Lula volta de férias de 10 dias no Rio e ainda não tem agenda oficial

Política
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva retornou a Brasília nesta quinta-feira, 4, após descansar por 10 dias em recesso de fim de ano no litoral do Rio de Janeiro. Segundo a Presidência, Lula ainda não tem agenda oficial para essa semana, mas há a possibilidade de que tenha compromissos na sexta-feira, 5. A natureza da agenda, entretanto, não foi informada.

O retorno a Brasília era para ter ocorrido nesta quarta-feira, 3, portanto, o presidente estendeu as férias em um dia. Acompanhado da primeira-dama Janja da Silva, Lula passou o réveillon na praia privativa de Restinga de Marambaia, no litoral fluminense.

No dia previsto para o retorno, Lula visitou o Quilombo de Marambaia, para, segundo ele, aprender e conversar com a população quilombola sobre melhorias na região.

Em vídeo publicado nas redes sociais, o presidente disse que apenas com o conhecimento sobre a exploração a populações indígenas e negras será possível construir um País "mais digno para o povo".

Os compromissos de Lula nesse início do segundo ano de mandado envolvem mudanças a serem feitas no primeiro escalão do governo, principalmente com a ida de Flávio Dino, atual ministro da Justiça e Segurança Pública, ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Na próxima segunda-feira, 8, Lula será um dos anfitriões, junto com o Congresso e STF, do ato que marca um ano dos atos de 8 de janeiro.

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O presidente da China, Xi Jinping, defendeu o fortalecimento de políticas para promover o desenvolvimento de tecnologias de inteligência artificial (IA) para ampliar a independência do país no setor de maneira "benéfica, segura e justa". O comentário foi realizado em uma reunião do Politburo na tarde de sexta-feira, 25, segundo comunicado divulgado nesta terça-feira, 29.

O encontro discutiu medidas focadas no desenvolvimento e na regulação de IA.

Em seu discurso, Xi pediu que as autoridades concentrem esforços coordenados para avançar na construção de infraestrutura computacional, promovam o compartilhamento de recursos de dados, façam a integração de políticas sobre direito de propriedade intelectual, encontrem novos talentos na área, entre outros.

O presidente chinês também defendeu o uso de incentivos fiscais e melhor nivelamento financeiro para o campo de ciência e tecnologia.

Representantes da diplomacia dos países do Brics participam na manhã desta terça-feira, 29, da última plenária da reunião de chanceleres do grupo, no Palácio do Itamaraty, na região central do Rio de Janeiro. Os ministros devem divulgar em seguida um comunicado conjunto, que subsidiará a Declaração Final da Cúpula de Líderes do grupo, marcada para julho, também na capital fluminense.

A reunião é a primeira agenda oficial de ministros das Relações Exteriores do Brics após a expansão do grupo, que atualmente inclui 11 países-membros e nove países parceiros.

A sessão desta manhã trata de discussões sobre "O papel do Sul global no reforço do multilateralismo".

Os trabalhos, coordenados pelo embaixador Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores do Brasil, têm a participação do embaixador da Índia Dammu Ravi e dos ministros de relações internacionais de outros países fundadores do grupo - Wang Yi (China), Sergey Lavrov (Rússia) e Ronald Lamola (África do Sul).

Também participam autoridades de relações exteriores de outros países: Reem Al-Hashimy (Emirados Árabes Unidos), Waleed Al-Khuraiji (Arábia Saudita), Gedion Timothewos (Etiópia), Tri Tharyat (Indonésia), Seyed Rasoul Mohajer (Irã), Ragui El Etreby (Egito), Sergey Lukashevich (Belarus), Celinda Sosa Lunda (Bolívia), Akan Rakhmetullin (Cazaquistão); Bruno Eduardo Rodríguez Parrilla (Cuba); Dato' Seri Utama Haji Mohamad bin Hasan (Malásia); Yusuf Maitama Tuggar (Nigéria); Maris Sangiampongsa (Tailândia); Odongo Jeje Abubakhar (Uganda) e Furkat Sidikov (Usbequistão).

Às 14 horas, Vieira deve dar uma declaração à imprensa.

A companhia elétrica portuguesa EDP afirma que o fornecimento de eletricidade foi totalmente restabelecido nas redes de distribuição do país após um apagão que afetou Espanha e Portugal na segunda-feira, 28, segundo o CEO Miguel Stilwell dAndrade em comentários enviados por e-mail.

Ele afirma que a pane no sistema energético ibérico foi sem precedentes. "As usinas da EDP responderam de forma eficaz aos pedidos da REN e da REE, operadoras dos sistemas elétricos dos dois países, entrando rapidamente em operação para apoiar o equilíbrio da rede. Simultaneamente, a empresa garantiu a plena disponibilidade de sua infraestrutura, contribuindo com a flexibilidade necessária para estabilizar o sistema", disse Stilwell dAndrade. Fonte: Dow Jones Newswires.