Ato pró-voto impresso em Salvador tem bate-boca entre bolsonaristas e opositores

Política
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A base mais fiel de Jair Bolsonaro vai às ruas neste domingo, 1º, em atos em algumas capitais do País em defesa do voto impresso nas eleições de 2022. Em Salvador, o protesto foi marcado por críticas ao governador da Bahia, Rui Costa (PT), e ao ex-prefeito ACM Neto (DEM). Houve também bate-boca entre bolsonaristas e opositores do presidente.

Os manifestantes começaram a se concentrar no entorno do Farol da Barra por volta das 9h. No local, um grupo pediu uma oração ao soldado da Polícia Militar Wesley Soares, que morreu após ser baleado no local depois de gritar palavras de ordem e disparar para o alto durante um surto psicótico.

O caso gerou reações de perfis bolsonaristas contra Rui Costa. Eles divulgavam na época a versão de que o PM teria sido abatido após se recusar a obedecer ordens do governador do Estado.

Do alto de um minitrio, manifestantes se revezavam para defender o voto impresso. Uma das pessoas era a secretária de saúde de Porto Seguro, a médica Raíssa Soares, conhecida defensora do "tratamento precoce" para a covid-19.

Na maior parte do tempo, ela criticou o governo petista e defendeu os protocolos de tratamento contra a covid. ACM Neto, ex-prefeito de Salvador e presidente do DEM, também não foi poupado nos discursos de outros manifestantes.

Por volta das 11h, o grupo começou uma caminhada até o Morro do Cristo, a cerca de um quilômetro do farol. Houve episódios de pessoas que se manifestaram contra o ato. Do alto de um prédio na Avenida Oceânica, um homem ergueu um cartaz em que se lia "Fora Bolsonaro". A atitude foi rechaçada pelos manifestantes. Mais tarde, uma mulher gritou que estava viúva pela "gripezinha" e "Lula Livre", e foi vaiada.

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A maioria dos 80 mil funcionários federais responsáveis por pesquisar doenças, inspecionar alimentos e gerenciar os programas de saúde Medicare e Medicaid, sob comando do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (HHS, na sigla em inglês), recebeu por e-mail uma oferta para deixar o emprego em troca de um pagamento de até US$ 25 mil como parte dos cortes do governo do presidente norte-americano, Donald Trump.

Os trabalhadores têm até as 17 horas da próxima sexta-feira para enviar uma resposta para a oferta de demissão voluntária.

O e-mail foi enviado para a equipe de todo o departamento, que inclui os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), em Atlanta, os Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês) e a Food and Drug Administration (FDA, na sigla em inglês), a vigilância sanitária dos EUA, em Maryland.

O e-mail em massa foi enviado para um "amplo contingente de funcionários do HHS" dias antes dos responsáveis pelas agências apresentarem planos para reduzir seus quadros de funcionários.

O HHS é uma dos departamentos federais mais caros do governo, com um orçamento anual de cerca de US$ 1,7 trilhão que é gasto principalmente em cobertura de assistência médica para milhões de pessoas inscritas no Medicare e no Medicaid.

Sem comentários

Robert F. Kennedy Jr., secretário de saúde de Trump, deu a entender planos de cortes profundos na equipe. No ano passado, ele prometeu demitir imediatamente todos os 600 funcionários do NIH, o braço de pesquisa biomédica do país. Ele não foi tão longe, mas em uma entrevista no mês passado, logo após ser empossado, Kennedy disse que queria remover alguns funcionários das agências de saúde pública.

"Tenho uma lista na cabeça", disse Kennedy sobre potenciais demissões na agência. Ele disse que alguns trabalhadores "tomaram decisões realmente ruins" sobre diretrizes nutricionais.

O governo Trump, com a ajuda do bilionário Elon Musk, vem tentando expulsar funcionários federais em um esforço para cortar custos. Em janeiro, a maioria dos funcionários federais recebeu uma oferta de demissão com oito meses de pagamento. Milhares de funcionários em estágio probatório também foram demitidos em agências federais, incluindo o HHS.

Esse movimento ocorre no momento em que o CDC auxilia no combate a um surto mortal de sarampo no oeste do Texas e no Novo México, e os parlamentares estão debatendo cortes profundos no Medicaid no orçamento federal.

