Defesa entrega à PF celular do governador do DF Ibaneis Rocha

Política
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O governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), entregou o celular à Polícia Federal (PF) nesta segunda-feira, 23. A informação foi confirmada por seus advogados Alberto Toron e Cleber Lopes.

O aparelho deve ser periciado na investigação aberta pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para analisar se Ibaneis e outras autoridades do governo do DF foram omissas ou facilitaram os atos golpistas na Praça dos Três Poderes.

A perícia vai analisar o histórico de chamadas feitas e recebidas, inclusive por aplicativos, no período que antecedeu o 8 de janeiro.

A PF fez buscas no Palácio do Buriti, sede do governo, na casa e no escritório de advocacia de Ibaneis na sexta-feira. Como ele estava viajando no dia da operação, o celular não havia sido apreendido. A defesa informou que também compartilhou a senha do aparelho com os investigadores.

Ibaneis já prestou depoimento. Ele foi ouvido no último dia 13 e disse que não sabia do risco de protestos violentos em Brasília. A versão do governador é a de que o protocolo de ação dos policiais ficou a cargo dos órgãos de segurança do governo Distrito Federal e que, horas antes da invasão aos prédios dos Poderes, ele foi informado que a situação estava controlada.

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A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou nesta quarta-feira, 25, que o acordo de extração de minerais entre Estados Unidos e Ucrânia deve ser assinado até sexta-feira, 27. "O acordo de minerais será um grande passo para o acordo de paz na Ucrânia", disse em entrevista à Fox News.

"O presidente Donald Trump está disposto a receber Volodimir Zelenski na Casa Branca para assinar o termo, desde que o ucraniano também esteja disposto", acrescentou Leavitt.

Ela também confirmou a participação do bilionário Elon Musk na primeira reunião de gabinete do republicano, que acontece nesta quarta na Casa Branca. "Os secretários de Estado vão atualizar seus esforços de cortes de gastos hoje com o líder do Doge Departamento de Eficiência Governamental na reunião", afirmou. Segundo Leavitt, "todos estão muito empenhados em achar as fraudes financeiras de Joe Biden no governo dos Estados Unidos".

"A China será um país rico e muito poderoso em breve", afirmou o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio. Em entrevista à Fox News, ele destacou que os chineses representam os adversários mais "perigosos" para os EUA e alertou: "Não podemos viver em um mundo em que dependemos da China".

Rubio também reiterou o compromisso dos EUA com Taiwan, afirmando que o país não será "abandonado". Segundo ele, qualquer tentativa de golpe de Estado ou tomada de poder à força será acompanhada "de perto" por Washington.

Sobre imigração ilegal, o secretário de Estado afirmou que "muitos países latinos são rotas de imigração ilegal para os Estados Unidos, por isso queremos que os países controlem suas rotas de imigração interna em direção ao nosso país". Ele mencionou ter discutido o tema com líderes locais durante visitas recentes à América Latina.

Rubio ainda creditou a redução na entrada de imigrantes ilegais nos EUA ao governo de Donald Trump. "Os imigrantes ilegais estão chegando aqui e vendo que o Trump não é o Biden. Trump fala sério e é firme com imigração ilegal", declarou.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou que as negociações serão decisivas para avaliar se a Rússia realmente deseja encerrar o conflito na Ucrânia. "Se os russos propuserem medidas irrealistas, saberemos que eles não querem o fim da guerra", disse em entrevista à Fox News.

Rubio também confirmou que um acordo de exploração de minérios entre EUA e Ucrânia está próximo de ser fechado. "Esse acordo com os ucranianos é muito importante. O Scott Bessent secretário do Tesouro dos Estados Unidos está trabalhando nesse acordo", acrescentou. Ele ainda destacou a velocidade das negociações, mencionando a postura do presidente dos EUA: "Trump não é paciente. Ele quer tudo muito rápido."

Ainda sobre a guerra na Ucrânia, Rubio afirmou que os EUA não podem continuar "subsidiando" a defesa de países europeus. "Não podemos continuar financiando a defesa de países ricos da Europa. É o continente deles, eles precisam aumentar gastos com defesa", ressaltou. Ele também criticou a falta de investimento militar de alguns membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), afirmando que possuem exércitos "não capacitados" devido a anos sem recursos e treinamento adequados para situações de guerra.