Covaxin: 'não tenho que responder perguntas de idiotas', diz Bolsonaro no RN

Política
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O presidente Jair Bolsonaro voltou a declarar nesta quinta-feira que seu governo permanece sem registrar nenhuma caso de corrupção e tentou minimizar a repercussão da compra de vacinas contra a covid-19 por mais de dez de vezes acima do preço, conforme revelou o Estadão/Broadcast Político. De acordo com o presidente, não adianta a imprensa "inventar" histórias sobre a vacina da Covaxin, pois o governo não recebeu nenhuma dose do imunizante, e, caso exista alguma irregularidade, o Executivo irá apurar.

O negócio entre o governo federal e a fabricante indiana da Covaxin, representada no Brasil pela Precisa Medicamentos, é um dos principais focos das investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid, no Senado. Entre os previstos para serem ouvidos pelos senadores estão o deputado Luis Miranda (DEM-DF), que denunciou a Bolsonaro as supostas irregularidades e o empresário Francisco Maximiano, sócio da Precisa.

Durante visita técnica à Barragem de Oiticica, no Rio Grande do Norte, Bolsonaro retomou seu discurso nacionalista e repetiu que "Deus, pátria, família e bandeira verde e amarela" não existiam no País "há até pouco tempo". O presidente voltou a atacar a imprensa, disse que não tem que dar entrevistas. "Eu não tenho que responder perguntas de muitos idiotas, que o tempo todo, só veem defeito na gente", declarou para em seguida retomar a defesa do voto impresso em 2022.

Durante o evento, o ministro das Comunicação, Fábio Faria, que acompanhou a comitiva do presidente Bolsonaro, fez ataques à governadora Fátima Bezerra (PT). O ministro criticou o anúncio de compras de imunizantes feito pela governadora, chamando-a de mentirosa e argumentando que "todas as vacinas até hoje aplicadas no Brasil foram compradas, adquiridas e pagas pelo presidente".

Em sua chegada ao Estado, Bolsonaro novamente provocou aglomerações. Como costuma fazer em todas as viagens, caminhou sem máscara, cumprimentou apoiadores com abraços e apertos de mão. Acompanharam o presidente, além do ministro das Comunicações, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno.

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Oficiais da administração Trump estão explorando maneiras de desafiar o status de isenção fiscal de organizações sem fins lucrativos, segundo pessoas familiarizadas com o assunto, em uma movimentação que alguns funcionários do Serviço Interno da Receita (IRS, em inglês) temem que possa danificar a abordagem apolítica da agência.

Em reuniões que duraram horas e continuaram durante um fim de semana recente, advogados do IRS exploraram se poderiam alterar as regras que governam como grupos sem fins lucrativos podem ser negados o status de isenção fiscal, disseram as pessoas.

As reuniões começaram a acontecer logo depois que a administração Trump nomeou um novo advogado interino de topo na agência, Andrew De Mello, que Trump havia nomeado para um posto diferente em seu primeiro mandato. De Mello discutiu privadamente as regras de organizações sem fins lucrativos com oficiais da agência, incluindo aqueles da divisão de isenção fiscal, segundo pessoas familiarizadas com o assunto.

Outro oficial sênior do IRS, Gary Shapley, disse separadamente em pelo menos uma reunião que está dando prioridade à investigação do status de isenção fiscal de um grupo selecionado de organizações sem fins lucrativos, segundo pessoas familiarizadas com suas declarações. Shapley fez os comentários como o vice-chefe da unidade de investigações criminais. Shapley, que também é conselheiro do Secretário do Tesouro, Scott Bessent, não nomeou quaisquer grupos específicos, disseram as pessoas.

Oficiais da administração Trump fora do IRS também tiveram conversas contínuas sobre como potencialmente mirar no status de isenção fiscal e dotações de organizações sem fins lucrativos por meses, disse um oficial da administração.

Um oficial da Casa Branca na sexta-feira, 2, disse que a administração atual não está envolvida em decisões sobre o status de isenção fiscal de qualquer instituição, incluindo a de Harvard. É crime para o presidente, o vice-presidente ou certos outros oficiais de topo solicitar uma auditoria ou investigação específica do IRS.

(Com Dow Jones Newswires)

O presidente dos Estados Unidos e o perfil oficial da Casa Branca no X (antigo Twitter) publicaram na sexta-feira, 2, nas redes sociais, uma imagem em que Donald Trump aparece vestido como papa, sentado em uma cadeira de estrutura dourada.

A imagem foi divulgada na plataforma TruthSocial, de propriedade do presidente, e mostra Trump em trajes papais, incluindo uma mitra e um cordão dourado com uma cruz, sentado em uma cadeira de estrutura dourada e com o dedo indicador direito apontando para o céu.

O perfil oficial da Casa Branca também publicou a imagem, sem texto.

Na última terça-feira, Trump afirmou, em tom de brincadeira, que gostaria de ser o próximo papa. "Eu seria minha escolha número 1", disse Trump a repórteres.

Apesar da piada, ele disse que não tem uma preferência. "Temos um cardeal de um lugar chamado Nova York que é muito bom. Vamos ver o que acontece", afirmou.

O cardeal Timothy Dolan, arcebispo de Nova York, não está entre os principais cotados, mas outro americano aparece na lista: o cardeal Joseph Tobin, arcebispo de Newark, em Nova Jersey. Nunca houve um papa dos Estados Unidos.

O presidente dos Estados Unidos e a primeira-dama, Melania, participaram, em Roma, do funeral do papa Francisco.

A postagem ocorre poucos dias após a morte do Papa Francisco e às vésperas do início do Conclave no Vaticano, onde 133 cardeais se reunirão na Capela Sistina a partir de quarta-feira, 7, para eleger o novo pontífice.

Projeções apontam que o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, foi reeleito nas eleições realizadas neste sábado, sendo o mais novo líder de inclinação à esquerda a alcançar uma vitória, enquanto o presidente americano, Donald Trump, agita os mercados globais e desestabiliza os assuntos internacionais.

O Partido Trabalhista de Albanese estava projetado para ganhar o maior número de assentos na Câmara dos Representantes do país, onde os governos são formados, derrotando o bloco conservador que inclui os partidos Liberal e Nacional, segundo a Australian Broadcasting Corp.

Muitas disputas ainda estavam acirradas e sem definição, sinalizando que o partido de Albanese pode não alcançar a maioria absoluta na câmara de 150 assentos. Isso significa que os trabalhistas precisarão se unir a partidos menores e legisladores independentes para governar.

A eleição é o último retrato de como os eleitores estão reagindo a uma ordem mundial em mudança à medida que Trump mira países com tarifas, se aproxima da Rússia e usa retórica dura sobre os aliados tradicionais de Washington. Pesquisas mostram que eleitores na Austrália, Canadá e no Reino Unido veem os Estados Unidos mais desfavoravelmente desde que Trump assumiu o cargo.

(Com Dow Jones Newswires)