Governo de SP multa Bolsonaro por não usar máscara em manifestação neste sábado

Política
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O governo de São Paulo divulgou nota há pouco informando que equipes da Saúde e Segurança Pública autuaram o presidente Jair Bolsonaro por ser flagrado sem máscara durante a manifestação que realiza nesse sábado na capital. O valor da autuação é de R$ 552,71.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes, também foram autuados.

Bolsonaro participa de 'motociata' que partiu da zona norte de São Paulo mais cedo e seguiu para a cidade de Jundiaí. O ato deve ser encerrado no Parque do Ibirapuera, na capital.

O governo enviou às autoridades um documento que "pontua a necessidade da manutenção das medidas preventivas já conhecidas e preconizadas pelas autoridades sanitárias internacionais, como uso de máscara e distanciamento". O uso de máscaras é obrigatório no Estado de São Paulo desde maio de 2020.

O governo também divulgou o balanço de ações da Vigilância Sanitária Estadual na pandemia. Desde 1º de julho de 2020 até 31 de maio de 2021, foram feitas 312.444 inspeções e 7.340 autuações por diversas infrações às normas de prevenção da covid-19.

As autuações com base no Código Sanitário a estabelecimentos por descumprimento das regras preveem multa de até R$ 290 mil. Pela falta do uso de máscara, a multa é de R$ 5.294,38 por estabelecimento, por infrator. Transeuntes em espaços coletivos também podem ser multados em R$ 552,71 pelo não uso da proteção facial.

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O Escritório Federal para a Proteção da Constituição, serviço de inteligência nacional alemão, informou nesta sexta-feira, 2, que classificou o partido Alternativa para a Alemanha (AfD), o segundo mais votado nas eleições nacionais de fevereiro, como uma organização "extremista de direita", o que coloca suas atividades sob uma vigilância mais ampla e rigorosa.

Segundo a agência, o partido é como uma ameaça à ordem democrática do país e "desrespeita a dignidade humana" - em particular pelo que chamou de "agitação contínua" contra refugiados e migrantes. A decisão da Alemanha, porém, corre o risco de alimentar as alegações de perseguição política do partido.

Os líderes do partido, Alice Weidel e Tino Chrupalla, classificaram a medida como "um duro golpe para a democracia alemã" e disseram que a classificação teve motivação política, o que o governo nega. "A AfD continuará a se defender legalmente contra essas difamações que colocam a democracia em risco", afirmaram Weidel e Chrupalla.

A agência reguladora de privacidade de dados da Irlanda multou o TikTok em cerca de US$ 600 milhões por não garantir que os dados de usuários enviados à China estejam protegidos de vigilância estatal, um golpe nos esforços da empresa para convencer os países ocidentais de que seu uso é seguro.

A Comissão Irlandesa de Proteção de Dados (CPI) divulgou nesta sexta-feira, 2, que o TikTok não conseguiu demonstrar que quaisquer dados de usuários enviados à China estão protegidos do acesso governamental sob as leis chinesas que abrangem questões como espionagem e segurança cibernética.

O órgão regulador irlandês, que lidera a aplicação da lei de privacidade da União Europeia (UE) para o TikTok, ordenou que o aplicativo de vídeos pare de transferir dados de usuários para a China dentro de seis meses se não puder garantir o mesmo nível de proteção que na UE.

O órgão regulador afirmou também que o TikTok admitiu no mês passado ter armazenado dados limitados de usuários europeus na China, apesar de ter negado anteriormente. O TikTok informou à agência que, desde então, excluiu esses dados. A CPI informou nesta sexta-feira que está discutindo com seus pares da UE se deve tomar novas medidas contra a empresa sobre o assunto.

O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, afirmou que teve uma conversa com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na terça-feira passada e que combinaram um encontro na Casa Branca na próxima terça-feira, 6 de maio. Segundo o líder canadense, o foco das negociações serão tanto as pressões comerciais imediatas quanto o relacionamento econômico e de segurança futuro.

"Trump não mencionou o 51º Estado na ligação", disse Carney, em referência às falas do republicano de tornar o país-vizinho como mais um estado americano. "Não espero um acordo imediato na reunião em Washington. Espero conversas difíceis, mas construtivas, com Trump", acrescentou, ao classificar Trump como "um bom negociador".