Aliados de Bolsonaro anunciam que vão à Justiça por liberdade de Zé Trovão

Política
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Aliados do presidente Jair Bolsonaro decidiram ir à Justiça para tentar garantir a liberdade de Marcos Antônio Pereira Gomes, o Zé Trovão, um dos líderes das manifestações em favor do presidente Jair Bolsonaro. O anúncio foi feito após reunião com Bolsonaro no Palácio do Planalto, onde o presidente recebeu caminhoneiros que organizam bloqueios nas estradas.

O deputado Vitor Hugo (PSL-GO) afirmou que apresentará o habeas corpus junto dos deputados Bibo Nunes (PSL-RS) e Carla Zambelli (PSL-SP). Considerado foragido da Justiça, Zé Trovão está no México. Num primeiro momento, afirmou que se entregaria às autoridades. Pouco depois, avisou que continuará em fuga e orientou bolsonaristas a "invadir Brasília".

O movimento de aliados do presidente acontece após Zé do Trovão ser contrariado pelo governo, depois de Bolsonaro pedir em áudio para que caminhoneiros parassem os bloqueios nas rodovias. Bolsonaristas não acreditaram na veracidade da gravação, que foi questionada pelo próprio Zé Trovão. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, precisou gravar um vídeo para confirmar que o pedido havia sido feito pelo presidente.

"Fruto da nossa conversa, e de tudo aquilo que a população brasileira sinalizou quando foi às ruas neste feriado de 7 de setembro, nossas lutas pelas liberdades individuais, em particular pela liberdade de ir e vir, de culto, de expressão, nós tomamos a decisão, vamos impetrar o HC para garantir a liberdade do Zé Trovão", disse Vitor Hugo.

O aliado de Bolsonaro classificou o movimento como um "gesto" e afirmou esperar que outros Poderes também façam o mesmo em "prol da pacificação". "É gesto que nós faremos, esperando que outros componentes da praça dos três poderes também façam gestos em prol da pacificação e da harmonia necessária entre os poderes. para que haja auto contenção dos poderes", disse o deputado.

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O Departamento do Tesouro americano confirmou nesta quarta-feira, 30, a assinatura de um acordo para estabelecer o Fundo de Investimento para a Reconstrução da Ucrânia.

"Esta parceria econômica posiciona nossos dois países para trabalhar em colaboração e investir juntos para garantir que nossos ativos, talentos e capacidades mútuos possam acelerar a recuperação econômica da Ucrânia", diz o comunicado do departamento americano.

"Como disse o Presidente, os Estados Unidos estão comprometidos em ajudar a facilitar o fim desta guerra cruel e sem sentido. Este acordo sinaliza claramente à Rússia que o Governo Trump está comprometido com um processo de paz centrado em uma Ucrânia livre, soberana e próspera a longo prazo", afirma o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, no comunicado.

"E para deixar claro, nenhum Estado ou pessoa que financiou ou forneceu a máquina de guerra russa poderá se beneficiar da reconstrução da Ucrânia", pontua Bessent.

O Tesouro disse que tanto os Estados Unidos quanto o governo da Ucrânia estão ansiosos para operacionalizar rapidamente a parceria econômica histórica para os povos ucraniano e americano.

O acordo concederá aos EUA acesso privilegiado a novos projetos de investimento para desenvolver os recursos naturais ucranianos, incluindo alumínio, grafite, petróleo e gás natural, segundo informou a Bloomberg.

Acordo ocorre após semanas de negociações e tensões entre Washington e Kiev. Em 28 de fevereiro, o presidente e vice-presidente dos EUA, Donald Trump e JD Vance, discutiram, publicamente e em tom muito duro, com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, em uma transmissão ao vivo do Salão Oval da Casa Branca. O encontro frustrou a expectativa de assinatura de um acordo na ocasião. Após a discussão, o presidente ucraniano deixou o local.

No último fim de semana, em encontro paralelo ao funeral do papa Francisco, em Roma, Trump e Zelensky tiveram uma reunião.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.