Rodrigo Pacheco: uso de instituição de Estado para perseguição política é gravíssimo

Política
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta sexta-feira, 20, que o "uso de uma instituição de Estado para esta finalidade de perseguição política é alvo gravíssimo que deve ser exemplarmente reprimido".

Pacheco comentou a operação da Polícia Federal contra integrantes da Agência Brasileira de Informação (Abin), que apura possível uso de um software de espionagem para monitorar jornalistas, políticos e advogados.

"Tive informações da operação apenas pela imprensa, não tenho mais nenhum elemento em relação a isso. Acho que o trabalho da Justiça deve ser um trabalho independente, igualmente o da polícia de investigação. Pelos indícios apresentados, do uso de uma instituição de Estado para esta finalidade de perseguição política, é algo gravíssimo que deve ser exemplarmente reprimido", disse Pacheco em entrevista coletiva à imprensa.

Segundo a PF, o sistema, adquirido durante o governo de Michel Temer, teria sido utilizado pela Abin para monitorar essas pessoas de forma ilegal. A operação da Polícia Federal foi deflagrada nesta sexta-feira. Os policiais cumprem 25 mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva em São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Goiás e Distrito Federal.

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O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, convocou eleições para 3 de maio em um cenário de recuperação econômica e crescente incerteza em torno das perspectivas globais.

As pesquisas mostram que a eleição terá uma disputa acirrada, com o governo trabalhista esperando que o anúncio de mais cortes de imposto de renda no orçamento para 2025-2026 ajude a garantir um segundo mandato.

Questões globais e liderança devem emergir durante toda a campanha, com a Casa Branca de Trump já mirando a Austrália com tarifas de aço e alumínio.

O governo trabalhista vai às urnas com apenas uma pequena maioria na Câmara dos Representantes.

Albanese disse a repórteres, em Canberra, que pretende fazer campanha com base no histórico da melhora da economia e do custo de vida mais brando.

"O que eu quero é uma campanha sobre substância política e sobre esperança e otimismo para o nosso país", disse.

"Estou otimista sobre a Austrália", acrescentou. "Essa é uma das grandes distinções nesta campanha."

O Partido Trabalhista apontará para a queda das taxas de juros, crescimento salarial mais forte e inflação controlada durante a campanha de cinco semanas.

"A Austrália está virando a esquina", disse Albanese.

O secretário de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, Robert F. Kennedy Jr., disse que reduziria significativamente o tamanho do departamento que dirige, reformulando as agências de saúde do país e fechando escritórios regionais. Kennedy Jr. declarou nesta quinta-feira, 27, que a agência cortaria 10.000 funcionários em tempo integral espalhados por agências encarregadas de responder a surtos de doenças, aprovar novos medicamentos, fornecer seguro para os norte-americanos mais pobres e muito mais.

Os cortes se somam aos cerca de 10.000 funcionários que optaram por deixar o departamento por meio de ofertas de demissão voluntária desde que o presidente Donald Trump assumiu o cargo.

"Vamos eliminar toda uma sopa de letrinhas de departamentos e agências, preservando sua função principal", disse Kennedy Jr. em um vídeo publicado no X. Fonte: Dow Jones Newswires.

O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, afirmou nesta quinta-feira, 27, que a "antiga relação que tínhamos com os Estados Unidos, baseada na integração de nossas economias e na estreita cooperação em segurança e assuntos militares, chegou ao fim". Durante coletiva de imprensa, ele afirmou que os norte-americanos "claramente" deixaram de ser parceiros confiáveis após as tarifas "injustificadas" impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

"Nossa resposta às tarifas é lutar com retaliações. Vamos impor medidas de grande impacto aos EUA e de baixo impacto ao Canadá. Não existe uma bala de prata para as tarifas e, não vou mentir, o caminho será longo", declarou Carney.

O premiê disse que deve se reunir na sexta-feira com ministros de seu gabinete para definir uma resposta conjunta às tarifas recíprocas a serem impostas pelos EUA em 2 de abril. "Nada está fora da mesa."

Carney também revelou que Trump entrou em contato com o governo canadense na quarta-feira à noite para agendar uma ligação telefônica e que deve falar com o republicano "dentro de um ou dois dias".

Segundo ele, as negociações tarifárias com os norte-americanos podem levar a uma restauração parcial da confiança entre os dois países. "Chegará o momento de uma ampla renegociação dos acordos comerciais e de segurança com os EUA", afirmou.

A retaliação canadense às tarifas de Trump será anunciada na próxima semana, com base nas ações do governo americano em 2 de abril. Carney prometeu responder "a cada tarifa que os EUA aplicarem sobre nós" e mencionou a possibilidade de que alguns ministros viajem a Washington nos próximos dias para novas discussões sobre o tema.

Além disso, o primeiro-ministro destacou a necessidade de reduzir "drasticamente" a dependência do Canadá em relação aos EUA. "Vamos fortalecer o setor automotivo do Canadá, por exemplo, e faremos o mesmo com outros setores. Queremos construir uma indústria automobilística forte no nosso país e podemos sustentá-la mesmo com as tarifas americanas", declarou.

E acrescentou: "Vamos construir um futuro independente para o Canadá."