Aziz diz que tomará 'providências' após PF abrir apuração de vazamentos da CPI

Política
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Após receber a notícia de que a Polícia Federal (PF) irá abrir um inquérito para apurar o vazamento de informações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, o presidente do colegiado, senador Omar Aziz (PSD-AM), reagiu afirmando que irá o colegiado irá "tomar providências". De acordo com Aziz, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), será comunicado pela CPI sobre o caso.

Aziz se disse surpreso com a investigação da PF, já que a CPI define o que é sigiloso ou não, e que mesmo antes da CPI ter acesso aos vídeos, eles já estavam sendo veiculados na imprensa "Já era de conhecimento da imprensa, e até então não houve nenhum iniciativa da Polícia Federal de tentar investigar quem estava vazando de dentro da Polícia Federal", disse.

Os depoimentos que teriam sido vazados faziam parte de duas investigações em andamento na PF, uma sobre suspeita de prevaricação do presidente Jair Bolsonaro e outra sobre a compra da vacina Covaxin. As duas investigações foram enviadas pela PF à CPI, após requerimento da comissão.

Aziz também reclamou dos constantes ataques que a CPI sofre e da estrutura que o colegiado recebe. "Está sendo difícil trabalhar, a colaboração é muito pequena. Não pense que essa CPI está funcionando aqui com estrutura, com uma série de coisas para o que ela está mostrando pro Brasil, ela está trabalhando com uma estrutura mínima, e uma quantidade muito grande de documentos pra gente analisar".

A notícia também foi criticada pelo vice-presidente do colegiado, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que criticou a PF. "A polícia federal manda para cá depoimentos incompletos, depoimentos com suspeita de edição", argumentou, reclamando também da demora da polícia de abrir inquérito sobre o caso da Precisa Medicamentos. Também estiveram nos alvos de reclamações do senador declarações do ministro da Defesa, Anderson Torres, contra os trabalhos da CPI.

O Senador Fabiano Contarato (Rede-ES) sugeriu então que a advocacia do Senado entrasse com um habeas corpus para trancar o inquérito da PF.

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O secretário de Estados dos EUA, Marco Rubio, disse nesta terça, 11, que a Ucrânia deu um passo positivo ao aceitar o cessar-fogo de 30 dias proposto pelos americanos e espera que os russos retribuam. "A bola agora está no campo da Rússia em relação à paz na Ucrânia".

Rubio declarou à jornalistas que o único jeito de sair da guerra é com uma negociação e que o cessar-fogo "é um início para as discussões de como acabar com a guerra de forma permanente".

Em coletivo junto ao secretário de Estado, o assessor de segurança nacional dos EUA, Mike Waltz, afirmou que irá falar com seu homólogo russo nos próximos dia.

Sobre prazos para assinatura de um acordo, Waltz e Rubio disseram que querem realizá-lo o mais cedo possível.

O Hamas anunciou nesta terça-feira, 11, o início das negociações com Israel e um representante dos Estados Unidos para a segunda fase de um cessar-fogo na Faixa de Gaza. "Esperamos que esta rodada traga avanços significativos para o início da próxima fase das negociações, pavimentando o caminho para o fim da agressão, a retirada da ocupação de Gaza e a conclusão de um acordo de troca de prisioneiros", afirmou o grupo.

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Em um comunicado, o movimento exigiu que a comunidade internacional, junto a organizações humanitárias e de direitos humanos, pressione Israel para interromper as "graves violações" que, segundo o Hamas, podem "ameaçar" a segurança e a estabilidade na região e no mundo.

O primeiro-ministro da província canadense de Ontário, Doug Ford, alertou nesta terça, 11, sobre uma possível "recessão Trump" e afirmou que não "hesitará" em interromper as exportações de energia elétrica para os Estados Unidos, caso o republicano continue a "prejudicar famílias canadenses".

Em entrevista à CNBC, Ford declarou: "Se entrarmos em uma recessão, ela será chamada de recessão Trump". Ao ser questionado sobre a possibilidade de paralisar as exportações de eletricidade, ele acrescentou: "Essa é a última coisa que eu quero fazer. Eu quero enviar mais eletricidade para os EUA, para nossos aliados mais próximos ou nossos melhores vizinhos do mundo. Quero enviar mais eletricidade."

No entanto, Ford destacou que a energia é uma "ferramenta em nosso arsenal" no contexto da guerra comercial promovida por Trump. "À medida que ele Trump continua prejudicando as famílias canadenses, as famílias de Ontário, eu não hesitarei em fazer isso. Essa é a última coisa que eu quero fazer", completou.

As declarações de Ford ocorreram após Trump anunciar uma tarifa adicional de 25% sobre o aço e alumínio canadenses, elevando a taxa para 50%, em resposta à sobretaxa de 25% imposta por Ontário sobre a eletricidade exportada para os EUA.