Os funcionários do HHS são orientados no e-mail a entrar em contato com o escritório local de recursos humanos para solicitar a demissão voluntária. Fonte: Associated Press

Israel anunciou neste domingo, 9, que está cortando o fornecimento de eletricidade para Gaza. É possível que o bloqueio tenha impacto sobre a produção de água potável, uma vez que as usinas de dessalinização do território recebem energia para funcionar.

Na semana passada, Israel cortou todos os suprimentos de bens para a região. O país busca pressionar o grupo militante Hamas a aceitar uma extensão da primeira fase de seu cessar-fogo.

Essa fase terminou no final de semana passado. Israel quer que o Hamas liberte metade dos reféns restantes em troca da promessa de negociar uma trégua duradoura.

Os militantes em Gaza, por sua vez, querem iniciar negociações sobre a segunda fase do cessar-fogo, considerada mais difícil. Ela incluiria a libertação dos reféns restantes de Gaza, a retirada das forças israelenses e um acordo duradouro de paz.

O grupo militante - que alertou que cortar o fornecimento para Gaza também afetaria os reféns - disse neste domingo que encerrou, com mediadores egípcios, a última rodada de negociações do cessar-fogo sem mudar de posição. O Hamas quer o início imediato da segunda fase da trégua.

Israel já havia dito, quando cortou todos os suprimentos, que água e eletricidade poderiam ser os próximos. O país enfrentou duras críticas por bloquear o fornecimento de suprimentos para Gaza.

"Qualquer negação à entrada das necessidades vitais para civis pode equivaler a uma punição coletiva", disse o escritório de direitos humanos das Nações Unidas na última sexta-feira.

Cessar-fogo

O cessar-fogo interrompeu os combates mais mortais e destrutivos já registrados entre Israel e o Hamas, desencadeados pelo ataque do Hamas ao sul de Israel em 7 de outubro de 2023. A primeira fase permitiu o retorno de 25 reféns vivos e os restos mortais de outros oito em troca da libertação de quase 2 mil prisioneiros palestinos.

As forças israelenses se retiraram para zonas de proteção dentro de Gaza, centenas de milhares de palestinos deslocados retornaram ao norte de Gaza pela primeira vez desde o início da guerra e centenas de caminhões de ajuda entraram até que Israel suspendeu os suprimentos. Fonte: Associated Press

Forças especiais russas andaram quilômetros dentro de um gasoduto para atacar unidades ucranianas pela retaguarda na região russa de Kursk, segundo blogueiros de guerra russos e militares ucranianos. Moscou se movimenta para recapturar partes de sua província fronteiriça, que Kiev tomou em uma ofensiva realizada em agosto do ano passado.

De acordo com postagens no aplicativo de mensagens Telegram de um blogueiro pró-Kremlin nascido na Ucrânia, agentes russos caminharam cerca de 15 quilômetros dentro do gasoduto, que Moscou usava até recentemente para enviar gás para a Europa.

Soldados russos passaram vários dias no gasoduto antes de atacar unidades ucranianas pela retaguarda, perto da cidade de Sudzha, segundo o blogueiro Yuri Podolyaka.

A cidade russa próxima da fronteira com a Ucrânia tinha cerca de 5 mil moradores antes da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022.

Outro blogueiro de guerra, que usa o pseudônimo Two Majors, disse que uma batalha feroz estava em andamento em Sudzha, e que as forças russas conseguiram entrar na cidade por um gasoduto.

Canais russos no Telegram mostraram fotos que disseram ser de agentes das forças especiais, usando máscaras de gás e se movendo ao longo do que parecia ser o interior de um grande cano.

O Estado-Maior da Ucrânia confirmou na noite de sábado, 8, que "grupos de sabotagem e assalto" russos usaram o gasoduto em uma tentativa de ganhar uma posição fora de Sudzha. Em uma postagem no Telegram, o Estado-Maior disse que as tropas russas foram "detectadas em tempo hábil" e que a Ucrânia respondeu com foguetes e artilharia.

"Atualmente, forças especiais russas estão sendo detectadas, bloqueadas e destruídas. As perdas inimigas em Sudzha são muito altas", relatou o Estado-Maior. Fonte: Associated Press