é mencionado que o governo federal é "caro, ineficiente e profundamente endividado" e não está produzindo resultados, o que exige que a medida seja colocada em prática. "O dinheiro dos impostos está sendo desviado para financiar programas improdutivos e desnecessários que beneficiam grupos de interesse radicais enquanto prejudicam cidadãos americanos trabalhadores", justifica a nota.

O comunicado cita que o Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês) instruiu as agências a "eliminar o desperdício e o inchaço" dos trabalhadores, como parte da "transformação crítica da burocracia federal".

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) informou nesta quarta-feira, 26, que, em 8 de fevereiro, o Irã possuía 274,8 quilos de urânio enriquecido em até 60% - material é "quase adequado" para armas -, um aumento de 92,5 quilos desde o último relatório do órgão de vigilância nuclear em novembro, quando foi registrado um estoque de 182,3 quilos. A alta da produção iraniana acontece à medida que as tensões entre Teerã e Washington se intensificam após a eleição do presidente dos EUA, Donald Trump.

"O aumento significativo da produção e acumulação de urânio altamente enriquecido pelo Irã, o único Estado sem armas nucleares a produzir tal material nuclear, é uma preocupação séria", afirmou o documento. Segundo a AIEA, aproximadamente 42 quilos de urânio enriquecido a 60% são "teoricamente suficientes" para produzir uma bomba atômica, se enriquecidos ainda mais para 90%.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sinalizou que não pretende aliviar as sanções que o país impõe sobre a Rússia antes da obtenção de um acordo de paz.

"Temos sanções sobre a Rússia", disse o presidente norte-americano, durante a primeira reunião de membros do gabinete de seu segundo mandato nesta quarta-feira, 26. "Primeiro preciso ver um acordo com a Rússia antes de falar sobre afrouxamento das sanções."